domingo, 31 de agosto de 2014
ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES
PERDOA E SERVE
Cap. VIII – Item 13
Tiveste hoje motivo de reclamar.
No entanto, perdoa e serve sempre.
Medita e perceberás o problema dos outros.
Alguém levantou a voz, procurando ferir-te...
Mas não lhe viste as marcas da enfermidade com que talvez amanhã se recolha à sombra do hospício.
Esse passou renteando contigo, fingindo não te ver...
Pensa, contudo, que, dentro de breves dias, possivelmente buscará, em vão, esconder os sulcos da próprias chagas.
Aquele te furtou, roubando a si mesmo.
Aquele outro julga enganar-te, quando ilude a si próprio.
E há quem se suponha colocado tão alto que não teme oprimir-te, para cair, em breve tempo, sob o golpe da morte.
Perdoa a tudo e a todos, infatigavelmente, porque os ofensores de qualquer condição carregam consigo o remorso, como espinho de fogo encravado no próprio ser.
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Não permitas, porém, que o perdão seja apenas um som musical nos movimentos da língua.
Reflete quantas vezes tens errado também, reclamando o entendimento e tolerância, e esquece toda ofensa, recomeçando a servir ao lado de teus irmãos.
Lembra-te, acima de tudo, de que, perdoando, a bênção de Deus consegue descer até às lutas da alma e que somente perdoando é que a alma consegue elevar-se para a bênção de Deus.
Meimei
Cap. VIII – Item 13
Tiveste hoje motivo de reclamar.
No entanto, perdoa e serve sempre.
Medita e perceberás o problema dos outros.
Alguém levantou a voz, procurando ferir-te...
Mas não lhe viste as marcas da enfermidade com que talvez amanhã se recolha à sombra do hospício.
Esse passou renteando contigo, fingindo não te ver...
Pensa, contudo, que, dentro de breves dias, possivelmente buscará, em vão, esconder os sulcos da próprias chagas.
Aquele te furtou, roubando a si mesmo.
Aquele outro julga enganar-te, quando ilude a si próprio.
E há quem se suponha colocado tão alto que não teme oprimir-te, para cair, em breve tempo, sob o golpe da morte.
Perdoa a tudo e a todos, infatigavelmente, porque os ofensores de qualquer condição carregam consigo o remorso, como espinho de fogo encravado no próprio ser.
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Não permitas, porém, que o perdão seja apenas um som musical nos movimentos da língua.
Reflete quantas vezes tens errado também, reclamando o entendimento e tolerância, e esquece toda ofensa, recomeçando a servir ao lado de teus irmãos.
Lembra-te, acima de tudo, de que, perdoando, a bênção de Deus consegue descer até às lutas da alma e que somente perdoando é que a alma consegue elevar-se para a bênção de Deus.
Meimei
domingo, 24 de agosto de 2014
ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES
LETREIROS VIVOS
Cap. XVII – Item 3
Nas faixas mínimas da sua experiência cotidiana surge o roteiro humano que você representa para os outros.
Os traços do semblante pintam-lhe o clima interior.
Os seus objetos de uso pessoal compõem o edifício da sua simplicidade.
A ordem dos seus afazeres indica-lhe o grau de disciplina.
O cumprimento das suas obrigações denuncia-lhe o valor da palavra empenhada.
O teor da amizade dos seus vizinhos, para com a sua pessoa, qualifica a sua capacidade de se fazer entendido.
O diapasão da sua palestra dá o tom da sua altura íntima.
A segurança da sua opinião traduz a firmeza dos seus ideais.
Os tecidos que lhe envolvem o corpo configuram-lhe o senso de naturalidade.
As iguarias da sua mesa revelam-lhe o papel do estômago no mundo moral.
A natureza do cuidado com o seu físico fala francamente de suas possíveis relações com a vaidade.
O seu presente diz, para todos, o que você foi no passado e o que você será no porvir, com reduzidas possibilidades de erro.
A uniformidade entre o movimento das suas idéias, dos seus conceitos e das suas ações disseca, à vista de todos, a fibra da sua vontade.
*
Todas as criaturas que lhe partilham a existência lêem incessantemente os letreiros vivos que lhe estabelecem a verdadeira identidade nos panoramas da Vida, respondendo-lhe as mensagens inarticuladas com aversão ou simpatia, contentamento ou desagrado, conforme a sua plantação de bem ou mal.
André Luiz
Cap. XVII – Item 3
Nas faixas mínimas da sua experiência cotidiana surge o roteiro humano que você representa para os outros.
Os traços do semblante pintam-lhe o clima interior.
Os seus objetos de uso pessoal compõem o edifício da sua simplicidade.
A ordem dos seus afazeres indica-lhe o grau de disciplina.
O cumprimento das suas obrigações denuncia-lhe o valor da palavra empenhada.
O teor da amizade dos seus vizinhos, para com a sua pessoa, qualifica a sua capacidade de se fazer entendido.
O diapasão da sua palestra dá o tom da sua altura íntima.
A segurança da sua opinião traduz a firmeza dos seus ideais.
Os tecidos que lhe envolvem o corpo configuram-lhe o senso de naturalidade.
As iguarias da sua mesa revelam-lhe o papel do estômago no mundo moral.
A natureza do cuidado com o seu físico fala francamente de suas possíveis relações com a vaidade.
O seu presente diz, para todos, o que você foi no passado e o que você será no porvir, com reduzidas possibilidades de erro.
A uniformidade entre o movimento das suas idéias, dos seus conceitos e das suas ações disseca, à vista de todos, a fibra da sua vontade.
*
Todas as criaturas que lhe partilham a existência lêem incessantemente os letreiros vivos que lhe estabelecem a verdadeira identidade nos panoramas da Vida, respondendo-lhe as mensagens inarticuladas com aversão ou simpatia, contentamento ou desagrado, conforme a sua plantação de bem ou mal.
André Luiz
domingo, 17 de agosto de 2014
ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES
PRECE DOS FILHOS
Cap. XIV – Item 2
Senhor, que criastes as leis que nos regem e o mundo que nos acolhe; que nos destes a glória solar por luz de vossa onipresença e o manto estrelado que resplende nos céus por divina promessa de que a vossa misericórdia fundirá, em láurea fulgurante de redenção, as trevas dos nossos erros; que sois a justiça nos justos, a santidade nos santos, a sabedoria nos sábios, a pureza nos puros, a humildade nos humildes, a bondade nos bons, a virtude nos virtuosos, a vitória nos triunfadores do bem e a fidelidade nas almas fiéis, derramai a benção de vossa compaixão sobre nós, a fim de que venhamos, ainda mesmo por relampagueante minuto, a esquecer os horizontes anuviados da Terra, em que se acumulam as vibrações letíferas de nossas malquerenças e o fumo empestado de nossos desesperos, convertidos na miséria e no ódio que se voltam, constantes, contra nós, da caliça do tempo!...
Fazei, Senhor, que se nos dobrem as cervizes sobre os campos do planeta que semeastes de fontes e embalsamastes de perfumes, que engrinaldastes de flores e loirejastes de frutos, e se nos acomode o pensamento na oração, olvidando, por um momento só, a lei de Caim, a que temos atrelado o carro dos nossos falsos princípios de soberania e de força, ensanguentando searas e templos, lares e escolas, e assassinando mulheres e crianças, a invocarmos a chacina e a violência por suposto direito das nações!...
E permiti, ó Deus da liberalidade infinita, que irmanados no santuário doméstico possamos, aclarando o futuro, louvar-nos o nome inefável, reconhecidos e reverentes, por haverdes concedido às nossas deserções e às nossas calamidades a coroa de heroísmo e o tesouro de amor que brilham em nossas Mães.
Ruy
Cap. XIV – Item 2
Senhor, que criastes as leis que nos regem e o mundo que nos acolhe; que nos destes a glória solar por luz de vossa onipresença e o manto estrelado que resplende nos céus por divina promessa de que a vossa misericórdia fundirá, em láurea fulgurante de redenção, as trevas dos nossos erros; que sois a justiça nos justos, a santidade nos santos, a sabedoria nos sábios, a pureza nos puros, a humildade nos humildes, a bondade nos bons, a virtude nos virtuosos, a vitória nos triunfadores do bem e a fidelidade nas almas fiéis, derramai a benção de vossa compaixão sobre nós, a fim de que venhamos, ainda mesmo por relampagueante minuto, a esquecer os horizontes anuviados da Terra, em que se acumulam as vibrações letíferas de nossas malquerenças e o fumo empestado de nossos desesperos, convertidos na miséria e no ódio que se voltam, constantes, contra nós, da caliça do tempo!...
Fazei, Senhor, que se nos dobrem as cervizes sobre os campos do planeta que semeastes de fontes e embalsamastes de perfumes, que engrinaldastes de flores e loirejastes de frutos, e se nos acomode o pensamento na oração, olvidando, por um momento só, a lei de Caim, a que temos atrelado o carro dos nossos falsos princípios de soberania e de força, ensanguentando searas e templos, lares e escolas, e assassinando mulheres e crianças, a invocarmos a chacina e a violência por suposto direito das nações!...
E permiti, ó Deus da liberalidade infinita, que irmanados no santuário doméstico possamos, aclarando o futuro, louvar-nos o nome inefável, reconhecidos e reverentes, por haverdes concedido às nossas deserções e às nossas calamidades a coroa de heroísmo e o tesouro de amor que brilham em nossas Mães.
Ruy
domingo, 10 de agosto de 2014
ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES
QUE OVELHA SOMOS?
Cap. XX – Item 5
“Eu sou o bom pastor e conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecido.” – Jesus. (João, 10: 14)
O pastor atento se identifica com o rebanho de tal maneira, que define de pronto qualquer das ovelhas mantidas a seu cuidado.
Conhece as mais ativas.
Descobre as indiferentes.
Nomeia as retardatárias.
Registra as que lideram.
Classifica a lã que venha a produzir.
Tudo faz, em favor de todas.
Por sua vez, as ovelhas, pouco a pouco, percebem, dentro da limitação que as caracteriza, o modo de ser do pastor que as dirige.
Habituam-se aos lugares que lhe são prediletos.
Respeitam-lhe os sinais.
Acatam-lhe as ordens.
Reconhecem-lhe o poder diretivo, sem confundir-lhe a presença.
Na imagem, temos a divina missão do Cristo para conosco.
O Pastor Compassivo conhece cada uma das ovelhas do redil humano, tudo fazendo para guiá-las ao campo da Luz Celeste.
Incentiva as indiferentes.
Acalma as impetuosas.
Fortalece as mais fracas.
Apóia as mais responsáveis.
Sopesa o valor de todas, segundo as peculiaridades e tendências de cada uma.
E, de igual modo, as ovelhas do rebanho terrestre, gradativamente, vêm a conhecer e a sentir a existência abençoada do Bom Pastor.
Entendem-lhe os ensinamentos e admoestações.
Reverenciam a excelência do seu Amor.
Confiam serenamente em sua Misericórdia.
Esposam-lhe os ideais e buscam corresponder-lhe à vontade,
destacando-o, nos quadros da vida, por Intermediário do Pai Excelso.
Desse modo, cabe-nos atender ao chamamento do Mestre, melhorando as condições da vida, no mundo, com base em nossa própria renovação.
Nesse programa de luta, vale indagar de nós mesmos:
– Que ovelha somos?
E com semelhante pergunta, busquemos na disciplina, ante o Cristo de Deus, a nossa posição de servidores do bem, na certeza de que a humildade conferir-nos-á sintonia com o Divino Pastor, para que, sublimando e servindo, atinjamos com Ele o Aprisco Celeste na imortalidade vitoriosa.
Emmanuel
Cap. XX – Item 5
“Eu sou o bom pastor e conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecido.” – Jesus. (João, 10: 14)
O pastor atento se identifica com o rebanho de tal maneira, que define de pronto qualquer das ovelhas mantidas a seu cuidado.
Conhece as mais ativas.
Descobre as indiferentes.
Nomeia as retardatárias.
Registra as que lideram.
Classifica a lã que venha a produzir.
Tudo faz, em favor de todas.
Por sua vez, as ovelhas, pouco a pouco, percebem, dentro da limitação que as caracteriza, o modo de ser do pastor que as dirige.
Habituam-se aos lugares que lhe são prediletos.
Respeitam-lhe os sinais.
Acatam-lhe as ordens.
Reconhecem-lhe o poder diretivo, sem confundir-lhe a presença.
Na imagem, temos a divina missão do Cristo para conosco.
O Pastor Compassivo conhece cada uma das ovelhas do redil humano, tudo fazendo para guiá-las ao campo da Luz Celeste.
Incentiva as indiferentes.
Acalma as impetuosas.
Fortalece as mais fracas.
Apóia as mais responsáveis.
Sopesa o valor de todas, segundo as peculiaridades e tendências de cada uma.
E, de igual modo, as ovelhas do rebanho terrestre, gradativamente, vêm a conhecer e a sentir a existência abençoada do Bom Pastor.
Entendem-lhe os ensinamentos e admoestações.
Reverenciam a excelência do seu Amor.
Confiam serenamente em sua Misericórdia.
Esposam-lhe os ideais e buscam corresponder-lhe à vontade,
destacando-o, nos quadros da vida, por Intermediário do Pai Excelso.
Desse modo, cabe-nos atender ao chamamento do Mestre, melhorando as condições da vida, no mundo, com base em nossa própria renovação.
Nesse programa de luta, vale indagar de nós mesmos:
– Que ovelha somos?
E com semelhante pergunta, busquemos na disciplina, ante o Cristo de Deus, a nossa posição de servidores do bem, na certeza de que a humildade conferir-nos-á sintonia com o Divino Pastor, para que, sublimando e servindo, atinjamos com Ele o Aprisco Celeste na imortalidade vitoriosa.
Emmanuel
domingo, 3 de agosto de 2014
ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES
SE VOCE PENSAR
Cap. IX – Item 6
Diz você que a palavra do companheiro é agressiva demais; no entanto, se você pensar nas frases contundentes que lhe saem da boca, nem de leve passará sobre o assunto.
Diz você que o amigo praticou erro grave; contudo, se você pensar nos delitos maiores que deixou de cometer, simplesmente por fugir-lhe a oportunidade, não encontrará motivo de acusação.
Diz você haver sofrido pesada ofensa; entretanto, se você pensar quantas vezes tem ferido os outros, olvidará, incontinenti, as falhas alheias.
Diz você que não suporta mais os trabalhos com que os familiares lhe tributam as horas, mas se você pensar nos incômodos que a sua existência tem exigido de todos eles, não terá gosto de reclamar.
Diz você que os seus sacrifícios são muito grandes, em favor do próximo; no entanto, se você pensar nas vidas que morrem diariamente, para que você tenha a mesa farta, decerto não falará mais nisso.
Diz você que as suas necessidades são invencíveis; contudo, se você pensar nas privações daqueles que seriam infinitamente felizes com as sobras de sua casa, não tropeçaria na queixa.
Diz você que não pode ajudar na beneficência, em razão de velha enxaqueca; contudo, se você pensar naqueles que jazem no leito dos hospitais, implorando um momento de alívio, não adiará seu concurso.
Diz você que não dispõe de tempo para o cultivo da caridade, mas se você pensar nos mil e quatrocentos e quarenta minutos que você possui, cada dia, para viver na Terra, não se esconderá em semelhante desculpa.
Em todo assunto de falta e perdão, não nos demoremos visando os outros. Pensemos em nós próprios e preferiremos fazer silêncio, extinguindo o mal.
André Luiz
Cap. IX – Item 6
Diz você que a palavra do companheiro é agressiva demais; no entanto, se você pensar nas frases contundentes que lhe saem da boca, nem de leve passará sobre o assunto.
Diz você que o amigo praticou erro grave; contudo, se você pensar nos delitos maiores que deixou de cometer, simplesmente por fugir-lhe a oportunidade, não encontrará motivo de acusação.
Diz você haver sofrido pesada ofensa; entretanto, se você pensar quantas vezes tem ferido os outros, olvidará, incontinenti, as falhas alheias.
Diz você que não suporta mais os trabalhos com que os familiares lhe tributam as horas, mas se você pensar nos incômodos que a sua existência tem exigido de todos eles, não terá gosto de reclamar.
Diz você que os seus sacrifícios são muito grandes, em favor do próximo; no entanto, se você pensar nas vidas que morrem diariamente, para que você tenha a mesa farta, decerto não falará mais nisso.
Diz você que as suas necessidades são invencíveis; contudo, se você pensar nas privações daqueles que seriam infinitamente felizes com as sobras de sua casa, não tropeçaria na queixa.
Diz você que não pode ajudar na beneficência, em razão de velha enxaqueca; contudo, se você pensar naqueles que jazem no leito dos hospitais, implorando um momento de alívio, não adiará seu concurso.
Diz você que não dispõe de tempo para o cultivo da caridade, mas se você pensar nos mil e quatrocentos e quarenta minutos que você possui, cada dia, para viver na Terra, não se esconderá em semelhante desculpa.
Em todo assunto de falta e perdão, não nos demoremos visando os outros. Pensemos em nós próprios e preferiremos fazer silêncio, extinguindo o mal.
André Luiz
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