domingo, 8 de novembro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 9 ÍTEM 8 - MARIA J. CAMPOS


OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

1. Em que consiste a obediência aludida no texto?
É o cumprimento da lei de Deus. Pelo estudo do Evangelho e pela prática do mesmo, vamos ficando mais obedientes ao Pai, mais brandos e, conseqüentemente, mais felizes.

“A obediência é consentimento da razão”.

2. O que é resignação?
São os bons sentimentos que alimentamos em nosso coração. É compreender a necessidade de não nos revoltarmos, de sermos bons, a fim de sermos felizes.

“A resignação é o consentimento do coração”.

3. De que modo Jesus exemplificou a obediência e a resignação?
Cumprindo a vontade de Deus, junto a nós, compreendendo nossa fraqueza, sofrendo pacientemente as nossas agressões, perdoando-nos.

“Ninguém ascende no rumo de Deus, sem esforço sacrificial de si mesmo. A marcha evolutiva é de todos, mas a opção da estrada é de cada um”. (Marco Prisco/Luz Viva – nº 23).

4. Obediência e resignação equivalem à negação do sentimento e da vontade?
Não. Ao contrário, quando nos mostramos obedientes aos mandamentos divinos e resignação diante da nossa prova, estamos impondo o nosso sentimento de amor a Deus ao próximo e a nós mesmo, e exercendo a nossa vontade em dominar as nossas más tendências.

“Perante a visão acanhada dos homens, essas visões podem equivaler à negação do sentimento e da vontade; contudo, perante Deus, a quem devemos realmente prestar contas, essas virtudes representam disciplinamento da nossa vontade, no atendimento aos seus desígnios”.

5. Como podemos aprender e desenvolver em nós essas duas virtudes?
A perfeita assimilação do Evangelho de Jesus, por cada um de nós – seja pela própria conscientização, pelo exemplo das pessoas de bem, pelas boas leituras ou, ainda, pela orientação das religiões de conduzem ao bem – nos levará a desenvolver essas e outras virtudes. Em último caso, a dor, decorrente dos nossos desvios, também contribuirá.

“Por essa razão, em nossa família fraternal encontraremos sempre neste ou naquele irmão infeliz, o necessitado em forma de algoz ou travestido em piedoso censor, fiscalizando nossos atos e palavras...” (Joanna de Ângelis/Lampadário Espirita – nº 20).

6. A dor é, então, um ensinamento?
Sim. Quando nos deixamos levar pelo orgulho e pelo egoísmo, damos as costas para Deus, que nos adverte, pela dor, a fim de voltarmos ao bom caminho.

“A Somos espíritos enfermos em tratamento de emergência nas mãos de Jesus, o Amigo Incomparável e Constante”. (Joanna de Ângelis/Lampadário Espirita – nº 20).

7. Qual a conseqüência para aquele que não adota essas virtudes como conduta?
Terá retardado o seu progresso e deixará de contribuir para o aqueles que lhe compartilham o lugar na sociedade. Entretanto, a lei do progresso, que deve ser obedecida por todos, impõe ao espírito rebelde e preguiçoso a retomada ao caminho do bem, através de duros sacrifícios.

“Adiar a divida significa reencontrá-la mais tarde com juros adicionados em caráter de cobrança em moratória.” (Joanna de Ângelis/Lampadário Espirita – nº 20)

Conclusão:
A obediência e a resignação são duas virtudes que refletem o nosso ajustamento das leis divinas e nos permitem saudar mais rapidamente as faltas do passado, propiciando-nos o progresso e a nossa aproximação de Deus.