sábado, 8 de dezembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 147 - MÃOS EM SERVIÇO - MARIA - 08/12/2018

MÃOS EM SERVIÇO

“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o dizendo; “quero, sê limpo...”.
( Mateus, 8:3).


Mãos estendidas!...
Quando estiverdes meditando e orando, recorda que todas as grandes idéias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.
Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.
Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.
Cada reencarnação de nosso espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.
Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.
Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.
Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.
Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.

domingo, 2 de dezembro de 2018

LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA - CAP. 146 - SIRVAMOS EM PAZ - MARIA - 02/12/2018

SIRVAMOS EM PAZ

"Não estejais inquietos por coisa alguma..."
Paulo. (Filipenses, 4:6)


Quase que em toda a parte encontramos pessoas agoniadas, sem motivo, ou exaustas, sem razão aparente.
Transitam nos consultórios médicos, recorrem a casas religiosas, suplicando prodígios, isolam-se na inutilidade, choram de tédio. Confessam desconhecer a causa dos males que as assoberbam; clamam, infundadamente, contra o meio em que vivem...
É que, via de regra, ao invés de situarem a mente no caminho natural da evolução, atiram-na aos despenhadeiros da margem.
Que a Terra hospeda multidões de companheiros endividados, tanto quanto nós mesmos, todos sabemos... A imprensa vulgar talha colunas e colunas dedicadas à tragédia, certas publicações cultivam o hábito de instalar a delinquência, conflitos explodem insuflando a rebeldia dessa ou daquela camada social, profetas do pessimismo adiantam escuras previsões...
Isso tudo acontece, isso tudo é inevitável.
Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contrários à harmonia da vida, qualquer atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutivos que os provocaram. Ofereçamos ao repouso restaurativo ou à resistência ao mal mais tempo que o tempo indispensável e cairemos na preguiça ou na cólera que nos desgasta as forças.
Se consumimos alimento deteriorado, rumamos para a doença; se repletamos o cérebro de preocupações descontroladas, inclinamo-nos, de imediato, ao desequilíbrio.
Imunizando-nos contra semelhantes desajustes, exortou-nos o apóstolo Paulo: "não estejais inquietos por coisa alguma", como a dizer-nos que compete a nós outros, os que elegemos Jesus por Mestre, a obrigação de andar no mundo, ainda conturbado e sofredor, sem gastar tempo e vida em questões supérfluas, prosseguindo, firmes, na estrada de entendimento e serviço que o Senhor nos traçou.