sábado, 19 de março de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 16 ÍTEM 13 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON

Emprego da Riqueza

1. A quem pertencem os bens matérias?
A Deus que, no entanto, confia aos homens sua administração, pedindo-lhes severas contas de sua utilização.

O homem é o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos.

2. Quando uma riqueza é mal utilizada?
Quando quem a possui a emprega exclusivamente na sua satisfação pessoal.

“Não retenhas recursos externos de que não careças?”.

3. E a correta utilização da riqueza, quando se dá?
A riqueza bem empregada é o móvel da beneficência, que tanto bem pode causar à humanidade.

4. Quais as maneiras corretas, abordadas no texto, de se empregar a riqueza?
A beneficência, porque presta socorro imediato ao desassistido, atendendo às suas necessidades materiais mais urgentes, como a fome, o frio, o abrigo;
_ A criação de oportunidades de trabalho, visto que prevenir a miséria é dever de todos, sobretudo dos mais aquinhoados.

“(...) o trabalho desenvolve a inteligência e exalta a dignidade do homem (...), enquanto a esmola humilha e degrada.”

5. Como deve agir aquele que possui grande riqueza?
Deve empregá-la em trabalhos de todo gênero, tornando-a produtiva, em benefício de muitos.

“A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva, que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor.”

6. Por que Jesus nunca se referiu à criação de empregos, mas sempre às esmolas?
“Porque naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral.”

Àqueles que utilizam a riqueza em benefício de seus irmãos, o Soberano Senhor dirá, como na parábola dos talentos: “Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor.”

7. Que lição tiramos deste ensinamento para nossa vida?
Que devemos dar esmola quando assim for necessário; mas, tanto quanto possível, devemos convertê-la em justo salário, a fim de que quem o receber, dele não se envergonhe.

“Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que ela te emprestou, em nome de Deus, e de que os tesouros do teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras.”

Conclusão:

Os bens matérias pertencem a Deus, que nos confia, eventualmente, sua administração e dela nos toma severas contas. Cabe-nos, pois utilizá-los corretamente, seja praticando a beneficência, seja convertendo-os em justo salário.