sábado, 27 de janeiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 120 - NOS DOMÍNIOS DO BEM - MARIA - 27/01/2018

NOS DOMÍNIOS DO BEM

"Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse compor obrigação, mas espontâneo"
- Paulo (Filemon, 1:14.)


É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.
Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.
Tombam vegetais, a duros lances de força para se fazerem mais úteis.
Animais sofrem imposições e pancadas, afim de se entregarem à prestação de serviço.
Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do criador que atingiu a maioridade na criação.
Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento para a aquisição das experiências que lhe cabem realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.
Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente ...
Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: "mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo".
Assim, também, o Divino Mestre para conosco.
Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária, de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.

sábado, 20 de janeiro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 119 - NOS PROBLEMAS DA POSSE - MARIA - 20/01/2018

NOS PROBLEMAS DA POSSE

“Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele”. PAULO (Timóteo, 6:7.)


Não encarceres o próprio Espírito ao apego aos patrimônios transitórios do plano material que, muitas vezes, não passam de sombra coagulada em torno do coração.
Observa o infortúnio de quantos se agrilhoaram à paixão da posse, nos territórios do sentimento.
Muitos não se contentaram com a própria ruína, convertendo os semelhantes em vítimas dos desvarios a que se confiaram, insanos.
Supunham-se donos das criaturas que amavam e, ante os primeiros sinais de emancipação a que se mostraram dispostas, não vacilaram em abatê-las sob golpe homicida.
Julgavam-se proprietários absolutos de bens passageiros e transformaram as lágrimas dos órfãos e das viúvas em cadeias de fome e vínculos da morte.
Presumiam-se mandantes exclusivos da autoridade e fortaleceram o império da violência.
Superestimavam os próprios recursos e, enceguecidos na megalomania do poder transviado, agravaram, junto de si,os perigos da ignorância e os processos de crueldade.
Todos eles, porém, dominados pelo orgulho, despertaram, desorientados e infelizes, nas trevas que amontoaram em si mesmos, com imenso trabalho a fazer para a própria libertação.
Usa as possibilidades da vida, sem a presunção de te assenhoreares daquilo que Deus te empresta.
Nessa ou naquela vantagem efêmera, que te felicite o caminho entre os homens, recorda, com o Apóstolo Paulo, que os Espíritos reencarnados não trazem consigo quaisquer
propriedades materiais para este mundo e manifesto é que nenhuma delas poderão levar dele.