segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTEM 19 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

Benefícios Pagos com Ingratidão

1. Por que o homem se sente, decepcionado na prática do bem?
Porque ainda o pratica de forma interesseira, não cristã. Se examinarmos a fundo nossa consciência, verificaremos que sempre esperamos alguma forma de reconhecimento ou recompensa em troca do bem que praticamos.

“Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse.” “E quando fizerdes, por palavras ou obras, fazei tudo em nome do senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai.” (Colossenses. 3. 17)

2. Por que Deus permite que sejamos pagos com a ingratidão?
Para experimentar a nossa perseverança no bem. Para que possamos desenvolver a nossa capacidade de fazer o bem, sem visar qualquer espécie de lucro.

“Ficai certos de que, se aquele a quem presteis um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se, com a sua gratidão, o beneficiado vo-lo houvesse pago.”

3. Por que o benefício jamais se perde?
Porque, ao praticá-lo, trabalhamos igualmente por nós, pois Deus vê a nossa ação e a levará em conta; e pelos outros, visto que o nosso benefício é uma semente que germinará assim que o solo estiver pronto.

“Os benefícios acabam por abrandar os mais lerdos corações.”
“Também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente.”
“Todo aquele que der, ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade vos digo, não perderá sua recompensa.”


4. Um benefício feito neste mundo pode ser lembrado na vida espiritual
Sim. Um benefício pode ser esquecido neste mundo, mas, ao libertar-se do corpo material, o espírito que o recebeu dele se lembrará e desejará reparar sua ingratidão, dedicando-se ao seu benfeitor noutra encarnação.

“Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento mora...”.

5. Por que temos o dever de ajudar sempre o nosso próximo?
Porque estamos todos ligados por laços de reparação, em função de dívidas contraídas em vidas passadas. Se nos ajudarmos mutuamente, mais rápido será o nosso progresso. Se não o fizermos, faltaremos com compromisso assumidos anteriormente e retardaremos nossa caminhada de volta a Deus.

“(...) Se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador.

Conclusão:

Aproveitar todas as ocasiões de servir ao próximo é dever cada um de nós, pois somos devedores uns dos outros e, através da prática desinteressada do bem, não só reparamos faltas de vidas anteriores como aceleramos nossa caminhada de volta ao Pai.