segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 10 ÍTENS 7 e 8 - MARIA J. CAMPOS


RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS

1. O que Jesus nos recomenda fazer, antes de reverenciar a Deus com nossos atos de sacrifício?
Ele recomenda que nos reconciliemos com o nosso irmão, antes de efetivar qualquer tipo de sacrifício em reverencia ao Pai.

Reconcilia-vos com vosso irmão, antes de apresentar a Deus a vossa oferenda.

2. Por que, somente após reconciliar-se com seu irmão, deve o homem apresentar a Deus sua oferenda?
Porque o amor a Deus e ao próximo são inseparáveis e constituem um único mandamento, de tal modo que quem guarda rancor do próximo encontra-se irremediavelmente afastado de Deus.

“ (...) deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la.”

3. Qual o sacrifico mais agradável a Deus?
O que o homem faz do próprio ressentimento, ao se aproximar daquele a quem ofendeu ou por quem foi ofendido, num ato de humildade e amor.

Antes de se apresentar a Deus para ser por Ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a qualquer de seus irmãos.

4. Por que Jesus se refere sempre a “oferendas”?
Porque, quando de sua passagem na Terra, era costume entre os judeus oferecer bens materiais a Deus, como forma de Lhe demonstrar respeito e amor.

“Os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria-Lhe conformar Suas palavras aos usos ainda em voga.”.

5. Em nossos dias, ainda oferecemos a Deus sacrifícios materiais?
Não. Hoje oferecemos a Deus a nossa prece, nossos sentimentos, intenções, boas obras, nossa alma, enfim; portanto, devemos nos libertar de qualquer pensamento de ódio ou mágoa em relação ao próximo.

“O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício (...) Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada”.

6. Por que é tão difícil aproximarmo-nos do nosso irmão, em busca de reconciliação?
Porque esta atitude exige renúncia, desprendimento, humildade – virtudes.frontalmente contrárias ao egoísmo, orgulho e vaidade que ainda carregamos em nós.

Sejamos a cada dia, operários da harmonia e da concórdia, removendo desentendimento, eliminando rancores e construindo paz.

7. E se o nosso irmão estiver distante de nós, de sorte que não possamos nos aproximar dele?
Resta-nos pedir a Deus por ele: pela sua felicidade e bem-estar, pela sua paz e progresso, pois para a oração não existe distância.

Só a incompreensão e o desamor separam os homens. A boa vontade e o amor os aproximam, a despeito das distancias materiais.

8. O fato de nos recolhermos em prece, num templo religioso ou em outro lugar qualquer, nos aproxima de Deus?
Nem sempre. Não é o ato em si que nos aproxima de Deus, mas os sentimentos que carregamos no coração, com relação ao nosso irmão.

“Entretanto no templo do Senhor, o homem deve deixar de fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno”.

Conclusão:
O sacrifício mais agradável a Deus é o que o homem faz do próprio ressentimento, reconciliado-se com o seu irmão antes de elevar em prece com pensamento ao Pai.