sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 18 ÍTEM 16 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

PELAS SUAS OBRAS É QUE SE RECONHECE O CRISTÃO

1. Por que muitos dos que dizem: “Senhor, Senhor!” não entrarão no reino dos céus?
Porque aqueles que dizem apenas palavras soltas, sem refletirem o que lhes vai no íntimo, não são agradáveis a Deus. A Ele agrada mais a devoção sincera, partida do coração e, acima de tudo, comprovada por atitudes no bem.

Nem sempre o balbuciar de palavras reverenciando o Senhor é acompanhado de atos que identificam o verdadeiro cristão.

2. Quem são os assim considerados?
São aqueles que ostentam a religiosidade apenas na aparência, mantendo, no íntimo, o coração distanciando do seu dever.

Os atos exteriores de devoção, as expressões bonitas, sem o sacrifício do nosso orgulho, egoísmo e cupidez, nada valem aos olhos do Pai.

3. E qual é “ a vontade do Pai que está nos céus”?
Que nos comportemos como verdadeiros cristãos e façamos o bem nos termos ensinados por Jesus, não importando a qual religião pertençamos .

Não é o título religioso de que somos detentores que nos levará ao Pai, mas sim nossas obras.

4. Como se reconhece o verdadeiro cristão?
Pelas suas atitudes com relação ao próximo, pelas obras que pratica e pela sua vivência real aos ensinamentos.

O verdadeiro cristão se revela pela reforma íntima por que fizer passar o seu espírito, e pelo esforço que faz para vencer os seus maus pendores.

5. Qual é o papel do Cristianismo?
O Cristianismo, através de seu código de moral cristã - o Evangelho – é a expressão das leis divinas e, por isso, exerce o nobre papel de conduzir, por um único caminho, todas as criaturas ao Pai.

“O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem!”

6. Por que o Cristianismo, sendo essa árvore possante, não conseguiu ainda implantar-se totalmente na Terra?
Porque os homens procuram moldá-lo pelas suas idéias, deturpando-o nas suas finalidades, levando-o a se afastar de sua feição original.

“Cada espírito se afirma bem ou mal, aproveitando as criações do Excelso Pai para subir à luz ou delas abusando para descer às trevas.”
(Emmanuel/O Espírito da Verdade).


7. O que devemos fazer, então, para que a árvore do Cristianismo floresça?
Educarmo –nos dentro dos ensinos preconizados por Jesus, através de uma reforma que comece dentro de nós, sem o que não haverá reforma no mundo que nos rodeia.

“(...) somente as obras que fizermos, em nome do Pai, é que serão marcos indeléveis de nosso caminho, a testificarem de nós.”(Emmanuel/O Espírito da Verdade).

Conclusão:

Diante de Deus, só de obtém méritos através de obras no bem, e não através de simples religiosidade, muitas vezes falsas ou de cunho exterior. É no Cristianismo que se encontram todas as verdades, e não propriamente em alguma religião em particular.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 18 ÍTENS 10 a 12 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

MUITO SE PEDIRÁ ÀQUELE QUE MUITO RECEBEU

1. O que significa a expressão de Jesus: “Muito se pedirá àquele que muito recebeu?
Que os talentos que recebemos de Deus, sejam os de conhecimento, sejam os de bens materiais, devem ser multiplicados em favor do próximo e nos impõem uma responsabilidade maior perante a Providência Divina e os nossos semelhantes.

A Providência Divina nos cobra a mesma proporção que nos oferece: se muito recebemos, maior é a nossa obrigação de doar em favor do próximo.

2. A ignorância justifica o erro?
Justificar não é bem o termo. Ela apenas abranda a punição. É evidente que, ao contrário do ignorante, aquele que sabe mais deve melhor proceder, sob pena de, não agindo assim, sofrer mais, por ser mais responsável.

Se erramos por desconhecer a verdade, seremos menos punidos (e não, perdoados), eis que Deus só nos cobra o que Dele temos recebido.

3. Assim sendo, não é mais aconselhável saber menos, pois, assim, menos contas teremos que prestar a Deus?
Constitui isso um regozijo efêmero, que apenas fará com que retardemos o nosso progresso, a cuja lei, mais cedo ou mais tarde, inexoravelmente, teremos que aderir.

Deus pune não somente pelos nossos erros cometidos, mas também pela nossa inércia, comodismo e má vontade.

4. De que cegueira nos fala, aqui, Jesus? Seria a dos olhos físicos?
Não. Trata-se da cegueira da alma, que pode ser voluntária nas pessoas que não querem enxergar a verdade personificada por Jesus.

“O pior cego é aquele que não quer ver.”

5. Por que os fariseus eram grandes pecadores?
Porque conheciam a lei de Deus, pregavam-na, mas não a praticavam.

“Mas, agora, dizeis que vedes e é por isso que em vós permanece o vosso pecado.”

6. O Evangelho está ao alcance de todos?
Sim, pois ele veio para atingir todas as camadas, podendo o seu aprendizado ser acessível e adquirido por todos, inclusive por analfabetos, pelo simples ouvir de suas prédicas .

O ensino dos espíritos, que se espalham por toda parte, permite que as máximas do Evangelho se estenda a todos, letrados ou iletrados, crentes ou incrédulos, cristãos ou não.

7. O conhecimento do Evangelho implica a vivência de seus ensinamentos?
O seu conhecimento implica proporcional responsabilidade pelos atos cometidos. Assim sendo, aqueles que o conhecem e não o vivenciam serão mais severamente punidos.

O Evangelho não é apenas uma admirável de vida, mas encerra as próprias leis da vida, às quais estamos subordinados.

8. O conhecimento espírita propicia mais responsabilidade?
Sim. Contudo, maiores alegrias também, se bem praticado.

“Aos espíritas, pois, muito será pedido, porque muito hão recebido; mas, também, aos que houverem aproveitado, muito será dado.”

Conclusão:

Os talentos que recebemos de Deus, em termos de conhecimento e bens materiais, devem ser multiplicados em favor do próximo. Perante Deus, a responsabilidade dos nossos atos é diretamente proporcional ao esclarecimento de que já somos portadores.