domingo, 31 de maio de 2015
ESTUDO DO LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CHICO XAVIER POR EMMANUEL - CAP. 11 - AJUDEMOS TAMBÉM - SOCIEDADE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - POR: MARIA CAMPOS - 01-06-2015
PERANTE JESUS
“Porventura sou eu, Senhor?”
(MATEUS, 26:22.)
Diante da palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o cercava, os discípulos perguntaram afoitos :
– “Porventura sou eu, Senhor?”
E quase todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-la em pensamento.
Por que teria tido a coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?
Entretanto, bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à frente do Cristo.
Judas teria cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação do jugo romano... Teria imaginado que Jesus, no Sinédrio, avocaria
a posição de emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano...
E, apenas depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!...
Mas nós?
Em quantas existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de nosso desvairamento individual?
Nos prélios da vaidade e do orgulho...
Nas exigências do prazer egoísta...
Na tirania da opinião...
Na crueldade confessa...
Na caça da fortuna material...
Na rebeldia destruidora...
No olvido de nossos deveres...
No aviltamento de nosso próprio trabalho...
Na edificação íntima do Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para com a Natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à deserção perante o
Cristo, teremos bastante força para desculpar as faltas do próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração:
– “Porventura existirá alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”
“Porventura sou eu, Senhor?”
(MATEUS, 26:22.)
Diante da palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o cercava, os discípulos perguntaram afoitos :
– “Porventura sou eu, Senhor?”
E quase todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-la em pensamento.
Por que teria tido a coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?
Entretanto, bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à frente do Cristo.
Judas teria cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação do jugo romano... Teria imaginado que Jesus, no Sinédrio, avocaria
a posição de emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano...
E, apenas depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!...
Mas nós?
Em quantas existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de nosso desvairamento individual?
Nos prélios da vaidade e do orgulho...
Nas exigências do prazer egoísta...
Na tirania da opinião...
Na crueldade confessa...
Na caça da fortuna material...
Na rebeldia destruidora...
No olvido de nossos deveres...
No aviltamento de nosso próprio trabalho...
Na edificação íntima do Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para com a Natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à deserção perante o
Cristo, teremos bastante força para desculpar as faltas do próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração:
– “Porventura existirá alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”
segunda-feira, 25 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
ESTUDO DO LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CHICO XAVIER POR EMMANUEL - CAP. 11 - AJUDEMOS TAMBÉM - SOCIEDADE ESPIRITA MARIA DE NAZARE - POR: MARIA CAMPOS - 25-05-2015
AJUDEMOS TAMBÉM
"Ele respondeu e disse: Daí-lhes vós, de comer..."
(MARCOS, 6:37.)
Em muitas ocasiões propomos a Benfeitores Espirituais determinados serviços que, acima de tudo, são oportunidades de trabalho que o Senhor, abnegado e vigilante, nos oferece.
Enunciamos rogativas e relacionamos diversos quadros de ação para a caridade.
O doente de certa rua.
O parente necessitado.
O obsesso que sofre não distante.
A casa conflagrada do vizinho.
O companheiro algemado ao leito.
O amigo em prova inquietante.
Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos.
É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé.
Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor:
- "Dai-lhes vós, de comer...”.
E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares.
A lição é expressiva.
Não basta rogar a intervenção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do bem eterno.
"Ele respondeu e disse: Daí-lhes vós, de comer..."
(MARCOS, 6:37.)
Em muitas ocasiões propomos a Benfeitores Espirituais determinados serviços que, acima de tudo, são oportunidades de trabalho que o Senhor, abnegado e vigilante, nos oferece.
Enunciamos rogativas e relacionamos diversos quadros de ação para a caridade.
O doente de certa rua.
O parente necessitado.
O obsesso que sofre não distante.
A casa conflagrada do vizinho.
O companheiro algemado ao leito.
O amigo em prova inquietante.
Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos.
É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé.
Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor:
- "Dai-lhes vós, de comer...”.
E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares.
A lição é expressiva.
Não basta rogar a intervenção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do bem eterno.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
LIVRO PALAVRAS DA VIDA ETERNA DE CHICO XAVIER POR EMMANUEL - "VENCER O MAL"
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”
Paulo. (Romanos, 12:21.)
Comumente empregamos a expressão “guerrear o mal”, como se bastassem nossas atitudes mais fortes para exterminá-lo e vencê-lo.
Sem dúvida, semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque, em muitas circunstâncias, para limitá-lo não podemos dispensar vigilância e firmeza.
Ainda assim, muitas vezes, zurzindo-lhe as manifestações com violência, criamos outros males a se expressarem através de feridas que apenas o bálsamo do tempo consegue cicatrizar.
O apóstolo, contudo, é claro na fórmula precisa ao verdadeiro triunfo.
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
Perseguir, quase sempre, é fomentar.
O melhor processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo à desculpa e à bondade. O recurso mais eficiente contra a preguiça é o nosso exemplo firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles que desajudam ao próximo é ajudar incessantemente. O remédio contra a maldição é a bênção. Os antídotos
para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o socorro da prece.
Por isso mesmo, Jesus ensinou:
“Amai os vossos inimigos.
Bendizei os que vos maldizem.
Orai por aqueles que vos maltratam e caluniam.
Perdoai setenta vezes sete.
Ofertai amor aos que vos odeiam”.
Podemos, pois, muitas vezes, combater o mal para circunscrever-lhe a órbita de ação, mas a única maneira de alcançar a perfeita vitória sobre ele será sempre a nossa perfeita consagração ao bem irrestrito.
domingo, 10 de maio de 2015
LIVRO PALAVRAS DA VIDA ETERNA DE CHICO XAVIER POR EMMANUEL - "SOCORRO E CONCURSO"
SOCORRO E CONCURSO
“Quantos pães tendes?” – Jesus. (Marcos, 8:5.)
Observemos que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros:
" de quantos pães necessitamos?" mas, sim, "quantos pães tendes?".
A passagem denota a precaução de Jesus no sentido de alertar as discípulos para a necessidade de algo apresentar a Providência Divina como base para o socorro que suplicamos.
Em verdade, o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.
O ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração.
Não vale rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
Não adianta solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça,
como é de todo Impróprio rogar aos talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.
Decerto, o Senhor operara maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a marcha...
Dispensará socorro aos que amas, transformará o quadro social em que te situas e exaltará o templo doméstico em que respiras...
Contudo, para isso, e necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.
Não te esqueças, pois, de que no auxilio aos outros não prescindirá o Senhor do auxilio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.
“Quantos pães tendes?” – Jesus. (Marcos, 8:5.)
Observemos que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros:
" de quantos pães necessitamos?" mas, sim, "quantos pães tendes?".
A passagem denota a precaução de Jesus no sentido de alertar as discípulos para a necessidade de algo apresentar a Providência Divina como base para o socorro que suplicamos.
Em verdade, o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.
O ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração.
Não vale rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
Não adianta solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça,
como é de todo Impróprio rogar aos talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.
Decerto, o Senhor operara maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a marcha...
Dispensará socorro aos que amas, transformará o quadro social em que te situas e exaltará o templo doméstico em que respiras...
Contudo, para isso, e necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.
Não te esqueças, pois, de que no auxilio aos outros não prescindirá o Senhor do auxilio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.
domingo, 3 de maio de 2015
LIVRO PALAVRAS DA VIDA ETERNA DE CHICO XAVIER POR EMMANUEL - "VIDA E POSSE"
VIDA E POSSE
"Não é a vida mais que o alimento ?" – Jesus – (Mateus, 6:25.)
Aconselha-te com a prudência para que teu passo não ceda à loucura.
Há milhares de pessoas que efetuam a ramagem carnal, amontoando posses exteriores, à gana de ilusória evidência.
Senhoreiam terras que não cultivam.
Acumulam ouro sem proveito.
Guardam larga cópia de vestimenta sem qualquer utilidade.
Retém grandes arcas de pão que os vermes devoram.
Disputam remunerações e vantagens de que não necessitam.
E imobilizam-se no medo ou no tédio, no capricho maligno ou nas doenças imaginárias, até que a morte lhes reclama a devolução do próprio corpo.
Não olvides, assim, a tua condição de usufrutuário do mundo, e aprende a conservar no próprio íntimo os valores da grande vida.
Vale-te dos bens passageiros para estender o bem eterno.
Aproveita os obstáculos para incorporar a riqueza da experiência.
Não retenhas recursos externos de que não careças.
Não desprezes lição alguma.
Começa a luta de cada dia, com o deslumbramento de quem observa a beleza pela primeira vez e agradece a paz da noite como quem se despede do mundo para transferir-se de residência.
Ama pela glória de amar.
Serve sem prender-te.
Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de DEUS, e que os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras.
"Não é a vida mais que o alimento ?" – Jesus – (Mateus, 6:25.)
Aconselha-te com a prudência para que teu passo não ceda à loucura.
Há milhares de pessoas que efetuam a ramagem carnal, amontoando posses exteriores, à gana de ilusória evidência.
Senhoreiam terras que não cultivam.
Acumulam ouro sem proveito.
Guardam larga cópia de vestimenta sem qualquer utilidade.
Retém grandes arcas de pão que os vermes devoram.
Disputam remunerações e vantagens de que não necessitam.
E imobilizam-se no medo ou no tédio, no capricho maligno ou nas doenças imaginárias, até que a morte lhes reclama a devolução do próprio corpo.
Não olvides, assim, a tua condição de usufrutuário do mundo, e aprende a conservar no próprio íntimo os valores da grande vida.
Vale-te dos bens passageiros para estender o bem eterno.
Aproveita os obstáculos para incorporar a riqueza da experiência.
Não retenhas recursos externos de que não careças.
Não desprezes lição alguma.
Começa a luta de cada dia, com o deslumbramento de quem observa a beleza pela primeira vez e agradece a paz da noite como quem se despede do mundo para transferir-se de residência.
Ama pela glória de amar.
Serve sem prender-te.
Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de DEUS, e que os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras.
Assinar:
Postagens (Atom)