sexta-feira, 28 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 142- NO BEM DE TODOS - MARIA - 28/09/2018

NO BEM DE TODOS

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: “não te deixarei, nem te desampararei.” – Paulo. (HEBREUS, 13:5.)


Encarna-se e reencarna-se o Espírito na Terra, a fim de aperfeiçoar-se no rumo das Estâncias Superiores do Universo.
Não te encarceres, assim, nos tormentos do supérfluo que a avareza retém, como sendo recurso indispensável à vida, na cegueira com que inventa fantasiosas necessidades.
O dono do pomar não correrá dos frutos senão a quota compatível com os recursos do estômago.
O atacadista de algodão vestirá uma camisa de cada vez.
Entretanto, o cultivador e o negociante serão abençoados nos Céus se libertam os valores que administram, em louvor do trabalho que dignifica, da educação que eleva, da beneficência que restaura ou da, fraternidade que sublima.
Atendamos aos deveres que as circunstâncias nos atribuem, acalentando ideais de melhoria, mas aprendamos a contentar-nos com o que temos, sem ambicionar o que não possuímos, em matéria de aquisições passageiras, a fim de conquistarmos, sem atritos desnecessários, os talentos que nos faltam.
Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte.
Respeitemos os princípios divinos do bem para todos.
Confiemos, trabalhando. Caminhemos, servindo.
“Não te deixarei, nem te desampararei” – disse-nos o Senhor.
Sim, o Senhor jamais nos deixará, nem nos desamparará, mas, se não queremos experiências dolorosas, espera naturalmente que não nos releguemos à ilusão, nem lhe desprezemos a companhia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 141 - HOSPITALIDADE - MARIA - 24/09/2018 (ÁUDIO/VÍDEO)

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 141- HOSPITALIDADE - MARIA - 24/09/2018

HOSPITALIDADE

“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.”
– Paulo. (Hebreus, 13:2)


É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai
solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem
te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da
simpatia pelos fios do coração.

domingo, 2 de setembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 140- DIANTE DA JUSTIÇA - MARIA - 02/09/2018

DIANTE DA JUSTIÇA

“Meus irmãos, que aproveita alguém disser que tem fé e não tiver obras?
Porventura, a fé pode salva-lo?” (Tiago, 2:14).


Estranha a norma do homem, quando julga possuir as chaves da Vida Superior, simplesmente por manter a fé, como se bastasse apenas à convicção para que se realize serviço determinado.
Comparemos fé e obras com a planta e as construções.
Sem plano adequado, não se ergue edifício em linhas corretas.
Note-se, porém, que o aleijão arquitetônico, improvisado sem plano, ainda serve, em qualquer parte, para albergar os que jornadeiam sem rumo, e o projeto mais nobre, sem a concretização que lhe corresponda, não passa de preciosidade geométrica, sentenciada ao arquivo.
Um viajante transportará consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas, se não dispõe de uma tenda a que se abrigue durante o aguaceiro, decerto que os desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.
Possuir uma fé será reter uma crença religiosa; no entanto, cultivar a fé significa observar segurança e pontualidade, na execução de um compromisso.
Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar ao credor.
À vista disso, não nos iludamos.
Asseguremos-nos de que não faltará a Bondade Divina, mas construamos em nós a humana bondade.
Por muito alta a confiança de alguém no Poder Maior do Universo, isso, por si só, não lhe confere o direito de reclamar o bem que não fez.