terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 16 ÍTEM 5 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON

Parábola do Mau Rico

1. Como explicar que duas criaturas, filhas do mesmo Deus de amor, possam experimentar situações tão opostas?
Deus, em sua justiça, trata cada um conforme suas ações e concede a todos oportunidades de progresso: o rico recebeu a prova da fortuna para desenvolver a solidariedade; o mendigo recebeu a prova da miséria para recobrar a humildade e a resignação.

O sofrimento de hoje nos aponta as faltas do passado e constitui oportunidade de alegrias futuras.

2. Como agiram eles, diante da oportunidade recebida?
Lázaro suportou seu padecimento com paciência e resignação; o rico conservou-se egoísta e indiferente ao sofrimento alheio, utilizando a fortuna apenas em beneficio próprio.

Lázaro, com sua resignação, obteve méritos, progredindo espiritualmente. O rico, com seu egoísmo, retardou a caminhada evolutiva, adquirindo mais dívidas para reparar.

3. Que aconteceu a cada um deles, quando a morte física os retirou do mundo material?
Cada um foi tratado de acordo com suas obras: a Lázaro foi concedida a consolação; Ao rico foram reservados a agonia e o desespero.

“ Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno...”

4. Que devemos entender pela palavra “inferno” usada por Jesus nesta passagem?
O sofrimento que acomete o espírito quando, percebendo o mal que praticou, debate-se no remorso e padece terríveis aflições pela impossibilidade de aproximar-se de Deus .

“Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio”.

5. Então, o rico sofria por estar afastado de Deus?
Certamente. Do mesmo modo, Lázaro era ditoso por encontrar-se em harmonia com a lei de Deus, pois todos fomos criados para Dele nos aproximar continuadamente, vivendo de conformidade com seus preceitos.

O destino do homem é viver na presença de Deus. É só Nele que experimentaremos a plenitude da paz e da felicidade que tanto buscamos.

6. A quem o rico pediu auxílio, quando se encontrava em aflição?
Àquele a quem desprezava em vida.
Aprofundar a questão com discussões e comentários, observando o raciocínio do ponto de destaque correspondente.)

Devemos sempre, aos nossos irmãos em sofrimento, o socorro fraterno, pois também precisaremos do seu auxílio, tanto na vida material como na espiritual.

7. A que “abismo” se referia Abraão, nesta parábola?
À impossibilidade de um espírito impregnado de egoísmo e indiferença, como o do rico, obter alívio para suas dores através de mérito de um espírito evoluído como Lázaro.

É a condição evolutiva do espírito que determina seu estado de bem-aventurança ou sofrimento; e a ninguém é dado evoluir se não por mérito próprio, adquirido na prática incessante do bem.

8. Por que, na parábola contada por Jesus, Abraão não atendeu ao pedido do rico, para que Lázaro desce testemunho do seu sofrimento a seus irmãos?
Porque sabia que a incredulidade dos homens não é vencida nem por manifestações nem por revelações de qualquer natureza, mas pela reflexão sincera acerca das eis divinas, embora elas estejam em nossa consciência.

O esclarecimento do espírito é tarefa reservada a cada um. Os meios que auxiliam o esclarecimento do espírito estão sempre ao nosso alcance: o Evangelho de Jesus, a prece, os exemplos edificantes de nossos irmãos. Basta que os busquemos para recobrarmos a consciência das leis divinas.

9. É possível nos mantermos permanentemente ignorantes das leis divinas, sem jamais refletirmos sinceramente sobre elas?
Não. Há um momento em que a dor comparece em nossa vida impelindo-los, compulsoriamente, à reflexão.

Citar Lázaro como exemplo do sofrimento que aproxima o homem de Deus.

Conclusão:
O progresso espiritual é tarefa individual e intransferível. Ninguém pode abrandar o sofrimento daquele que na Terra se afastou das leis divinas e retardou, assim, sua caminhada evolutiva, se não ele próprio, pelo retorno ao Pai, através da prática do bem.