segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 10 ÍTEM 1 - MARIA J. CAMPOS


PERDOAI, PARA QUE DEUS VOS PERDOE

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

1. Por que os misericordiosos obterão misericórdia?
Porque somos regidos pela lei de causa e efeito, estabelecida pela sabedoria divina; assim, do modo côo agimos para com os outros, do mesmo modo agirão para conosco.

Sendo Deus a suprema misericórdia, quem não for misericordioso estará em sofrimento, por contrariar Sua lei..

2. Como se aplica a lei de causa e efeito, no caso do perdão?
Somente perdoando aos homens é que obteremos o perdão de Deus.

Deus nos criou para sermos felizes e onde há ódio não existe felicidade: quem não perdoa não pode ser feliz.

3. Que atitude devemos tomar, quando formos ofendidos por alguém?
Devemos procurá-lo em particular, para esclarecer a situação e buscar o entendimento, pondo fim à discórdia..

“Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele”.

4. De acordo com os ensinamentos de Jesus, até quantas vezes devemos perdoar ao irmão que os ofende?
Não há limite para o perdão: Jesus nos ensina a perdoar sempre.

“Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”.

5. Em que consiste a misericórdia?
No esquecimento e no perdão das ofensas recebidas – atitudes próprias da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir, e é toda calam, mansidão e caridade.

“A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico”.

6. Quais as característica do espírito que não perdoa as ofensas recebidas?
Este é sempre ansioso, de sombria suscetibilidade, ressentindo-se por tudo e cheio de amargura; vê no próximo o inimigo, nunca o irmão.

Lembremo-nos de que o agressor sempre tem razão: se demos motivo, é justo que se ressinta; se não demos, é um infeliz que deus confia ao nosso amparo.

7. Para que haja o perdão verdadeiro, basta-nos dizer que perdoamos?
Não. O perdão verdadeiro não é o dos lábios, mas o do coração nobre e generoso, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este ultimo nenhuma justificativa possa ter.

É impossível uma reconciliação sincera de parte a parte quando o ofendido estende a mão ao ofensor com arrogância e ostentação.

8. É vergonhoso buscar a conciliação e a paz, perdoando a quem nos ofende?
Não. A lição de hoje nos ensina que, em qualquer desentendimento, o espírito mais elevado mostra-se mais conciliador e, com esta atitude, obterá sempre a simpatia das pessoas de bem e as graças de Deus.

Achamos difícil perdoar porque somos ainda almas inferiores, distanciadas de Deus, que compassivo, nossa decisão de cumprir Sua lei de amor.

Conclusão:
Somos regidos pela lei de causa e efeito, que nos faz experimentar as mesmas situações que proporcionamos aos outros; portanto, sejamos misericordiosos, para que possamos obter misericórdia; e perdoemos sempre, para que sejamos perdoados pelos homens e por Deus.