domingo, 25 de maio de 2014

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

MOEDA E MOENDA
Cap. XVI – Item 1

Moeda é peça que representa dinheiro.
Moenda é peça que mói alguma coisa.
Moeda é força que valoriza.
Moenda é força que transforma.
Moeda é finança.
Moenda é ação.
Moeda é possibilidade.
Moenda é suor.
Moeda é recurso.
Moenda é utensílio.
A moeda apóia.
A moenda depura.
A moeda abona.
A moenda prepara.
Moeda parada é promessa estanque.
Moenda inerte é instrumento inútil.
Moeda mal dirigida traz sofrimento.
Moenda mal governada gera desastre.
Movimente a moeda nas boas obras e melhorará sua vida.
Acione a moenda no serviço e terá mesa farta.
A moeda é a moenda de seu caminho.
Lance hoje a sua moeda, na moenda do bem, praticando os
seus ideais de trabalho e progresso, educação e caridade, e encontrará você amanhã preciosas colheitas de simpatia e cooperação,
alegria e luz.

Hilário Silva

domingo, 18 de maio de 2014

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

INDULGÊNCIA
Cap. X – Item 16

A luz da alegria deve ser o facho continuamente aceso na atmosfera das nossas experiências.
Circunstâncias diversas e principalmente as de indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Daí o nosso dever básico de vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos indulgentes.
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência.
Quem perdoa desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas, entendimento.
O erro nosso requer a bondade alheia; erro de outrem reclama a clemência nossa.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
E ante o erro, debalde se multiplicam justificações e razões.
Antes de tudo, é preciso refazer, porque o retorno à tarefa é a conseqüência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Você, amostra da grande prole de Deus, carece do amparo de todos e todos solicitam-lhe amparo.
Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que o espelho, inerte e frio, retrata todos os aspectos dignos e indignos à sua volta, o pintor, consciente, buscando criar atividade superior, somente exterioriza na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.

André Luiz

domingo, 11 de maio de 2014

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

ENCONTRO MARCADO
Cap. VIII – Item 19

Quando a aflição lhe bateu à porta, o discípulo tomou as notícias do Senhor e leu-lhe a promessa divina: – “Estarei convosco até ao fim dos séculos...”
Acendeu-se-lhe a esperança na alma.
E, certa manhã, partiu à procura do Mestre, à feição da corça transviada no deserto, quando suspira pela fonte das águas vivas.
Entrou num templo repleto de luzes faiscantes, onde se venerava a memória; todavia, não obstante sentir que a fé aí brilhava entre cânticos reverentes e flores devotas, não encontrou o Divino Amigo.
Buscou-o nos vastos recintos, onde se lhe pronunciava o nome com inflexão de supremo respeito; contudo, apesar de surpreender-lhe o ensinamento puro, no verbo daqueles que sobraçavam dourados livros, não lhe anotou a presença.
Na jornada exaustiva, gastou as horas... Em vão, atravessou portadas e colunas, altares e jardins.
Descia, gélida, a noite, quando escutou os gemidos de uma criança doente, abandonada à sarjeta.
Ajoelhando-se, asilou-a amorosamente na concha dos próprios braços. Ao levantar os olhos, viu Jesus, diante dele, e, fremente,
bradou:
– Mestre! Mestre!...
O Excelso Benfeitor afagou-lhe a cabeça fatigada, como quem lhe expungia toda a chaga de angústia, e falou, compassivo:
– Realmente, filho meu, estarei com todos e em toda parte, até ao fim dos séculos; no entanto, moro no coração da caridade, em cuja luz tenho encontro marcado com todos os aprendizes do bem eterno...
Debalde, tentou o discípulo reter o Senhor de encontro ao peito...
Através da neblina, espessa das lágrimas a lhe inundarem o rosto mudo, reparou que a celeste visão se diluía no anilado fulgor do céu vespertino, mas, na acústica do próprio ser, ressoavam para ele agora as palavras inesquecíveis:
– Toda vez que amparardes a um desses pequeninos, por amor de meu nome, é a mim que o fazeis...

Meimei

domingo, 4 de maio de 2014

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES

VOZES DO EVANGELHO
Cap. XI – Item 2

Destaque o lado bom dos seres e das coisas.
“Examine tudo e retenha o melhor.”
Não valorize o erro.
“Vença o mal com o bem.”
Auxilie sem exigência.
“Perdoe setenta vezes sete.”
Fuja da impertinência.
“Não se queixem uns contra os outros, para que não sejam condenados.”
Não se irrite.
“Faça todas as coisas sem murmurações nem contendas.”
Não se imponha.
“Os discípulos do Senhor se conhecem por muito se amarem.”
Não pressione ninguém.
“Atente bem para a lei da liberdade.”
Olvide a falta alheia.
“Lance mão do arado sem olhar para trás.”
Renuncie em silêncio.
“O cristão existe para servir e não para ser servido.”
Use a bondade incansável.
“Todas as suas ações sejam feitas com caridade.”

André Luiz