sábado, 8 de dezembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 147 - MÃOS EM SERVIÇO - MARIA - 08/12/2018

MÃOS EM SERVIÇO

“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o dizendo; “quero, sê limpo...”.
( Mateus, 8:3).


Mãos estendidas!...
Quando estiverdes meditando e orando, recorda que todas as grandes idéias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.
Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.
Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.
Cada reencarnação de nosso espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.
Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.
Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.
Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.
Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.

domingo, 2 de dezembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 146 - SIRVAMOS EM PAZ - MARIA - 02/12/2018

SIRVAMOS EM PAZ

"Não estejais inquietos por coisa alguma..."
Paulo. (Filipenses, 4:6)


Quase que em toda a parte encontramos pessoas agoniadas, sem motivo, ou exaustas, sem razão aparente.
Transitam nos consultórios médicos, recorrem a casas religiosas, suplicando prodígios, isolam-se na inutilidade, choram de tédio. Confessam desconhecer a causa dos males que as assoberbam; clamam, infundadamente, contra o meio em que vivem...
É que, via de regra, ao invés de situarem a mente no caminho natural da evolução, atiram-na aos despenhadeiros da margem.
Que a Terra hospeda multidões de companheiros endividados, tanto quanto nós mesmos, todos sabemos... A imprensa vulgar talha colunas e colunas dedicadas à tragédia, certas publicações cultivam o hábito de instalar a delinquência, conflitos explodem insuflando a rebeldia dessa ou daquela camada social, profetas do pessimismo adiantam escuras previsões...
Isso tudo acontece, isso tudo é inevitável.
Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contrários à harmonia da vida, qualquer atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutivos que os provocaram. Ofereçamos ao repouso restaurativo ou à resistência ao mal mais tempo que o tempo indispensável e cairemos na preguiça ou na cólera que nos desgasta as forças.
Se consumimos alimento deteriorado, rumamos para a doença; se repletamos o cérebro de preocupações descontroladas, inclinamo-nos, de imediato, ao desequilíbrio.
Imunizando-nos contra semelhantes desajustes, exortou-nos o apóstolo Paulo: "não estejais inquietos por coisa alguma", como a dizer-nos que compete a nós outros, os que elegemos Jesus por Mestre, a obrigação de andar no mundo, ainda conturbado e sofredor, sem gastar tempo e vida em questões supérfluas, prosseguindo, firmes, na estrada de entendimento e serviço que o Senhor nos traçou.

domingo, 25 de novembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 145 - ENQUANTO TEMOS TEMPO - MARIA - 25/11/2018

ENQUANTO TEMOS TEMPO

“... Enquanto temos tempo, façamos bem a todos...”
– Paulo.(Gálatas, 6:10).


Às vezes, o ambiente surge tão perturbado que o único meio de auxiliar é fazer silêncio com a luz íntima da prece.
Em muitas circunstâncias, o companheiro se mostra sob o domínio de enganos tão extensos que a forma de ajuda-lo é esperar que a vida lhe renove o campo do espírito.
Aparecem ocasiões em que determinado acontecimento surge tão deturpado que não dispomos de outro recurso senão contemporizar com a dificuldade, aguardando melhores dias para o trabalho esclarecedor.
Repontam males na estrada com tanta força de expansão que, em muitos casos, não há remédio senão entregar os que se acumpliciam com eles às conseqüências deploráveis que se lhes fazem seguidas.
Entretanto, as ocasiões de construir o bem se destacam às dezenas, nas horas do dia a dia.
Uma indicação prestada com paciência...
Uma palavra que inspire bom ânimo...
Um gesto que dissipe a tristeza...
Um favor que renova a aflição...
Analisemos a trilha cotidiana.
A paz e o concurso fraterno, a explicação e o contentamento são obras morais que pedem serviço edificante como as realizações da esfera física.
Ergue-se a casa, elemento a elemento.
Constrói-se a oportunidade para a vitória do bem, esforço a esforço.
E, tanto numa quanto noutra, a diligência é indispensável.
Não vale esperança com inércia.
O tijolo serve na obra, mas nossas mãos devem buscá-lo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 144 - EXEMPLIFICAR - MARIA - 10/10/2018

EXEMPLIFICAR

“Respondendo, então, disse-lhes Jesus “Ide e anunciai...” (Lucas, 7:22)


Através de todas as nações, o homem levanta realizações notáveis, nas quais se lhe exalça (exaltar: tornar alto, levantar, elevar) o egoísmo inteligente.
Em toda a parte, repontam obras santuárias, solicitando moderação e corrigenda, para que o abuso de poucos não agrave as aflições e as necessidades de muitos.
Entretanto, porque o raciocínio rogue confrontações claras para estudos corretos, reconheçamos o realce, conquanto vazio e por vezes ruinoso (prejudicial, mau, nocivo), de semelhantes cometimentos.
Ninguém nega a amenidade do edifício caprichosamente construído para festas inúteis, embora não se lhe possa louvar o destino.
É indiscutível a preciosidade do iate de luxo, não obstante seja tão-somente dedicado ao excesso.
Inegável a feição deleitosa de um jardim suspenso, mesmo quando não passe de apêndice arquitetônico.
Belo o espetáculo da fonte luminosa por distração na praça pública, apesar de se manter muito longe do proveito de um simples chafariz.
Analisando essas empresas, na lógica do Espiritismo, somos, contudo, impelidos a reconhecer que os amigos afeiçoados ao supérfluo estarão agindo dessa forma por falta de esclarecimento e orientação.
A experiência terrestre na atualidade não desconhece que é preciso ensinar aos homens a arte de alimentar e vestir, conversar e conviver, a fim de que haja saúde, euforia, compreensão e harmonia na Humanidade.
Disse Jesus, em várias ocasiões, aos seguidores: “Ide e pregai...”
Nada justo, assim, reprovar sem consideração os companheiros que ainda se encontram involuntariamente distantes das realidades do espírito. Onde o desperdício apareça por flagelo da ignorância, iniciemos a construção da verdade pelo exemplo da sobriedade, na certeza de que, em toda tarefa de educação, exemplificar é explicar.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 143- AO CLARÃO DA VERDADE - MARIA - 05/10/2018

AO CLARÃO DA VERDADE

“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz do Senhor; andai como filhos da luz.” – Paulo (Efésios, 5:8).


Curiosas estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.
Muito importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando, acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.
Óbvio que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado roteiro espiritual.
Em múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e arrependimentos tardios.
Isso, todavia, não justifica o choro estanque.
Motorista sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda, a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.
É possível tenhamos estado em treva até ontem...

Provavelmente, transcorridas...quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências
Achávamos, contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando aqui e além, sem o precioso discernimento. Hoje, no entanto, que tudo se faz claro em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.
Assevera Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz do Senhor; andai como filhos da luz.”.
Raras pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro, mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho da luz.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 142- NO BEM DE TODOS - MARIA - 28/09/2018

NO BEM DE TODOS

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: “não te deixarei, nem te desampararei.” – Paulo. (HEBREUS, 13:5.)


Encarna-se e reencarna-se o Espírito na Terra, a fim de aperfeiçoar-se no rumo das Estâncias Superiores do Universo.
Não te encarceres, assim, nos tormentos do supérfluo que a avareza retém, como sendo recurso indispensável à vida, na cegueira com que inventa fantasiosas necessidades.
O dono do pomar não correrá dos frutos senão a quota compatível com os recursos do estômago.
O atacadista de algodão vestirá uma camisa de cada vez.
Entretanto, o cultivador e o negociante serão abençoados nos Céus se libertam os valores que administram, em louvor do trabalho que dignifica, da educação que eleva, da beneficência que restaura ou da, fraternidade que sublima.
Atendamos aos deveres que as circunstâncias nos atribuem, acalentando ideais de melhoria, mas aprendamos a contentar-nos com o que temos, sem ambicionar o que não possuímos, em matéria de aquisições passageiras, a fim de conquistarmos, sem atritos desnecessários, os talentos que nos faltam.
Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte.
Respeitemos os princípios divinos do bem para todos.
Confiemos, trabalhando. Caminhemos, servindo.
“Não te deixarei, nem te desampararei” – disse-nos o Senhor.
Sim, o Senhor jamais nos deixará, nem nos desamparará, mas, se não queremos experiências dolorosas, espera naturalmente que não nos releguemos à ilusão, nem lhe desprezemos a companhia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 141 - HOSPITALIDADE - MARIA - 24/09/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 141- HOSPITALIDADE - MARIA - 24/09/2018

HOSPITALIDADE

“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.”
– Paulo. (Hebreus, 13:2)


É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai
solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem
te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da
simpatia pelos fios do coração.

domingo, 2 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 140- DIANTE DA JUSTIÇA - MARIA - 02/09/2018

DIANTE DA JUSTIÇA

“Meus irmãos, que aproveita alguém disser que tem fé e não tiver obras?
Porventura, a fé pode salva-lo?” (Tiago, 2:14).


Estranha a norma do homem, quando julga possuir as chaves da Vida Superior, simplesmente por manter a fé, como se bastasse apenas à convicção para que se realize serviço determinado.
Comparemos fé e obras com a planta e as construções.
Sem plano adequado, não se ergue edifício em linhas corretas.
Note-se, porém, que o aleijão arquitetônico, improvisado sem plano, ainda serve, em qualquer parte, para albergar os que jornadeiam sem rumo, e o projeto mais nobre, sem a concretização que lhe corresponda, não passa de preciosidade geométrica, sentenciada ao arquivo.
Um viajante transportará consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas, se não dispõe de uma tenda a que se abrigue durante o aguaceiro, decerto que os desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.
Possuir uma fé será reter uma crença religiosa; no entanto, cultivar a fé significa observar segurança e pontualidade, na execução de um compromisso.
Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar ao credor.
À vista disso, não nos iludamos.
Asseguremos-nos de que não faltará a Bondade Divina, mas construamos em nós a humana bondade.
Por muito alta a confiança de alguém no Poder Maior do Universo, isso, por si só, não lhe confere o direito de reclamar o bem que não fez.

sábado, 25 de agosto de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 139- RELIGIÃO PURA - MARIA - 25/08/2018

RELIGIÃO PURA

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta:visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago, 1:27)


Religião, diante das criaturas humanas, pode envolver atitudes diversas:
Polemicar em torno dos atributos de Deus...
Aditar interpretações individuais às revelações sublimes...
Centralizar a mente na exegese ...
Consumir a existência em casuísmo ...
Reexaminar princípios veneráveis em horas certas...
Atender a ritualismos ...
Enriquecer a simbologia ...
Adotar posturas convencionais ...
Cultivar penitências vazias...
Levantar monumentos de pedra...
Ninguém nega que essas manifestações deixem de ser atestados de religião e religiosidade entre nós outros, as criaturas encarnadas e desencarnadas na Terra; e ninguém recusa o valor relativo que apresentem para determinadas pessoas, em certos estágios de evolução.
Entretanto, o Evangelho nos ensina que a religião pura, diante de Deus, é outra coisa.
Tiago traça a definição correta, afirmando: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.”
Em suma, a religião irrepreensível da alma, perante a Divina Providência, segundo no-la confirma a Doutrina Espírita em seus postulados, repousa, acima de tudo, no serviço ao próximo e no caráter ilibado, ou melhor, na caridade incessante e na tranqüilidade da consciência.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 138 - ORDEM - MARIA - 20/08/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 138 - ORDEM - MARIA - 20/08/2018

ORDEM

“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”
Paulo (Corintios, 14:40)


Todos os êxitos da ciência humana se verificam na base da ordem estabelecida pela Sabedoria Divina, em todas as esferas da Criação.
A Astronomia assinala com antecedência determinados fenômenos que se verificarão no Cosmo, à face do equilíbrio em que se regem os movimentos do Universo.
A Medicina formula prognósticos exatos, em vista de contar com a regularidade das ocorrências orgânicas no veículo físico.
Em qualquer região da Terra, é possível prever as horas de sombra e de luz.
Cultivadores orientam atividades na gleba, segundo as estações.
A planta produz, conforme a espécie, e toda enxertia praticada pelo homem se caracteriza por limitações definidas, nas estruturas do reino vegetal.
Tudo na Obra Divina se engrena em princípios de harmonia.
Abstenhamos-nos, pois, de tumultuar as construções do espírito, com a desculpa de exaltar a caridade ou com o pretexto de cumprir a vontade de Deus.
Evolução e aperfeiçoamento constituem realização de todos, atribuindo tarefas a cada um.
A primeira mostra do Desígnio da providência, seja onde for, aparece no dever a que somos chamados na construção do bem comum.
Sejamos assim, leais ao encargo que nos compete.
Qualquer engenho, para atender com segurança, pede ordem. E a ordem solicita se afirme cada peça em seu justo lugar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 137 - CRENÇA - MARIA - 06/08/2018

CRENÇA

“Crês que há um só Deus e fazes o bem.
Mas os demônios também o crêem e Estremecem.”
(Thiago, 2:19).


Alguns momentos de reflexão no Evangelho sacodem-nos o raciocínio, para que venhamos despertar no reconhecimento de nossas responsabilidades em matéria de crença.
Asseveramos, a cada passo, a convicção iniludível, quanto à existência de Deus.
Habitualmente, enquadramos à vida mental a determinado tipo de interpretação religiosa, a fim de reverenciá-lo, através do modo que supomos mais digno.
Construímos santuários para honrar-lhe a munificência.
Pretendemos enobrecê-lo em obras de arte.
Sabemos admirar-lhe a sabedoria, seja na grandeza do firmamento ou na simplicidade do chão.
Certificamo-nos de que as suas leis são inelutáveis, desde as que foram estatuídas para a semente até as que traçam caminho às constelações.
Articulamos preces em louvor ou de súplica, nas quais lhe endereçamos os anseios mais íntimos.
Receitamos confiança em Deus para todos aqueles que ainda não conseguiram
entesourá-la.
Ás vezes, chegamos até mesmo ao entusiasmo infantil dos que imaginam adivinhar as opiniões de Deus, nisso ou naquilo.
Todas essas atitudes nascem da pessoa que reconhece a imanência de Deus.
Entretanto, os Espíritos perversos também sabem que Deus existe.
Crença por crença, há crença nos planos superiores, e há crença nos planos inferiores.
Meditemos nisso para considerar que, acima de tudo, importa saber o que estamos fazendo de nossa fé.

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 136 - NA VITÓRIA REAL - MARIA - 06/08/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

sábado, 21 de julho de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 136 - NA VITÓRIA REAL - MARIA - 21/07/2018

NA VITÓRIA REAL

“Tende bom ânimo; eu venci o mundo.”Jesus (JOÃO 16:33)


É importante enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Ele era alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.
Sabia-se no momento de entrar em amarga solidão.
Confessava que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.
Não ignorava que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação,
através de um amigo invigilante.
Dirigia-se aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.
Falava, sem rebuços, da flagelação de que seria vítima.
Via-se malquisto pela maioria, perseguido, traído.
Não desconhecia que lhe envenenavam as intenções.
Certificara-se de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o melhor processo de confundi-lo.
Percebera o ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.
Reconhecia-se a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa.
Entretanto ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Quanto te encontres em crise, lembra-te do Mestre.
Subjugado, seria o conquistador inesquecível.
Batido, passaria à condição de senhor da vitória.
Assim ocorre, porque os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de modo a servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.

sábado, 30 de junho de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 135 - DIANTE DO MESTRE - MARIA - 30/06/2018

DIANTE DO MESTRE

“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando." Jesus


Aspirando ao titulo de amigos do Senhor, urge não lhe perdermos as instruções.
Imbuídos e entusiasmo, somos pródigos em manifestações exteriores, quanto a esse propósito, acrescendo notar que quase todas elas se caracterizam por alto valor indutivo.
Esforçamo-nos por estudar-lhe palavras e atitudes: e, claramente, não dispomos de quaisquer recursos outros para penetrar-lhes o luminoso sentido.
Administramos conselhos preciosos, em nome dele, sem que nos seja permitido manejar veiculo mais adequado às circunstâncias, a fim de que irmãos nossos consigam encontrar a direção ou o caminho de que se mostram carecedores.
Escrevemos páginas que lhe expressam as diretrizes; e não nos cabe agir de outro modo para que se nos amplie, na Terra, a cultura de espírito.
Levantamos tribunais, em que lhe retratamos o ensino pelo verbo bem-posto, sendo necessário que assim procedamos, difundindo esclarecimentos edificantes que nos favoreçam a educação dos sentimentos.
Realizamos pesquisas laboriosas, ajustando as elucidações inspiradas por ele aos preceitos gramaticais em voga, competindo-nos reconhecer que não existe outra via senão essa para fazer-lhe a orientação respeitada nas assembléias humanas.
Entretanto, isso não basta.
Ele mesmo não se limitou a induzir. demonstrando a própria união com o Eterno Bem, consagrou-se a substancializá-lo na construção do bem de todos.
Em verdade, podemos reverenciar o Cristo, aqui e ali, dessa ou daquela forma, resultando, invariavelmente, alguma vantagem de semelhante norma externa; mas, para sabermos como usufruir-lhe a sublime intimidade, é forçoso lhe ouçamos a afirmação categórica: "Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando".

sábado, 23 de junho de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 134 - PÃO - MARIA - 23/06/2018

PÃO

“Eu sou o pão da vida.” – Jesus.
(JOÃO, 6:48.)


Importante considerar a afirmativa de Jesus, comparando-se ao pão.
Todos os povos, em todos os tempos, se ufanam dos pratos nacionais.
As mesas festivas, em todas as épocas, banqueteiam-se com viandas exóticas.
Condimentação excitante, misturas complicadas, confeitos extravagantes, grande cópia de animais sacrificados.
Às vezes, depois das iguarias tóxicas, as libações de entontecer.
O pão, no entanto, é o alimento popular. Ainda mesmo quando varie nos ingredientes que o compõem e nos métodos de confecção em que se configura, é constituído de farinha amassada e vulgarmente fermentada e que, depois de submetida ao calor do forno, se transforma em fator do sustento mundial. Sempre o mesmo, na avenida ou na favela, na escola ou no hospital. Se lhe adicionam outra espécie de quitute, entre duas fatias, deixa de ser pão. sanduíche. Se lançado à formação de acepipe que o absorva, naturalmente desaparece.
O pão é invariavelmente pão.
Quando alguém te envolva no confete da lisonja, insuflando-te vaidade, não te dês à superestimação dos próprios valores. Não te acredites em condições excepcionais e nem te situes acima dos outros.
Abraça nos deveres diários o caminho da ascensão, recordando que Jesus – o Enviado Divino e Governador Espiritual da Terra – não achou para si mesmo outra imagem mais nobre e mais alta que a do pão puro e simples.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 133 - EM TORNO DA LIBERDADE - MARIA - 15/06/2018

EM TORNO DA LIBERDADE

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade.
Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne; antes, pelo amor, servi-vos uns aos outros”. – PAULO. 

(Gálatas, 5:13.)

Quanto mais se agiganta a evolução intelectual da Terra, mais se propalam reclamos em torno da Liberdade.
Há povos que se batem por Liberdade mais ampla.
Aparecem os chamados campeões da liberdade, levantando quartéis de opressão e esfogueadas legendas de rebeldia.
Fala-se em mais Liberdade para a juventude.
No entanto, basta uma vista de olhos, nas máquinas aperfeiçoadas do mundo moderno, para que se reconheça o impositivo inevitável da disciplina.
O automóvel chispa, vencendo barreiras, mas, se o motorista foge do equilíbrio ao volante ou se desobedece aos sinais do trânsito, o acidente sobrevém.
O avião devora distâncias, transportando o homem, através de todos os continentes, no espaço de poucas horas; todavia, se o piloto não atende aos planos traçados na direção, o desastre não se faz retardio.
Louvemos a liberdade, sim, mas a liberdade de construir, melhorar, auxiliar, elevar...
Ninguém, na Terra, foi mais livre que o Divino Mestre. Livre até mesmo da posse, da tradição, da parentela, da autoridade. Entretanto, ninguém mais do que ele se fez escravo dos Desígnios Superiores, para beneficiar e iluminar a comunidade.
Eis porque nos adverte o apóstolo Paulo, sensatamente: “fostes chamados à liberdade, mas não useis a liberdade, favorecendo a devassidão; ao invés disso, santifiquemos a liberdade, através do amor, procurando servir.”

sexta-feira, 8 de junho de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 132 - DIANTE DA PROVIDÊNCIA - MARIA - 08/06/2018

DIANTE DA PROVIDÊNCIA

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar...”
– Paulo. (II TIMÓTEO, 2:15.)


Digna de registro a observação do apóstolo Paulo a Timóteo, sobre a melhor maneira de mostrar-se a Deus.
Contrariamente à inquietação de muitos religiosos do mundo que aspiram ao supremo destaque espiritual, o amigo da gentilidade, cuja fé amadurecera em ásperos testemunhos de sofrimento, não recomenda ao discípulo qualquer aquisição de atributos especiais.
Não lhe pede entretecer láureas de herói para a cabeça e nem lhe aconselha demandar o excelso encontro, alardeando certidões de santidade. Não articula regras, a fim de que se sobreponha à presença dos outros e nem lhe traça penitências ou rituais, tendentes a bajular a Paternidade Divina.
Roga-lhe simplesmente viver de tal modo que possa comparecer, diante de Deus, na posição do trabalhador de reta consciência, honrado nas obrigações bem cumpridas.
Se queres, por tua vez, atingir a Esfera Superior, para compartilhar as alegrias dos que se identificaram com o, Infinito Amor, não te percas em fantasiosa expectativa de imunidade perante a Lei.
Atende, cada dia, aos deveres que a vida te prescreveu, leal ao serviço e à paciência, e estejamos convencidos de que a mais alga forma de apresentar-nos à Providência será sempre a do obreiro honesto, aprovado na tarefa de que foi incumbido e que nada tenha de que se envergonhar.

sábado, 19 de maio de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 131 - DIANTE DO CONFORMISMO - MARIA - 19/05/2018

DIANTE DO CONFORMISMO

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
PAULO (Romanos, 12:2.).


Há conformação e conformismo.
Conformismo é o sistema de ajustar-se alguém a todas as circunstâncias.
Conformação é a submissão voluntária e serena da pessoa às aperturas da vida.
Existem, por isso, diante de Jesus, os discípulos conformados e conformistas.
Os conformados são fiéis às disciplinas que o Mestre lhes aconselha.
Os conformistas, porém, adaptam-se, mecanicamente, às convenções e ilusões que lubrificam os mecanismos das conveniências humanas.
Confessam respeito ao Cristo, mas não hesitam no desacato aos ensinamentos Dele, quando se trate de preservar o conforto material excessivo em que se amolecem.
Dizem que Jesus é a única estrada para a regeneração do mundo; no entanto, esposam qualquer expediente da maioria em que a astúcia ou a clandestinidade lhes favoreçam o interesse individual.
Adotam exterior irrepreensível nos templos, e diretrizes inconfessáveis no intercâmbio com o próximo.
Distinguem-se na rua pela cortesia e pelas frases ponderosas, e andam, em casa, destemperados e agressivos, à maneira de furacões pensantes.
Entendamos, desse modo, o sábio apontamento do apóstolo Paulo, aprendendo a suportar com paciência os enganos do mundo, sem nos acomodarmos com eles, certos de que é preciso manter indefectível lealdade à aplicação dos preceitos evangélicos a fim de que se nos renove o entendimento.
Apenas abraçando semelhante orientação básica, ser-nos-á possível desintegrar as escamas do egoísmo cronificado em que respiramos, há séculos, para compreender os desígnios de Deus, na construção de nossa felicidade.

sábado, 12 de maio de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 130 - NA LUZ DA VERDADE - MARIA - 06/05/2018

NA LUZ DA VERDADE

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
(JOÃO, 8:32.)


Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.
Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.
A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.
A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.
A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.
Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranqüilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.
Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.
Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.
A emancipação intima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.
Rememoremos as palavras do Cristo: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — "conhecereis a verdade", e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.

domingo, 6 de maio de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 129 - NA FONTE DO BEM - MARIA - 06/05/2018

NA FONTE DO BEM

“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos...”
PAULO (GÁLATAS, 6:19.)


Muita gente só admite auxílio eficiente, quando o dinheiro aparece.
Entretanto, há serviços que o ouro não consegue remunerar.
Há vencimentos justos para os encargos do professor; todavia, ninguém pode estabelecer pagamento aos sacrifícios com que ele abraça os misteres da escola.
Existem honorários para as atividades do médico; no entanto,pessoa alguma logrará recompensar em valores amoedados o devotamento a que se entrega o missionário da cura, no socorro aos enfermos.
Não se compra estímulo ao trabalho. Não se vende esperança nos armazéns.
O sorriso fraternal não é matéria de negócio. Gentileza não é artigo de mercado.
Onde a vida te situe, aí recolherás, todo dia, múltiplas ocasiões de fazer o bem.
Nem sempre movimentarás bolsa farta para mitigar a penúria alheia, mas sempre disporás da frase confortadora, da oração providencial, da referência generosa, do gesto amigo.
O Apóstolo Paulo reconhece que, às vezes, atravessamos grandes ou pequenos períodos de inibições e provações, pelo que nos recomenda: “enquanto temos tempo, façamos o bem a todos”; contudo, mesmo nas circunstâncias difíceis, urge endereçar aos outros o melhor ao nosso alcance, porque segundo as leis da vida, aquilo que o homem semeia, isso mesmo colherá.

sábado, 28 de abril de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 128 - DESCULPISMO - MARIA - 27/04/2018

DESCULPISMO

“ E todos a uma vez começaram a escusar-se. Disse lhe o primeiro: comprei um campo e importa ir vê-lo;rogo-te que haja escusado.”
Jesus – ( LUCAS, 14:18)


Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.
Irmãos nossos que tiveram a infelicidade de escorregar na delinquência costumam justificar-se com vigoroso poder de persuasão, mas isso não lhes exonera a consciência
do resgate preciso.
Companheiros que arruínam o corpo em hábitos viciosos arquitetam largo sistema de escusas, tentando legitimar as atitudes infelizes que adotam, comovendo a quem os ouve, entretanto, acabam suportando em si mesmos as consequências das responsabilidades a que se afeiçoam.
E, ainda agora, quando a Doutrina Espírita revive o Evangelho, concitando os homens à construção do bem na Terra, surgem às pencas desculpas disfarçando deserções:
- Estou muito jovem ainda...
- Sou velho demais...
- Assumi compromissos de monta e não posso atender...
- Minhas atribulações são enormes...
- Obrigações de família estão crescendo...
- Os negócios não me permitem qualquer atividade espiritual...
- Empenhei-me a débitos que me afligem...
- Os filhos tomam tempo...
- Problemas são muitos...
Tantas são as evasivas e tão veementes aparecem que os ouvintes mais argutos terminam convencidos de que se encontram à frente de grande sofredores ou de criaturas francamente incapazes, passando até mesmo a sustentá-los na fuga.
Os convidados para a lavoura de luz, no entanto, engodados por si próprios, acordam para a verdade no momento oportuno e, atados às ruinosas conseqüências da própria leviandade, não encontram outra providência restauradora senão a de esperarem por outras reencarnações.

sábado, 21 de abril de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 127 - CHAMAMENTO DIVINO - MARIA - 21/04/2018

CHAMAMENTO DIVINO

"... Disse ao servo: sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e
traze aqui os pobres, os aleijados, mancos e cegos.”
– Lucas, 14:21.


Muita gente alega incapacidade de colaborar nos serviços do bem, sob a égide do Cristo, relacionando impedimentos morais.
Há quem se diga errado em excesso; há quem se afirme sob fardos de remorsos e culpas; há quem se declare portador de graves defeitos, e quem assevere haver sofrido lamentáveis acidentes da alma...
Entretanto, a palavra de Jesus se dirige a todos, sem qualquer exceção.
Pobres de virtude, aleijados do sentimento, coxos do raciocínio e cegos do conhecimento superior são chamados à edificação da era nova. Isso porque, em Jesus, tudo é novo para que a vida se renove.
Espíritos viciados, inibidos, desorientados e ignorantes de ontem, ao toque do Evangelho, fazem-se hoje cooperadores da Grande Causa, esquecendo ilusões, desfazendo cárceres mentais, suprimindo desequilíbrios e dissipando velhas sombras.
Se a realidade espiritual te busca, ofertando-te serviço no levantamento das boas obras, não te detenhas, apresentando deformidades e frustrações. No clima da Boa Nova, todos nós encontramos recursos de cura e reabilitação, reerguimento e consolo. Para isso, basta sejamos sinceros, diante da nossa própria necessidade de corrigenda, com o espírito espontaneamente consagrado ao privilégio de trabalhar e servir.

domingo, 8 de abril de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 126 - NA ROTA DO EVANGELHO - MARIA - 08/04/2018

NA ROTA DO EVANGELHO

“Recebei-nos em vossos corações ...”
Paulo (II Coríntios, 7:2.)


É razoável a vigilância na recepção dos ensinamentos evangélicos.
Tanto quanto possível, é imperioso manejar as ferramentas do maior esforço para verificar-lhes a clareza, de modo a transmiti-las a outrem com a autenticidade precisa.
Exatidão histórica. Citação escorreita. Lógica natural.
Linguagem limpa. Comentários edificantes. Ilustrações elevadas.
Atentos à respeitabilidade do assunto, não será justo perder de vista a informação segura, a triagem gramatical, a imparcialidade do exame e a conceituação digna, a fim de que impropriedades e sofismas não venham turvar a fonte viva e pura da verdade que se derrama originariamente do cristo para esclarecimento da humanidade.
Ainda assim, urge não esquecer que as instruções do divino mestre se nos dirigem acima de tudo, aos sentimentos, diligenciando amparar-nos a renovação interior para que nos ajustemos aos estatutos do bem eterno.
Eis o motivo pelo qual, em todos os serviços da educação evangélica, é importante reflitamos no apontamento feliz do apóstolo Paulo:- “recebei-nos em vossos corações ...”

segunda-feira, 26 de março de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 125 - NO CONVÍVIO DO CRISTO - MARIA - 26/03/2018

NO CONVÍVIO DO CRISTO

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já Passaram; eis que tudo se fez novo”
Paulo (II Coríntios, 5:17.)


É comum ouvirmos a cada passo observações de companheiros desarvorados e abatidos, a fixarem emoções e pensamentos em pessimismo e azedume, qual se acalentassem espinheiros e charcos submersos neles mesmos.
Respiram e caminham, transportando consigo enorme submundo de mágoas e desilusões, deixando, onde pisem, escuro rastro de fel.
Falam de experiências dolorosas da própria vida íntima, empregando mil frases tortuosas e contundentes no apontamento que poderiam encaixar em algumas poucas palavras claras e simples.
Dramatizam desencantos.
Reconstituem doenças passadas, com a volúpia de que lhes procura o indesejável convívio.
Queixam-se de ingratidões.
Apontam preterições e prejuízos que sofreram em épocas precedentes.
Historiam episódios tristes que a vida já relegou aos arquivos do tempo.
E, com isso, envenenam a vida e enceguecem a própria alma, incapazes de perceber que o evangelho é luz e renovação nos campos do espírito.
Se antigas dores e problemas superados te voltam à imaginação,esquece-os e segue adiante...
Pensa no melhor que te espera e busca voluntariamente o trabalho a fazer.
Consoante a assertiva do Apóstolo, se alguém permanece em Cristo, nova criatura é, porque, efetivamente, quando a nossa vida está em Jesus, tudo em nós e diante de nós se faz novo.

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 124 - PERMANEÇAMOS FIÉIS - MARIA - 19/03/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 124 - PERMANEÇAMOS FIEIS - MARIA - 19/03/2018

PERMANEÇAMOS FIEIS

“Alem disso, requer-se no dispenseiros que cada um se ache fiel.” – Paulo. (I CORINTIOS, 4:2.)


Num aparelho, a segurança da produção exige que cada peça funcione, o lugar próprio.
Numa orquestra, para que a sinfonia alcance todo o vigor melódico, é forçoso se localize cada instrumento na função que lhe cabe.
Na obra do Evangelho, é imprescindível também que cada tarefeiro se compenetre das atribuições de que foi investido.
Dirás que o senhor liquidará todas as necessidades, que Ele não dorme sobre as promessas, feitas, que a Sua Infinita Bondade solucionará todos os problemas, que a nossa fé precisa sustentar-se incondicional, e estarás proclamando a verdade não endossa a preguiça ou a imprudência dos servos.
O comandante de um grande navio pode ser um gênio de sabedoria e bondade, mas toda a direção se compromete de imediato, se o mais obscuro cooperador da embarcação coloca uma bomba na casa de maquinas.
Seja, qual seja a nossa posição, a serviço do Mestre, é imperioso refletir que, se esperamos por Ele, é natural que Ele igualmente espere por nós.
Não obstante os erros que ainda nos assinalem o coração, sejamos sinceros em nós mesmos e estejamos decididos a cumprir o dever que posamos, diante de consciência.
Desistamos de alegar tropeços e culpas, inibições e defeitos para a fuga das responsabilidades que nos competem.
O próprio boi, mostrando os cascos empastados de lama, para servir no arado, junto ao homem, deve ser um animal fiel.

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 123 - NO PÃO ESPIRITUAL - MARIA - 26/03/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

domingo, 11 de março de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 123 - NO PÃO ESPIRITUAL - MARIA - 11/03/2018

NO PÃO ESPIRITUAL

“Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?
Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: ‘amas-se?”
e disse-lhe: “Senhor, tu sabes que eu te amo.” Jesus disse-lhe:
“Apascenta as minhas ovelhas.” (JOAO, 21:17.)


Assinalando a preocupação do Divino Pastor, em se dirigindo a Simão Pedro para recomendar-lhe as ovelhas, é importante observar que o Mestre solicita qualquer atividade maravilhosa.
Não ordena que o apóstolo lhes converta os balidos em trechos de música.
Não determina se lhes transforme o pelo em fios de ouro.
Não aconselha se transfigure o redil em palácio.
Não exige se lhes conceda regime de exceção.
Não manda se lhes dê asas.
Roga simplesmente para que o apóstolo lhes administre alimento, a fim de que vivam e produzam para o bem geral, sem fugir aos preceitos do trabalho e sem abolir os ditames da evolução.
Certo, no entanto, o Excelso Condutor não sentia necessidade de advertir o companheiro quanto ao cuidado justo de não se adicionarem agentes tóxicos aos bebedouros e à forragem normal.
Assim também, no domínio das criaturas humanas.
Trabalhadores das idéias, chamados a nutrir o pensamento da multidão, em verdade, o Cristo não espera mudeis os vossos leitores e ouvintes em modelos de heroísmo e virtude. Conta com o vosso esforço correto para que a refeição do conhecimento superior seja distribuída com todos aguardando, porém que a mesa de vossas atitudes se mostre asseada e que o alimento de vossas palavras esteja limpo.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 122 - CONVITE AO ESTUDO - MARIA - 28/02/2018

CONVITE AO ESTUDO

"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentei à vossa fé a virtude e à virtude a ciência..."
– Pedro (II PEDRO, 1:5.)


Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando extremada confiança em Deus; mas, porque a bondade lhes desertasse dos corações, ergueram suplícios inomináveis para quantos não lhes comungassem o modo de sentir e de ser.
Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto, alçavam fogueiras e postes de martírio, perseguindo ou exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome.
Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no pretérito, demonstrando profunda compreensão fraternal no trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os homens; no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito, caíram em terríveis enganos, favorecendo a tirania e a escravidão sobre a Terra.
Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria generosidade, entretanto, compraziam-se na ignorância, estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à Providência Divina.
Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável oportunidade em todos os tempos.
Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que a nossa fé não se converta em fanatismo, mas isso ainda não basta.
É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento edificante.
Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender "como"; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber "para quê".
Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confia realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda discernir.

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 121 - CHAMAMENTO AO AMOR - MARIA - 26/02/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

domingo, 4 de fevereiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 121 - CHAMAMENTO DE AMOR - MARIA - 04/02/2018

CHAMAMENTO AO AMOR

“... E à ciência temperança, e à temperança paciência e à paciência piedade.” – Pedro. (II PEDRO, 1: 6.)


Aprender sempre, instruir-nos, abrilhantar o pensamento, burilar a palavra,, analisar a verdade e procurá-la são atitudes de que, efetivamente, não podemos prescindir, se aspirarmos à obtenção do conhecimento elevado; entretanto, milhões de talentosos obreiros da evolução terrestre, nos séculos que se foram, esposaram a cultura intelectual, em sentido único, e fomentaram opressões que culminaram em pavorosas guerras de extermínio.
Incapazes de controlar apetites e paixões, desvairaram-se na corrida ao poder, encharcando a terra com o sangue e o pranto de quantos lhes foram vítimas das ambições desregradas.
Toda grandeza de inteligência exige moderação e equilíbrio para não desbordar-se em devassidão e loucura.
Ainda assim, a temperança e a paciência, por si só, não chegam para enaltecer o lustre do cérebro.
A própria diplomacia, aliás sempre venerável, embora resida nos cimos da suavidade e da tolerância, pelos gestos de sobriedade e cortesia com que se manifesta, em muitos casos não é senão a arte de contemporizar com o rancor existente entre as nações, segurando, calma, o estopim do ódio e da belicosidade para a respectiva explosão, na época que julga oportuna a calamitosas conflagrações.
O apontamento do Evangelho, no entanto, é claro e preciso.
Não vale a ciência sem temperança e toda temperança pede paciência para ser proveitosa, mas para que esse trio de forças se levante no campo da alma, descerrando-lhe o suspirado acesso aos mundos superiores, é necessário que o amor esteja presente, a enobrecer-lhes o impulso, de vez que só o amor dispõe de luz bastante para clarear o presente a santificar o porvir.

sábado, 27 de janeiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 120 - NOS DOMÍNIOS DO BEM - MARIA - 27/01/2018

NOS DOMÍNIOS DO BEM

"Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse compor obrigação, mas espontâneo"
- Paulo (Filemon, 1:14.)


É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.
Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.
Tombam vegetais, a duros lances de força para se fazerem mais úteis.
Animais sofrem imposições e pancadas, afim de se entregarem à prestação de serviço.
Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do criador que atingiu a maioridade na criação.
Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento para a aquisição das experiências que lhe cabem realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.
Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente ...
Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: "mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo".
Assim, também, o Divino Mestre para conosco.
Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária, de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.

sábado, 20 de janeiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 119 - NOS PROBLEMAS DA POSSE - MARIA - 20/01/2018

NOS PROBLEMAS DA POSSE

“Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele”. PAULO (Timóteo, 6:7.)


Não encarceres o próprio Espírito ao apego aos patrimônios transitórios do plano material que, muitas vezes, não passam de sombra coagulada em torno do coração.
Observa o infortúnio de quantos se agrilhoaram à paixão da posse, nos territórios do sentimento.
Muitos não se contentaram com a própria ruína, convertendo os semelhantes em vítimas dos desvarios a que se confiaram, insanos.
Supunham-se donos das criaturas que amavam e, ante os primeiros sinais de emancipação a que se mostraram dispostas, não vacilaram em abatê-las sob golpe homicida.
Julgavam-se proprietários absolutos de bens passageiros e transformaram as lágrimas dos órfãos e das viúvas em cadeias de fome e vínculos da morte.
Presumiam-se mandantes exclusivos da autoridade e fortaleceram o império da violência.
Superestimavam os próprios recursos e, enceguecidos na megalomania do poder transviado, agravaram, junto de si,os perigos da ignorância e os processos de crueldade.
Todos eles, porém, dominados pelo orgulho, despertaram, desorientados e infelizes, nas trevas que amontoaram em si mesmos, com imenso trabalho a fazer para a própria libertação.
Usa as possibilidades da vida, sem a presunção de te assenhoreares daquilo que Deus te empresta.
Nessa ou naquela vantagem efêmera, que te felicite o caminho entre os homens, recorda, com o Apóstolo Paulo, que os Espíritos reencarnados não trazem consigo quaisquer
propriedades materiais para este mundo e manifesto é que nenhuma delas poderão levar dele.