segunda-feira, 2 de novembro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - CAPÍTULO 9 ÍTEM 7 - MARIA J. CAMPOS


A PACIÊNCIA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

1. Por que a dor é uma benção?
Por que ela é o veículo através do qual nos regeneramos perante os erros do passado, em razão dos nosso desvios da rota da felicidade.

Por isso, diante do sofrimento, ao invés de nos afligirmos, é mais lícito nos bendizer a Deus pela oportunidade de resgate que nos concede.

2. Sendo uma benção, como explicar o fato de a dor se torna insuportável, levando as pessoas ao desespero?
Deus não põe fardos pesados em ombros fracos. Desse modo, a dor está sempre na proporção das forças e capacidade de cada um. Logo depende igualmente, de cada um a iniciativa de buscar o meio para suportá-la, sem o que esta sempre parecerá maior do que é na realidade.

Deus, contudo, não desampara ninguém que O procura. A dificuldade toda está em nós, para chegarmos até Ele.

3. Por que a vida é tão dolorosa na Terra?
Porque nós a tornamos assim em razão do nosso procedimento, competindo-nos agora restituir-lhes a condição de reino de paz e felicidade. Ser feliz é ser bom, e ninguém impede alguém de sê-lo.

O evangelho é lição de amor para todas as criaturas; no entanto insistimos em querer aplicá-lo aos outros. Ao está o erro.

4. Acerca desse problema, qual o caminho que nos oferece o Evangelho?
O Evangelho nos lembra que a prece, aliada a fé, constitui remédio eficaz para obtermos de Deus forças para suportamos nossas dores. Mas isso não basta: é necessário também saber esperar e, à frente das tribulações, cultivar a paciência.

“Em todos os obstáculos por vencer e todas as sombras por extinguir – engajemos a paciência a serviço do coração.” (Emmanuel/ Astronautas do além – Lembrança de companheiro).

5. Por que a paciência é uma caridade?
Porque praticamos, também, a caridade quando perdoamos “aos que deus nos colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.”

Paciência, no fundo, é resignação quando as injúrias sejam desferidas contra nós em particular...” (Emmanuel/Livro da esperança – nº 23)..

6. De que forma a paciência constitui o remédio que ameniza as dores?
A paciência nos propicia a serenidade capaz de nos fazer ver que, a par do sofrimento, há um número bem maior de bênçãos, dádivas e compensações que emanam do Pai, diante das quais as nossas dores passam a ser bem menores e menos significativas, conquanto ainda nos afetem.

“O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte”.

7. Em termos de paciência, de que modo o Cristo nos serve de modelo?
Jesus, que nada tinha para se penitenciar, sofreu muito mais que cada um de nós que, ao contrário, temos muito o que expiar do nosso passado. De exemplo maior de paciência não se tem conhecimento.

“Jesus foi a paciência sem limites; no entanto, embora suportasse, sereno, todos os golpes que lhe foram endereçados, pessoalmente preferiu aceitar a morte na cruz a ter de aplaudir o erro ou acumpliciar-se com o mal”. (Emmanuel/Livro da Esperança – nº 23)


Conclusão:
A paciência é uma virtude que nos faz olhar para o alto e nos coloca acima de nossos problemas, permitindo-nos visualizar sua solução sem atropelos. No Cristo temos o modelo e o maior exemplo da paciência.