segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 10 ÍTEM 16 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

PERDÃO DAS OFENSAS
A INDULGÊNCIA


1. O que é indulgência?
É uma das virtudes que caracterizam um verdadeiro cristão e que se expressa pela postura complacente, compreensiva, que se adota perante as faltas e imperfeições do próximo.

Ser indulgente é saber relevar, perdoar, esquecer, dissimular, diante de tudo que se possa ser reprovável pelo comportamento dos semelhantes.

2. Que benefícios proporcionarmos ao próximo, sendo indulgentes?
A indulgencia que demonstramos em nosso comportamento pode sensibilizar os corações das pessoas, concitando-as a se melhorar e a proceder também com indulgência, e isto propicia a que se regenere das suas possíveis faltas.

A nossa indulgência tem ainda o efeito salutar de fazer com que o próximo se sinta merecedor da solidariedade alheia, e isto o torna feliz.

3. E quanto a nos próprios, que benefícios elas nos proporciona?
A conquista do coração do próximo, e sua amizade, além do bem está que experimentamos, decorrente da certeza de que provocáramos cumprir o andamento divino, contido no “Amai-vos uns aos outros”.

A pessoa indulgente torna-se simpático, angariando o reconhecimento daqueles que a cercam, e isto é motivo de júbilo para ela.

4. Sendo indulgentes não acobertando erros que devem ser corrigidos?
Evidente que o erro deve ser corrigido. Entretanto, a justiça divina age com misericórdia, permitindo que o pecado se regenere por se mesmo. A nossa indulgencia para com ele o auxiliará a despertar para essa realidade.

Se Deus é indulgente para conosco, por mais razão ainda devemos sê-lo com relação ao nosso próximo.

5. É difícil ser indulgente?
Sim. Em face do estado evolutivo em que nós nos encontramos, ainda é mais fácil critica os atos do próximo do que elogiar algo comportamento seu. Daí, a necessidade urgente de cultivar essa virtude.

“Hoje a evolução nos força a compreender que somos todos interligados por dependências de ordem moral e espiritual. Precisamos compreender os outros, entender as situações alheias e auxiliar sempre para sermos também auxiliados”. (Irmão Saulo/ Astronautas do Além – A lâmpada acessa)

6. Por que não devemos ser indulgentes para com nos mesmos?
Porque os nossos defeitos requerem atenção persistente e rigorosa. Quando somos indulgentes conosco, estamos na realidade dissimulando as nossas imperfeições e persistindo no erro. Busquemos, então, perquirir a própria consciência, afim de avaliar o que a de ruim em nós que precisa ser corrigido.

Prescreve-nos o evangelho que devemos no próximo, enaltecer-lhe as qualidades; Em nós buscar o que há de ruim, e corrigir.

7. Que sentimento despertar a indulgência?
A indulgência atrai, ergue, acalma e aquieta corações tumultuados pela consciência culpada.

A expectativa de compreensão minimiza o amargo do erro.

8. E o rigor, que sentimentos atrai?
O desanimo, o afastamento, a tristeza e a irritação.

A expectativa de reprimenda conduz a hipocrisia proposital.

Conclusão:
A indulgencia é um sentimento doce e fraternal deve alimentar para com seus irmão. No campo da indulgencia todos somos carentes, em face das nossas imperfeições. Daí, o dever de todos em cultivá-la.