segunda-feira, 5 de abril de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 11 ÍTEM 12 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

O Egoísmo

1. O que impede a prática da caridade pelos homens?
O egoísmo, que enclausura as pessoas em si mesmas, privando-as de se relacionar fraternalmente com o próximo.

O egoísmo é a negação da caridade. Sem a caridade não haverá descanso nem segurança para a sociedade humana.

2. O que é necessário para que a caridade seja melhor praticada na face da Terra?
É necessário que os homens se amem com mútuo amor, pois só o amor torna os corações sensíveis aos sofrimentos alheios.

“Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela fugiria envergonhada; ocultar-se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocada” .

3. O mal desaparecerá, um dia, da Terra?
Certamente que sim. Quando os homens melhor compreenderem as lições e os exemplos do Cristo e se compenetrarem da sua verdadeira função como cristãos, o mal desaparecerá da Terra, dando lugar à caridade.

“ O Cristo jamais se escusava; não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse”.

4. De que forma podemos contribuir para a implantação do amor e a conseqüente destruição do egoísmo na face da Terra?
Começando por dar o exemplo, como fez Jesus, sendo caridoso para com todos, fazendo todo o bem que pudemos, inclusive àqueles que nos olham com desdém; tornado-nos, enfim, mais sensíveis às necessidades e sofrimentos alheios.

Compreendendo o efeito danoso do egoísmo, iniciamos o nosso processo de reforma íntima, colaborando eficazmente para a melhoria da Humanidade.

5. A ingratidão das pessoas não será obstáculo à nossa boa ação?
Não. A nós compete, unicamente, fazer o bem não importa a quem; a Deus, que sabe o que vai em nosso íntimo, fica o encargo de fazer toda a justiça..

Jesus, ao nos dar a receita do amor, não estabeleceu limites nem condições para a sua prática.

6. Qual o maior obstáculo que encontramos para a destruição do egoísmo em nós?
Nossos interesses e caprichos que, erradamente, sempre colocarmos acima dos do próximo.

A satisfação desses interesses e caprichos ainda nos impede de reconhecer em nosso semelhantes criaturas que, como nós, aspiram à mesma felicidade.

7. Como impedir que nossos interesses e caprichos falem mais alto?
Através do esforço próprio, muita coragem e tendo a norma cristã como inspiração para todas as lides cotidianas, aprenderemos a dividir o que temos com os nossos semelhantes.

Ninguém vive para si: vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais etc.

Conclusão:
Deus nos criou para a felicidade, fruto do relacionamento fraterno com o nosso próximo; o egoísmo faz com que nos enclausuremos em nós mesmos, privando-nos dessa bênção.