sexta-feira, 29 de julho de 2016

ESTUDO DO LIVRO ENTRE A TERRA E O CÉU - ALEXANDRE X. CAMARGO - PARTE 2

ESTUDO DO LIVRO ENTRE A TERRA E O CÉU - ALEXANDRE X. CAMARGO - PARTE 1

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 62 - NO CAMPO DO VERBO - MARIA CAMPOS - 29-07-2016

NO CAMPO DO VERBO

“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.”
Paulo. (TITO, 2:1.)

Na atividade verbalista, emprega o homem grande parte da vida. E, com a palavra, habitualmente se articulam os bens e os males que lhe marcam a rota.
É de se lamentar, entretanto, o desperdício de força nesse sentido.
Quase sempre, computada a conversação de to pela riqueza de um dia claro; todavia, basta a parcela de proveito, com largo coeficiente de prejuízo e inutilidade.
Muitas vezes, ninguém denota agradecimento pela riqueza de um dia claro; todavia basta a passagem de uma nuvem com leve garoa a cair, para que muita gente destile exclamações vinagrosas, em longas tiradas inconsequentes. De maneira geral, não existem olhos para a contemplação de grandes serviços públicos; no entanto, vaga incerteza do trabalho administrativo gera longos debates da opinião.
Há criaturas que guardam barômetros em casa para criticarem o tempo, tanto quanto há pessoas que adquirem pontualmente o jornal para a censura ao governo.
Muitos dormem tranquilos quando se trate de ouvir ensinamentos edificantes, declarando-se enfermos da memória, mas revelam admirável controle de si mesmos, quando o rádio anuncia calamidades, gastando vastas horas de comentário eloquente.
Esmaece a atenção quando é preciso aprender o bem, contudo, o olhar flameja interesse quando o mal surge à vista.
O mundo em si é sempre um parlatório de proporções gigantescas onde as almas se encontram para falar combinando fazer...
Raras, no entanto, conversam para ajudar...
Desborda-se a maioria no espinheiral da reprovação, no tormento da inveja, na fogueira da crítica ou no labirinto da queixa.
Para nós outros, no entanto, o Evangelho é seguro na advertência.
“Tu, porém – diz-nos o apóstolo –, fala o que convém à sã doutrina.”
Não olvides, assim, que de sentimento a sentimento chegamos à ideia. De ideia em ideia, alcançamos a palavra. De frase a frase, atingimos a ação. E de ato em ato, acendemos a luz ou estendemos a treva dentro de nós.

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 61 - PERDÃO - REMÉDIO SANTO - MARIA CAMPOS - 25-07-2016 (ÁUDIO/VÍDEO)

domingo, 24 de julho de 2016

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 61 - PERDÃO - REMÉDIO SANTO - MARIA CAMPOS - 24-07-2016

PERDÃO - REMÉDIO SANTO

“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem...” – Jesus.
(LUCAS, 23:34.)

Toda vez que a moléstia te ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da apreensão.
Agentes calmantes para a dor... Sedativos para a ansiedade...
Em suma, à face de qualquer embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão lesado.
Lembra-te de semelhante impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e mágoa, de prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que se te restaure o equilíbrio.
E se nas doenças vulgares reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos achaques do espírito necessites de esquecimento para que se te refaçam as forças.
O perdão é, pois, remédio santo para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto não deves conservar detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas aversão e rancor na própria alma.
Perdoa a quantos te aborreçam, perdoa a quantos te firam.
Perdoa agora, hoje e amanhã, incondicionalmente.
Recorda que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazeis-nos também as nossas.
E por isso que Jesus, o Emissário Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus, ante os próprios algozes :
– “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem...”
E, deixando os ofensores nas inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor que dissolve toda sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna.

domingo, 17 de julho de 2016

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 60 - TERRA - BENÇÃO DIVINA - MARIA CAMPOS - 17-07-2016

TERRA - BENÇÃO DIVINA 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – Jesus.(JOÃO, 3:16.) 


Não amaldiçoes o mundo que te acolhe.
Nele encontras a Bênção Divina, envolvente e incessante, nas bênçãos que te rodeiam.
O regaço materno...
O refúgio do corpo...
O calor do berço...
O conforto do lar...
O privilégio da oração...
O apoio do alfabeto...
A luz do conhecimento...
A alegria do trabalho...
A riqueza da experiência...
O amparo das afeições...
Do mundo recebes o pão que te alimenta e o fio que te veste.
No mundo respiraram os heróis de teu ideal, os santos de tua fé, os apóstolos de tua inspiração e as inteligências que te traçaram roteiro.
O Criador não no-la ofertou por exílio ou prisão, mas por escola regenerativa e abrigo santo, qual divino jardim a pleno céu, esmaltado de sol, durante o dia, e envolvido de estrelas, durante a noite.
Se algo nele existe que o tisna de lágrimas e empesta de inquietação, é a dor de nossos erros...
Não te faças, assim, causa do mal no mundo, que, em todas as expressões essenciais,
consubstancia o Bem Maior em si mesmo.
Lembra-te de que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Estudo do Evangelho de Lucas na Visão Espírita - 17/07/16 - SOCIEDADE ESPÍRITA MARIA DE NAZARÉ, ROLANDIA, PR - Presencial e Online

domingo, 10 de julho de 2016

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 59 - EM LOUVOR DO EQUILÍBRIO - MARIA CAMPOS - 10-07-2016

EM LOUVOR DO EQUILÍBRIO 

“Toda a amargura, cólera, ira, gritaria e blasfêmia sejam retiradas dentre vós, bem como toda a malícia” PAULO (Efésios, 4:31) 


Na própria senda comum, surpreendemos a ação do equilíbrio que exclui todo assalto da violência e qualquer devoção à imundície.
Nas cidades litorâneas, diques reprimem o mar furioso prevenindo calamidades e arrasamentos.
Nos grandes edifícios modernos, pára-raios seguros coíbem o impacto fulminatório das faíscas elétricas.
Desde tempos longevos, esgotos sólidos extraem detritos do pouso humano.
Cada templo doméstico possui sistemas habituais de limpeza.
Entretanto, no campo do Espírito, o Homem desavisado acalenta nas fibras do próprio ser o lodo da maledicência e o lixo da mágoa, libertando os raios da blasfêmia e a onda letal da ira, ferindo os outros e atormentando a si mesmo ...
Quantas enfermidades nascem dos pântanos da amargura e quantos crimes se configuram no extravasamento da cólera ! Impossível enumerá-los ...
Se a mensagem do Evangelho te anuncia as Boas Novas da redenção, foge, assim, ao domínio da viciação e da crueldade.
À frente da irritação e do desalento, da agressividade e da injúria, oferece o dom inefável de tua Paz, falando para o bem ou silenciando na grande compreensão, porque em ti, que guardas o nome do Cristo empenhado na própria vida, o reino do amor deve começar.