segunda-feira, 4 de junho de 2012

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

SIMPATIA E BONDADE
Cap. IX – Item 7

No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor: a simpatia e a bondade.
A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do sol e a solicitude do vento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.
O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da  terra, a fim de manter  as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.
A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o  calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz  que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.
Procura pois, revestir as próprias manifestações, perante aque-les que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a miseri-córdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.
Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á com auxílios originais e incessantes.
Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajus-tada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.

Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

LEGENDA ESPÍRITA
Cap. XV – Item 10

O cultivador é conduzido ao pântano para convertê-lo em terra fértil.
O técnico é convidado ao motor em desajuste para sanar-lhe os defeitos.
O médico é solicitado ao enfermo para a benção da cura.
O professor é trazido ao analfabeto para auxiliá-lo na escola.
Entretanto, nem as feridas da terra, nem os desequilíbrios da
máquina, nem as chagas do corpo e nem as sombras da inteligência se desfazem à custa de conversas amargas e, sim, ao preço de trabalho e devotamento.
O espírita cristão  é chamado aos problemas do mundo, a fim
de ajudar-lhes a solução; contudo, para atender em semelhante
mister, há que silenciar discórdia e censura e alongar entendimento e serviço.
É por essa razão que interpretando o conceito “salvar” por “livrar da ruína” ou “preservar do perigo”, colocou Allan Kardec, no luminoso portal da Doutrina Espírita, a sua legenda inesquecível:
 

”Fora da caridade não há salvação.”

Bezerra de Menezes