domingo, 2 de maio de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 12 ÍTENS 5 e 6 - MARIA J. CAMPOS




FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS

Os Inimigos Desencarnados

1. Há criaturas destinadas, definitivamente, ao mal?
Não. Toda maldade é passageira. Portanto, chegará o momento em que a criatura má reconhecerá seus erros e retomará o caminho do bem.

“(...) a maldade não é um estado permanente dos homens; ela decorre de uma imperfeição temporária.”

2. A morte de um inimigo nos livra de sua presença?
Livra-nos apenas de sua presença material, pois, mesmo desencarnado, ele pode continuar a nos perseguir com seu ódio.

Assim como o "Amor " une os espíritos, também o ódio os mantêm ligados, mesmo após a morte.

3. Qual a real conseqüência da vingança?
Ligar ainda mais o algoz à vítima, pelos laços do ódio, até que se ajustem pela lei de Deus, que é de perdão e fraternidade.

A vingança fortalece o ódio, perpetuando uma inimizade por várias encarnações.
Extinguir o ódio derramando o sangue do inimigo é radicalmente falso, pois o sangue alimenta o ódio, mesmo no além túmulo.

4. Como devemos agir para evitar que malquerenças e inimizades perdurem depois da morte?
Observando o preceito de Jesus, de amar os inimigos, procedendo para com eles com a mesma retidão que gostaríamos fosse usada para conosco.

“Não há coração tão perverso que (...) não se mostre sensível ao bom proceder.”
Mediante o bom procedimento pode-se fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte.


5. Que conseqüência nos traz alimentar o ódio contra o nosso inimigo?
O ódio que nutrimos pelo nosso inimigo provoca neste um sentimento de igual intensidade contra nós, constituindo-se em instrumento de que Deus se utiliza para esclarecer aquele que não perdoou.

Devemos nos reconciliar o mais cedo possível com o nosso adversário, para que as discórdias não se perpetuem em existências futuras.

6. Como se manifesta a ação dos inimigos desencarnados?
Atuam em nossa mente, aproveitando-se de nossas fraquezas e possibilitando diversos tipos de obsessão e subjugação.

O obssediado e o possesso são quase sempre vitimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, em razão de seu mau proceder. Essa é a causa da maioria dos sofrimentos que o homem experimenta.

7. Como libertar-se da ação nociva dos inimigos desencarnados?
Pela reforma íntima, á luz do Evangelho de Jesus, e através da prática do perdão e da caridade, em sua mais ampla acepção.

O Evangelho é abençoada escola de regeneração para todas as nossas faltas. Essas atitudes, além de impedi-los de praticar o mal contra nós, os reconduzem ao caminho do bem.

Conclusão:

O ódio transpõe o túmulo. O inimigo desencarnado, portanto, é alguém que ofendemos em vidas passadas e que hoje nos alcança para o necessário reajuste. No preceito de Jesus Amai os vossos inimigos, encontramos o caminho para a reconciliação com o adversário.