segunda-feira, 18 de abril de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTENS 1 e 2 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

SEDE PERFEITOS

1. Por que a busca da perfeição implica amarmos, inclusive, nossos inimigos e fazermos o bem aos que nos odeiam, perseguem ou caluniam?
Porque a perfeição só é atingida quando o coração se vê despojado de toda e qualquer mácula de rancor, ódio e ressentimento para com o semelhante.

“Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam.”

2. Que importância tem o nosso inimigo no tocante ao nosso aperfeiçoamento?
O nosso inimigo é colocado por Deus ao nosso lado, a fim de que sejamos advertidos com mais franqueza do que faria um amigo, porquanto aquele nenhum interesse tem em mascarar a verdade.

O nosso inimigo, aparente obstáculo da nossa caminhada, é, na verdade, instrumento de nosso aperfeiçoamento.

3. Qual a vantagem de só amarmos a quem nos ama?
Nenhuma, pois fazer assim é um simples dever de gratidão.

“Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso?” Os criminosos e malfeitores também ama aqueles que lhes são caros.

4. Em que consiste a perfeição a que a humanidade é capaz de atingir, e que mais a aproxima da Divindade?
Na prática do mandamento de Jesus, que nos ensina a “(...) amarmos os nossos inimigos, fazermos o bem aos que nos odeiam e orarmos pelos que nos perseguem.

“(...) a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.”

5. Todos seremos, um dia, perfeitos?
Sem dúvida. Temos em nós o germe de todas as virtudes, que se desenvolverão em função de nosso livre arbítrio.

“Todos os vícios têm seu princípio no egoísmo e no orgulho, que são a negação da caridade.”

6. Que regra máxima nos concede Deus para mais rapidamente conquistarmos a perfeição?
O Evangelho de Jesus, em sua simplicidade, sem os aparatos perecíveis da falsa intelectualidade. Encerra o Evangelho as leis morais da vida, cuja carência de conhecimento e aplicação é o problema prioritário da humanidade.”

“(...) os elementos da verdadeira caridade são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento.”

Conclusão:

A prática da caridade, em sua mais ampla acepção, constitui o único caminho para a conquista da perfeição. Manifesta-se no amor ao próximo extensivo aos nossos inimigos, no fazer o bem aos que nos odeiam e no orar pelos que nos perseguem e caluniam.