domingo, 28 de fevereiro de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 11 ÍTENS 5 à 7 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

Daí a César o que é de César

1. Qual era a verdadeira intenção dos fariseus, ao formularem a Jesus a questão do pagamento dos tributos ?
Eles não queriam, propriamente, conhecer a opinião de Jesus a respeito do pagamento dos tributos. Por trás desta atitude escondiam sua verdadeira intenção: fazer com que Jesus se traísse com as próprias palavras e, assim, tivesse contra ele a autoridade romana.

Também nos buscam, às vezes, esses falsos interessados na verdade. Vigiemos, portanto, para que nossas palavras não sejam usadas contra nós próprios.

2. A resposta de Jesus foi direcionada somente para a questão do pagamento dos tributos?
Não. Como em outras circunstâncias, Jesus aproveitou o momento para não só desmascarar as intenções maliciosas daqueles que formularam a questão, como também transmitir o ensinamento de cunho moral.

A superioridade moral de Jesus permitia-lhe perceber o que se passava no íntimo das pessoas.

3. Qual o verdadeiro sentido da sentença: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”?
Que o homem deve atender às obrigações decorrentes da vida material, respeitando as leis vigentes e honrando os compromissos assumidos, sem descuidar de cumprir a lei de Deus, através do cultivo dos valores espirituais que o conduzem à perfeição.

Daí a César o que é de César significa atender as obrigações que assumimos junto à sociedade da qual fazemos parte: sermos pais dedicados, bons irmãos, cidadãos responsáveis. Dar a Deus o que é de Deus equivale a cumprir os preceitos divinos do amor e da caridade, indispensáveis ao nosso progresso moral e espiritual.

4. Que lição ensinou Jesus, nessa passagem?
Jesus ensinou o principio de justiça e equilíbrio que deve reger o comportamento do verdadeiro cristão diante da vida, esclarecendo que é necessário atender às exigências passageiras, de ordem material, sem esquecer as obrigações para com a elevação do espírito.

Jesus nos deu uma lição de justiça, ao dizer “(...) a cada um o que lhe é devido”. Não se pode chegar a Deus senão cumprindo as obrigações para com nosso próximo.

5. Como colocar em prática esse ensinamento de Jesus, “ Daí a César o que é de César”?
Cumprindo todos os deveres contraídos para com a família, a autoridade, as instituições e a sociedade e observando o principio da fraternidade, segundo o qual “devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco”.

“Respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus.”
“É condenável todo prejuízo material que se possa causar a outrem”.


6. E o ensinamento “Dar a Deus o que é de Deus”, como exercitá-lo em nosso dia-a-dia?
Observando os preceitos divinos de amor e caridade, que nos levam à reforma íntima e nos conduzem ao aprimoramento espiritual.

Para que cumpramos a Lei de Deus, é necessário amar o próximo e praticar a caridade. Para que nos elevemos espiritualmente, necessitamos viver em sociedade, ao lado do nosso próximo.

Conclusão:
Para cumprir o preceito ensinado por Jesus, “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, devemos não só respeitar as leis humanas cumprindo nossas obrigações com a família, as instituições e a sociedade, como observar os preceitos divinos de amor e caridade, que nos possibilitam o progresso moral e espiritual.