domingo, 27 de junho de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTENS 7 e 8 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

Convidar os Pobres e os Estrupiados - Dar sem esperar Retribuição

1. Quem são os pobres e estropiados referidos no texto?
São os nossos irmãos mais necessitados, que não têm condições de retribuir o nosso convite, a nossa doação, a nossa visita, enfim, as nossas atenções.

“E sereis ditosos por não terem eles meios de vô-lo retribuir...”.

2. Por que Jesus nos afirma que ficaremos felizes em auxiliar, sem esperar retribuição?
Porque estaremos experimentando a alegria verdadeira do amor puro e desinteressado, que nos eleva e coloca em sintonia com os trabalhadores do bem.

A felicidade que experimenta aquele que pratica o bem é retribuição maior que o próprio benefício concedido.

3. É correto retribuir os benefícios recebidos?
Sim, pois a gratidão é sempre justa e bem-vinda, e revela elevação espiritual. Apenas, Jesus quis ressaltar que a retribuição não deve ser a mola mestra a nos impulsionar para a prática do bem.

Não devemos esperar gratidão pelas boas obras que praticamos. Devemos, no entanto, ser sempre gratos pelos favores recebidos.

4. A recomendação de Jesus é apenas para as festas?
Não. É para qualquer situação em que nos deparamos com irmãos em dificuldades, sejam materiais ou espirituais.

“Por festins deveis entender não os repastos propriamente ditos, mas a participação ma abundância de que desfrutais.”

5. Como deve ser a atitude do cristão quando auxilia o irmão necessitado?
Fraterna e discreta, movida pelo sentimento da verdadeira caridade, que nos manda fazer o bem tão somente pelo prazer de o praticar, sem esperar retribuição alguma.

“(...) praticam a máxima de Jesus se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.”

6. Como exercitar esta lição em nossa vivência diária?
Convidando para nossa mesa os irmãos, amigos e parentes menos felizes, e atendendo-os fraternalmente em suas necessidades, ao invés de buscarmos apenas o convívio daqueles que nos podem beneficiar com a retribuição de nossos favores.

Conclusão:

O convite à participação nos bens de que desfrutamos deve ser inspirado na mais pura fraternidade. Se for motivado pelo desejo de retribuição, é mero comércio e demonstração de orgulho e vaidade.