domingo, 5 de setembro de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTEM 19 A - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

Beneficência Exclusiva

1. O que se entende por “beneficência”?
“Fazer aos outros o que desejamos nos seja feito”.

2. E por “beneficência exclusiva”, o que devemos entender?
A prática do bem dentro dos círculos restritos, ou seja, entre grupos de pessoas da mesma opinião, da mesma crença ou do mesmo partido:

“E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensas tereis?
Também os pecadores fazem o mesmo”.



3. O que Jesus nos ensina, em relação à beneficência?

Em toda a sua vida terrena, Jesus nos ensinou, com o próprio exemplo, a beneficiar sempre os necessitados tanto de ajuda moral como material e, principalmente, os mais aflitos e miseráveis, fossem eles pessoas estranhas, amigos ou inimigos.

“A justiça faz-nos sentir que o supérfluo de nossa casa é o necessário que falta ao vizinho; que o irmão ignorante, tombado no erro, é alguém que nos pede os braços e que a aflição alheia amanhã poderá ser nossa”.

4. Tem algum valor a beneficência praticada entre pessoas afins, que se querem bem?
Tem. No entanto, em termos de elevação espiritual, pouco acrescenta, uma vez que não há doação, esforço de fraternidade.

Maior mérito existe em fazer o bem àqueles que nos insultam e caluniam, do que a quem nos ama.

5. Devemos auxiliar quem professa uma crença diferente da nossa?
Sim. Principalmente esse merece nossa melhor atenção, respeito e benefício.

“Obedeceria o cristão, porventura, ao preceito de Jesus Cristo, se repelisse o desgraçado por professar uma crença diferente da sua? Socorra-o, portanto, sem lhe pedir contas à consciência. .”

6. Por que a beneficência deve ser estendida para além dos grupos?
Porque é exercício de fraternidade para o nosso espírito, que vai se fortalecendo na medida em que rompe as barreiras do orgulho e do egoísmo.

“(...) precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens.”

7. Quando poderemos ser considerados discípulos de Jesus?
Quando nos amarmos uns aos outros, indistintamente.

“Nisto conhecereis que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.”

Conclusão:

Amar e beneficiar exclusivamente aos que nos amam é dever. Amar o próximo é considerar todos os homens como nossos irmãos e estender-lhes os benefícios que estiverem a nosso alcance, sem escolher o objeto da nossa atenção nem esperar qualquer forma de retribuição.