segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 76 - SOCORRAMOS - MARIA CAMPOS - 12-12-2016

SOCORRAMOS 

“...Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir.”
Jesus. (Mateus, 7:2.)


Decerto observarás , em toda parte, desacordos, desentendimentos, desajustes, discórdias...
Junto do próprio coração, surpreenderás os que parecem residir em regiões morais diferentes. Entes amados desertam da estrada justa, amigos queridos abraçam perigosas experiências.
Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro?
Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los.
É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo e incessante.
Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta.
Situemo-nos aos pés dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação do serviço silencioso.
Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço.
No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho.
Na palavra, envolvamo-los na benção do verbo nobre.
Na atitude, amparemo-los quanto seja possível.
Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é o nosso dever maior.
À frente, pois, daqueles que se te afiguram desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar, porque todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do nosso Divino Mestre, "com a medida com que tivermos medido nos hão-de medir a nós".
  

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 75 - LIBERTEMOS - MARIA CAMPOS - 02-12-2016 (ÁUDIO/VÍDEO)

https://www.youtube.com/watch?v=UucBOa12lDI&feature=youtu.be

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 75 - LIBERTEMOS - MARIA CAMPOS - 02-12-2016

LIBERTEMOS 

“Disse-lhes Jesus: desatai-o e deixai-o ir.”
(JOÃO, 11:44.) 


É importante pensar que Jesus não apenas arrancou Lázaro à sombra do túmulo.
Trazendo-o, de volta, à vida, pede para que seja restituído à liberdade.
“Desatai-o e deixai-o ir” – diz o Senhor.
O companheiro redivivo deveria estar desalgemado para atender às próprias experiências.
Também nós temos, no mundo da própria alma, os que tombam na fossa da negação.
Os que nos dilaceram os ideais, os que nos arrastam à desilusão, os que zombam de nossas esperanças e os que nos lançam em abandono assemelham-se a mortos na cripta de nossas agoniadas recordações.
Lembrá-los é como reavivar velhas úlceras.
Entretanto, para que nos desvencilhemos de semelhantes angústias, é imperioso retirá-los do coração e devolvê-los ao sol da existência.
Não basta, porém, esse gesto de libertarão para nós. É imprescindível haja de nossa parte auxílio a eles, para que se desagrilhoem.
Nem condená-los, nem azedar-lhes o sentimento, mas sim exonerá-los de todo compromisso, ajustando-os a si próprios.
Aqueles que libertamos de qualquer obrigação para conosco, entregando-os à bondade de Deus, mais cedo regressam à luz da compreensão.
Se alguém, assim, caiu na morte do mal, diante de ti, ajuda-o a refazer-se para o bem; entretanto, além disso, é preciso também desatá-lo de qualquer constrangimento e deixá-la ir.