quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 19


SE FOSSE UM HOMEM DE BEM TERIA MORRIDO
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FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 22. p. 121-22.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Imortalidade; mens. 12. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: 1978. p. 57-60.

2. _. Morrer; mens. 07. In:_. Estudos Espíritas. Pelo espírito Joanna de Angelis, 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. p. 63-8.

LER TODO O ITEM 22

1. Por que blasfemamos quando, diante de alguém tido como mau, que escapa da morte, costumamos dizer: “Se fosse um homem de bem teria morrido”?

A reencarnação é oportunidade educativa dada a espíritos que faliram em suas missões normais. Por isso, não nos compete julgar a conveniência ou não da morte de alguém, pois é Deus quem determina esse momento.

Deus dá a um homem de bem, como prêmio de seu mérito, a graça de ter tão curta quanto possível sua provação.


2. Por que não devemos desejar, diante da morte de um homem de bem, em seu lugar, fosse um mau homem?
Porque aquele que parte já concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua.

Deus é justo e não permitiria que ao mau homem faltasse tempo para concluir sua tarefa.

3. Seria justo permitir que o homem de bem permanecesse preso à Gleba Terrestre?
Não seria justo. Ele seria como um prisioneiro que, após cumprir a sentença contra ele pronunciada, continuasse no cárcere. Deus, em sua sabedoria e justiça, recompensa quem merece; logo, quando cumprimos nossa missão, somos libertados.

Prestigiamos a sabedoria das Leis de Deus, obedecendo-as.

4. Em que consiste a verdadeira liberdade para o espírito?
Consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo. Enquanto se encontra na Terra, está em cativeiro.

O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que, temporariamente, cobre o espírito, prendendo-o ao Orbe Terrestre, do qual se sente feliz em libertar-se.

5. A vida física é destituída de valor?
Não. Seu valor é reeducativo. Deus, em sua infinita perfeição, não iria determinar que reencarnássemos para, apenas, desfrutar dos prazeres materiais.

A vida física, quando vivida segundo os padrões éticos do Evangelho de Jesus, é abençoada oportunidade de progresso para o espírito.

6. O que devemos fazer para diminuir a importância que damos à vida material?
Buscar valores que nos despertem para as realidades espirituais, cultivar pensamentos elevados e procurar viver de acordo com o Evangelho.

A existência espiritual é a única verdadeira.

7. Isso não nos levaria a um alheamento ao meio em que vivemos?
Compete-nos manter o equilíbrio: viver no mundo sem nos acumpliciar com seus vícios e procurar as realidades espirituais sem fugir às responsabilidades com a vida material.

A grande virtude não consiste em repelir os prazeres que a nossa condição humana nos permite. Basta que dosemos nossas ações, com base no discernimento, e tudo façamos nos reportando ao Criador.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 21


A DESGRAÇA REAL

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 24. p. 123-4.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Diante deles; mens. 18. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 81-2.

2. XAVIER, Francisco C. Evolução/Dor. In:_. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 11ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. Questão 240. p. 144-5.

3. _. Tua mensagem. In:_. Estude e Viva. Pelos espíritos: Emmanuel e André Luiz. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. p. 28-9.

LER TODO O ITEM 24

1. Onde está a verdadeira desgraça?
Está nas conseqüências desastrosas de nossos maus procedimentos.

Um fato que acarreta conseqüências funestas é mais desgraçado do que um que, a princípio, causa viva contrariedade, mas que acaba produzindo o bem.


2. As nossas frustrações e carências físicas não são suficientes motivos de sofrimento?
Sim, no entanto, piores sãos as conseqüências dos nossos procedimentos contrários ao Evangelho, fora da caridade.

Nossos maus procedimentos de hoje prenunciam o decorrente e inevitável sofrimento de amanhã.

3. Como estabelecer o que é ditoso ou inditoso para o homem?
Para isso, precisamos nos transportar para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir.

Tudo o que se chama infelicidade, segundo o ponto de vista humano, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

4. Os valores do mundo estão, assim, invertidos?
De uma maneira geral, sim. Entretanto, não estamos no mundo apenas para gozar os prazeres materiais, mas para aprender a fraternidade de que o Evangelho nos fala.

Essa inversão decorre da nossa ignorância quanto à verdadeira finalidade da vinda do homem a Terra.

5. O que é infelicidade?
É a alegria malsã, o prazer desequilibrado, a vã agitação, a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.

A infelicidade é o esquecimento da nossa destinação transcendente pelo prazer de fruir gozos perniciosos.

6. É certo usufruir das alegrias sadias do mundo?
Sim, desde que não nos percamos nessas alegrias, pois a finalidade maior da vida é o nosso aprimoramento espiritual, à luz do Evangelho.

O espiritismo nos esclarece a verdade e o erro, tão desfigurados pela nossa cegueira.

7. Como encarar a satisfação das necessidades materiais?
Como meio e não como fim. Devemos considerar as carências dos outros e buscar repartir o que temos. Moderação acima de tudo.

Aquele que tem fé no futuro, não se importa de deixar sua fortuna e seu manto de carne, contanto que sua alma entre, radiosa, no reino celeste.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 22


A MELANCOLIA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 25. p. 125.

FONTES COMPLEMENTARES

1. SOLER, Amália Domingos. Tristeza. In:_. Reencarnação e Vida. Ed. Araras: Instituto de Difusão Espírita. 1985. p. 220-3.

2. XAVIER, Francisco C. & WIEIRA, Waldo. Resignação e resistência. In:_. Estude e Viva. Pelos espíritos: Emmanuel e André Luiz. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. p. 190-1.

LER TODO O ITEM 25

1. Porque, às vezes, sem motivo aparente, uma vaga tristeza se apodera de nossos corações?
Porque o nosso espírito, preso ao corpo, que lhe serve de prisão, em vão tenta sair dele. Como não consegue, e o corpo sofre a influência disso, cai no desânimo, na tristeza.

Não devemos deixar que a tristeza nos vença, pois a felicidade almejada virá com o nosso esforço no cumprimento da missão que nos foi confiada.

2. A melancolia é causada pela vida física?
A vida física é um fator. A verdadeira causa é a do espírito e se passa no plano espiritual. No entanto, nossos desequilíbrios nos impõem estágios físicos de correção.

Tanto aqui como após a morte do corpo. Deus reserva estâncias de felicidade aos que cumprem suas missões.

3. Onde o homem deve buscar uma vida melhor?
Na prática dos ensinamentos de Jesus, aguardando pacientemente o anjo da libertação, para nos ajudar a romper os liames que mantém cativo o espírito. Uma vida melhor certamente virá, mas não neste mundo e sim na vida espiritual.

Uma vida melhor virá com o esforço por cumprir nossa missão terrena.

4. Devemos aceitar passivamente os sofrimentos?
Não. Devemos ser resignados. Porém, nossa ação em benefício do próximo antecipa o fim do sofrimento.

A resignação é um fator importante para vencer os sofrimentos.

5. Todos temos, assim, uma missão na Terra?
Sim. Deus não nos colocaria no mundo sem razões elevadas de progresso. A família, o trabalho profissional, o relacionamento com o próximo, nos suscitam obrigações que nos conduzirão à perfeição, se bem cumpridas.

Não estamos no mundo só para os prazeres materiais; estamos aqui para nos reeducar e, consequentemente, nos elevar espiritualmente.

6. O que devemos fazer quando a melancolia tomar conta de nossos corações?
Devemos resistir com energia, desempenhando a nossa missão, quer dedicando-nos à nossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus nos confiou.

Devemos ser fortes e corajosos quando sobre nós desabarem as inquietações e tribulações de nossas provações.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 25


SERÁ LÍCITO ABREVIAR A VIDA DE UM DOENTE QUE SOFRA SEM ESPERANÇA DE CURA?

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 28. p. 129-30.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. & PIRES, José H. Eutanásia e vida. Mens. 20. In:_. Diálogo dos Vivos. Por vários espíritos. 2ª. Ed. São Bernardo do campo: GEEM, 1976. p. 122-3.

2. Op. cit. Piedade assassina; mens. 20. p. 124-5.

3. XAVIER, Francisco C. Ciências aplicadas. In:_. O Consolador. Pelo espírito Emmanuel. 9ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982, cap. V, questão 106. p. 70-1.

LER A QUESTÃO DO ITEM 28 E TODA A EXPLICAÇÃO

SUBSEQÜENTE


1. A duração de nossa vida é determinada por quem?
Por Deus, a quem – e somente a Ele – compete tirá-la.

A vida nos foi outorgada por Deus; abreviá-la por nossa iniciativa é interferir nos desígnios da providência e angariar provas para o futuro.

2. A eutanásia consiste em abreviar, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo, incurável. Não seria essa prática um bem, uma vez que a intenção é impedir que o doente sofra?
Não. Primeiro, porque não nos compete tirar a vida de quem quer que seja; segundo, porque desconhecemos e não podemos pré-julgar os desígnios de Deus; terceiro, porque a morte física não determina o fim do sofrimento.

“O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.” (Emmanuel / O Consolador – questão 106)

3. Devemos abreviar a vida dos portadores de doenças que, segundo a ciência, não tem cura?
Em se tratando de moléstia, nunca podemos afirmá-la incurável, porquanto a todo instante novas descobertas científicas surgem, consoante a permissão do Pai. Assim sendo, com podemos ter certeza que algo incurável hoje, não possa ser curável, amanhã?

“A ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?”

4. O sofrimento prolongado traz algum benefício para o espírito?
Sim. Nada ocorre sem e a permissão de Deus, e sem que tenha uma finalidade útil. O sofrimento constitui corretivo indispensável para o espírito que errou, e se prolonga de acordo com a necessidade deste. Impedir-lhe que sofra é tirar-lhe a oportunidade de se regenerar perante o Pai.

“A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.” (Emmanuel / O Consolador – questão 106.

5. Que finalidade teria uma vida vegetativa?
Enquanto existe a vida física, o espírito está ligado ao corpo. Estando o espírito sempre ativo, o corpo moribundo pode propiciar-lhe reflexões de valor inestimável, que o auxiliarão na retomada do caminho do bem, se porventura dele se desviou.

“(...) os desígnios divinos são insondáveis e a ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentais das necessidades do Espírito.” (Emmanuel / O Consolador – questão 106.

6. É válido, portanto, sempre prolongar a vida de um doente desenganado?
Sim. É este um dever da mais legítima caridade; é permitir que a provação para o espírito se cumpra até o momento designado por Deus.

“Existe a possibilidade (...) de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância.”

7. Muitas vezes, os que desejam abreviar o sofrimento do próximo através da morte, aparentemente agem com bons propósitos. O que pensar a respeito?
Não obstante as boas intenções com que possam estar agindo, são materialistas que só enxergam o corpo. Não compreendendo a existência do espírito, acabam incorrendo em grave erro. Isso quando os bons propósitos não são apenas aparentes, tornando o erro mais grave ainda.

“Mas se partirmos da premissa de que a morte é apenas o fim de uma existência, nossa piedade será assassina.” (Irmão Saulo / Diálogo dos Vivos – mensagem no. 20).

LANÇAMENTO DO LIVRO DE CÉLIA XAVIER DE CAMARGO



Na juventude, Paulo é vítima de abusos sexuais. Insinuante, um padre convida-o para ser coroinha. Seduzido pela oportunidade de destacar-se, Paulo aceita o convite. Nem ele nem seus pais - assíduos freqüentadores da igreja - imaginavam as perversas intenções do sacerdote.
Anos depois - do outro lado da vida, junto de espíritos benfeitores - Paulo colabora em favor de vítimas da violência, cujas histórias narra neste livro: são relatos emocionantes, repletos de revelações e ensinamentos. Certo dia, empenhado em ajudar, Paulo surpreende-se diante do mesmo padre que o atacou. À partir desse instante, emoções perturbadoras e incontroláveis afloram do seu passado, recordando-o de que precisa perdoar para se libertar do mal.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 28


O QUE SE DEVE ENTENDER POR POBRES DE ESPÍRITO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VII, itens 1 e 2 p. 139-41.

FONTES COMPLEMENTARES

1. CALLIGARIS, Rodolfo. Bem-aventurados os pobres de espírito... In:_. O Sermão da Montanha. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. Pág. 9-11.

2. ROUSTANG, J. B. Sermão do monte. In:_. Os quatro Evangelhos. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. VI. Item 70 p. 404-7.

3. XAVIER, Francisco C & VIEIRA, Waldo. Necessitados difíceis. Mens. 36. IN:_. Opinião Espírita. Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. 5ª. Ed. Uberaba: FEB, 1982. p. 123-5.

1. O que se deve entender por “pobres de espírito”?
São aqueles que, aspirando à perfeição e comparando o pequenino grau de adiantamento a que chegaram com o ideal a ser atingido, reconhecem o quanto ainda são carentes de progresso espiritual.

Os pobres de espírito não são os fracos de inteligência, mas os humildes.

2. E por “reino dos céus”, o que devemos entender?
É um estado de felicidade plena, de doce paz e deleitosa alegria espiritual.

O reino dos Deus não é necessariamente um lugar especial, mas principalmente, um estado de espírito.

3. Porque são “bem-aventurados” os pobres de espírito?
Porque a noção que têm de suas fraquezas e mazelas os faz lutar por aquilo que lhes falta, e esse redobrar de esforços leva-os realmente a conseguir maior progresso espiritual.

Não tendo o orgulho a turvar-lhes a visão, percebem melhor suas carências e possibilidades.

4. Por que os homens orgulhosos e vaidosos de sua inteligência não conseguem se elevar até Deus?
Porque, em função do alto conceito que fazem de si próprios, consideram as coisas divinas indignas de lhes merecer atenção.

Os orgulhosos tomam a inteligência que possuem como medida da inteligência universal.

5. Por que o homem de saber se recusa a admitir o mundo invisível?
Porque o seu orgulho não o deixa reconhecer a existência de algo que esteja acima do seu entendimento.

O homem de saber se recusa a aceitar o mundo invisível e uma potência extra-humana. É no mundo invisível que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram.

6. Serão a ignorância e a baixa condição de vida material que nos conduzem ao reino dos céus?
Não necessariamente, pois o que na verdade nos conduz a ele é a simplicidade de coração e a humildade de espírito. A ignorância e a baixa condição de vida material não excluem a vaidade e o orgulho.

Jesus pôs a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus a criatura, e o orgulho entre os vícios que Dele a afastam.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 29


AQUELE QUE SE ELEVA SERÁ REBAIXADO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VII, itens 3 e 4 p. 141-2.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C & VIEIRA, Waldo. O Primeiro; mens. 64. In:_. O Espírito da Verdade. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. P. 151-2.

2. XAVIER, Francisco C. Pedir. Mens. 65. In:_. Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo espírito Emmanuel. 10ª. Ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983. p. 145-6.

3. _. Ninguém é inútil; mens. 16. In:_. Livro da Esperança. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 6ª. Ed. Uberaba: CEC, 1982. p. 63-5.

4. _. Antes de servir; mens. 4. In:_. Pão Nosso. Ditado pelo espírito Emmanuel. 9ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. p. 19-20.

5. Op. cit., Convite ao bem; mens. 39. p. 89-90.

6. Op. cit,. Boas maneiras; mens 43 p. 97-8.

1. Por que é necessário tornar-se igual a uma criança para se entrar no Reino dos Céus?
Porque a criança simboliza a simplicidade e a pureza de coração, não tendo pretensões de superioridade ou infalibilidade; assemelhando-nos a ela, com essas características, alcançaremos o reino dos céus.

Não é ser criança, mas semelhantes à mesma.

2. “Receber uma criança como Jesus o fez”, o que significa?
É a valorização da humildade e o cultivo da simplicidade. A criança é o modelo que Jesus nos apresenta para conquistar as virtudes tão necessárias a nossa elevação espiritual.

Todo aquele que se humilha e se torna pequeno como uma criança será o maior nos reino dos céus.

3. Por que Jesus não atendeu o pedido daquela mãe?
Porque seus filhos, embora decididos a enfrentar os dissabores da evolução consciente, tinham muitos débitos ainda a resgatar e a nossa salvação não acontece por milagre ou concessão de privilégios, e sim por merecimento.

Para nos tornarmos verdadeiramente grandes devemos servir ao próximo sem cobrança, pois isso é uma forma de humildade.

4. Que lição nos ensina Jesus nesta passagem?
De humildade, pois só nos despojando de todos os sentimentos mesquinhos e maldosos é que conseguiremos ser o maior no reino dos céus.

Não se vai a Deus senão pelo nosso próximo. Servir ao próximo é servir a Deus, tornando-se grande a Seus olhos.


5. Por que Jesus nos aconselha a ocupar os últimos lugares?
Porque, quando pretendemos os primeiros lugares, manifestamos nossos sentimentos presunçosos de superioridade, sentimentos estes contrários à pratica da humildade.

A verdadeira grandeza se afirma pela humildade.

6. Qual a vantagem de ser humilde?
A humildade cativa as atenções dos que nos rodeiam, deixando em torno dos que a praticam um halo de respeito e admiração.

O nosso gesto humilde, buscando o último lugar, nos eleva ainda mais.

6. Qual o sentido da expressão “Aquele que se eleva será rebaixado”?
Os que se elevam pela fortuna, títulos e glórias, morrendo, chegam ao outro mundo desprovidos de tudo, conservando apenas o orgulho que torna sua posição ainda mais humilhante.

Aquele que se humilha será exaltado e aquele que se eleva será rebaixado.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 30


O ORGULHO E A HUMILDADE

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VII, itens 11. p. 145-9.

FONTES COMPLEMENTARES

1. DENIS, Leon. Orgulho, riqueza e pobreza. In:_. Depois da Morte. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. Parte 5ª, cap. XLV, p. 262-8.

2. FRANCO, Divaldo P. Humildade Real; mens. 22. In:_. Luz Viva. Ditado pelos espíritos Joanna de Angelis e Marco Prisco. 2ª. Ed. Salvador: Liv. Espírita “Alvorada”, p. 134-4.

3. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. O Filho do Orgulho; mens. 36. In:_. O Espírito da Verdade. Ditado pelo espírito Cairbar Schutel. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 89-91.

4. XAVIER, Francisco C. Em torno da Humildade. In:_. Encontro Marcado. Ditado pelo espírito Emmanuel. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. p. 148.

5. VINÍCIUS. Bem Aventurados os humildes de espírito. In:_. Na Seara do Mestre. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979. p. 62-71.

LER I ITEM 11

1. Como podemos definir a humildade?
É a virtude que nivela todos os homens, eliminando a falsa idéia de superioridade de uns frente aos outros, propiciando o progresso espiritual que os aproxima de Deus.

“A humildade é uma virtude bem esquecida entre vós.”

2. Podemos ser caridosos com o próximo , sem a humildade?
Não, pois esse sentimento nos diz que somos todos irmãos e que devemos nos ajudar uns aos outros; assim, nos conduziremos ao bem.

Sem a humildade, nos cobrimos de virtudes que não temos. É como se usássemos um vestuário para cobrir uma deformidade do corpo.

3. É possível sermos humildes, sendo orgulhosos?
Não. A humildade nos eleva moralmente, possibilitando-nos um progresso mais rápido, enquanto o orgulho representa um grande obstáculo a essa caminhada.

“O orgulho é o terrível adversário da humildade”.

4. Pode haver humildade na riqueza?
Sim. A riqueza, por si só, não é um mal. Torna-se boa ou ruim conforme a utilidade que lhe damos. O importante é que não inspire orgulho e nem cause obstáculo ao desenvolvimento moral.

Sim. A riqueza nos leva à tentação e à fascinação, mas, quando orientada pela humildade e regulada com critério e moderação, torna-se origem de um grande bem.

5. Quais as conseqüências do orgulho?
Transtornos na vida social, rivalidade das classes e dos povos, intrigas, ódios, guerras, etc. É imperfeição que bloqueia o progresso do espírito e o leva a assumir débitos, cujo resgate é doloroso e transcende à encarnação presente.

O orgulho tem coberto de sangue e ruínas este mundo, e é ainda ele que origina os nossos padecimentos de além-túmulo.

6. Por que existe o orgulho?
Ele existe em decorrência da ignorância dos reais valores da vida, que leva o homem a pensar egoisticamente na sua realização pessoal e a tratar com desprezo os seus semelhantes.

De todos os males, o orgulho é o mais terrível, pois deixa em sua passagem o germe de quase todos os vícios. A inteligência, desprovida do suporte moral do Evangelho, gera sentimento presunçoso de superioridade, levando, consequentemente, à insubmissão a Deus.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 31


O ORGULHO E A HUMILDADE (texto 2)

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VII, itens 12 p. 149-51..

FONTES COMPLEMENTARES

1. DENIS, Leon. Orgulho, riqueza e pobreza. In:_. Depois da Morte. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. Parte 5ª, cap. XLV, p. 262-8.

2. SOLER, Amália Domingos. O orgulho também é um erro. In:_. Reencarnação e Vida. 7ª. Ed. São Paulo: IDE, 1985. p. 38-45.

3. XAVIER, Francisco C. Supercultura. Mens. 17. In:_. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 7ª. Ed. Uberaba: CEC, 1984. p. 67-8.

LER I ITEM 12

1. Como combater o orgulho?
Estudando com humildade o Evangelho de Jesus e procurando vivenciar os ensinamentos nele contidos.

A humildade é o antídoto do orgulho.

2. Quais os vícios causados pelo orgulho?
Paixão pelos bens materiais, inveja, ciúme, egoísmo etc.

Quando os vícios do orgulho, se instalam no coração do homem, a vida torna-se um constante tormento.


3. O que acontece quando o orgulho chega ao extremo?
Tem-se o indício de uma queda próxima, pois Deus pune sempre os soberbos.

Quanto maior é a subida de um orgulhoso, mais terrível é a sua queda.

4. O orgulho deixará, um dia , de ser um mal na sociedade?
Sim. Aos que não atenderem aos apelos fraternos do Evangelho, a justiça divina reserva processos dolorosos de correção, mediante reencarnação adequada.

“Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes, consente que eles subam, é para lhes dar tempo à reflexão e a que se emendem.”.

5. Que devemos fazer para obter graça diante de Deus?
Devemos ser humildes e caridosos para o com próximo.

O mais humilde entre os pequenos deste mundo será o maior na eternidade.

6. As posições sociais de destaque são condenáveis?
Não. Elas são naturais na sociedade em que vivemos e oferecem ocasião para que superiores e subalternos guardem relacionamento fraterno e mantenham respeito recíproco. O que é condenável são os abusos daqueles que ocupam tais posições.

Todas as distinções sociais, os títulos e as vantagens da fortuna, medem-se pelo seu justo valor. Mas todos são iguais diante do perigo do sofrimento e da morte.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 32


MISSÃO DO HOMEM INTELIGENTE NA TERRA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VII, item 13 p. 151-2.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Aprendizado. In:_. O Consolador. Ditado pelo espírito Emmanuel. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1976. 2ª. Parte, CAp. I, pergs. 117 a 126. p. 78-81.

2. Op. Cit. Intelectualismo. Cap. III, perg. 204 a 206. p. 122-4.

3. KARDEC, Allan. Idiotismo e Loucura. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 66ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. Parte 2ª. Cap. VII, perg. 371 a 378. p. 207-9.

LER I ITEM 13

1. Por que não deve o homem se envaidecer do seu cabedal de conhecimentos?
Porque esses conhecimentos têm limites muito estreitos no mundo em que habitamos. Assim sendo, ele deve ter a humildade para reconhecer que não sabe tudo e que lhe resta muito a aprimorar e a desenvolver. Para isso ele se encontra na Terra.

Em vez de se envaidecer, o homem deve utilizar o saber que já possui para ajudar aqueles menos aquinhoados em termos de inteligência.

2. É possível ao homem saber tudo?
Não. O conhecimento lhe é facultado, paulatinamente, por Deus, de acordo com o esforço dispendido e o merecimento alcançado no decorrer de suas várias encarnações.

“Os valores intelectivos representam a soma de muitas experiências em várias vidas do espírito no plano material.” (Emmanuel / O Consolador – questão no. 117).

3. Por que Deus nos permite desenvolver a inteligência?
Para que possamos evoluir e utiliza-la a serviço do bem, buscando desenvolver as inteligências retardatárias, através do relacionamento fraterno que deve existir entre as criaturas.

Há espíritos que reencarnam com a incumbência de desenvolver boas tarefas da inteligência em proveito real da coletividade.

4. Como desenvolver a inteligência?
Pelo estudo (lendo, ouvindo, conversando, etc.) e pelo trabalho edificante em benefício de todos.
A fórmula mais elevada e mais bela para desenvolver a inteligência é a do esforço próprio, dentro da humildade e do amor.

“Os livros ensinam, mas só o esforço próprio aperfeiçoa a alma para a grande e abençoada compreensão.” (Emmanuel/ O Consolador – questão no. 213.)

5. Uma inteligência desenvolvida é sinônimo de espírito evoluído?
Não necessariamente. O que caracteriza um espírito evoluído é o seu progresso intelectual e moral. Mas pode ocorrer que uma inteligência humana bem desenvolvida intelectualmente não esteja acompanhada do desenvolvimento espiritual (moral).

O grande erro das criaturas humanas foi valorizar exageradamente a inteligência, desprezando os valores legítimos do coração, nos caminhos da vida. (Emmanuel/O Consolador – questão no. 120).

6. Como explicar o retardamento mental que se verifica em algumas pessoas?
É uma expiação dolorosa, decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades, no passado. É um estacionamento temporário por que passa o espírito, com a finalidade de corrigir-se.

Os idiotas e os cretinos podem ocultar espíritos de grandes gênios que, entrando, têm muito a expiar.

7. É a inteligência um instrumento de progresso?
Sim. Um poderoso instrumento, quando utilizada com bons sentimentos e voltada à causa do bem. Quando, porém, mal empregada, acarreta sofrimento aos atingidos, assumindo graves débitos os seus causadores.

Grandes assassinos e criminosos são, muitas vezes, dotados de muita inteligência.

8. Conta o homem com a ajuda do plano espiritual para o desenvolvimento de sua inteligência, quando encarnado?
Certamente que sim. Muitos são os espíritos que aqui vêm com a missão de esclarecer os homens, objetivando auxilia-los no seu aperfeiçoamento. É necessário, porém, que estes saibam ouví-los.

“Se todos os homens que a possuíssem, dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria para os espíritos, a tarefa de fazer que a humanidade avance.”