domingo, 25 de julho de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTENS 12 e 13- MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

A Beneficência

1. A quem cabe socorrer os necessitados?
Além do Estado, a quem incumbe esta responsabilidade, cabe a todos nós socorrermos os necessitados, sobretudo aqueles irmãos que estão mais perto de nós. A ajuda aos nossos irmãos independe da condição social e econômica de quem ajuda.

“Oh! Meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas.”.

2. O infortunado pela miséria não é vítima da própria indolência?
Nem sempre. Na maioria das vezes são espíritos em provações dolorosas, que não conseguem evitar a miséria nem superá-la, necessitando do nosso auxílio fraterno.

“(...) vi pobres mães cujos filhos passavam privações... vi pobres velhos sem trabalho... eles, que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes.”

3. Como podemos agir ao socorrer os necessitados?
Procurando fazer por eles o que gostaríamos nos fosse feito se estivéssemos em igual situação, agindo discretamente com respeito e amor.

“Não vos digo o que deveis fazer; deixo aos vossos bons corações a iniciativa. Se eu vos ditasse o preceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa ação.”

4. Sendo a miséria do mundo tão grande, de que adiantará uma ação individual se não resolvê-la?
É bem verdade que as pequenas ações individuais não resolverão a miséria do mundo. Mas, através delas, as dores de um infortunado podem ser minoradas, a fome de um carente saciada, a solidão de um irmão atenuada.

Não pretendemos acabar com a miséria do mundo, mas contribuir para minorá-la, fazendo nossa parcela d caridade, por menor que seja e da melhor maneira possível, sem nos importar com a dos outros.

5. Qual a recompensa daqueles que se fazem instrumentos da caridade?
A alegria bem praticada, pois quem faz a verdadeira caridade nada mais almeja como retribuição, senão a satisfação daqueles a quem auxilia.

A caridade é uma fonte inesgotável: quanto mais a praticamos, mais generosos nos tornamos e com maior facilidade atendemos os irmãos em aflição. Embora devamos fazer o bem sem esperar recompensa, ao que assim age, a vida reserva os deleites da paz de espírito, o abrandamento das próprias provas e os méritos decorrentes.

6. Qual a importância da beneficência para o nosso progresso espiritual?
Além de se constituir em auxílio ao próximo, a beneficência gera felicidade interior e se constitui no melhor caminho para nos aproximar de Deus.

“Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira. Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou a caridade.”

Conclusão:

Praticando todo o bem que estiver ao nosso alcance, experimentaremos as suaves alegrias da paz interior e seguiremos, mais rapidamente, a estrada que nos conduz a Deus.