domingo, 18 de abril de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 11 ÍTENS 14 e 15 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

Caridade para com os Criminosos - Deve-se expor a vida por um malfeitor?

1. Como fazer caridade a um criminoso?
Não lhe desejando mal, não julgando seus atos, visitando-o no presídio, levando-lhe uma mensagem que poderá conduzi-lo à regeneração.

A violência é fruto do desamor, do egoísmo e da indiferença para com o próximo.

2. O crime desaparecerá da Terra, um dia?
Sim. Quando os homens aprenderem a ser irmãos, obedecendo aos ensinos de Jesus, não estabelecendo diferença entre si e a ninguém desprezando. È com esta finalidade que estamos na Terra.

“Permite deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos” .

3. Como devemos considerar os criminosos?
São doentes da alma, como somos também, e irmãos nosso, criados, como nós, para a perfeição.

“Devemos orar com fé pelos criminosos, pois o arrependimento pode tocar-lhes o coração”.

4. Devemos expor a própria vida para salvar um criminoso?
Sim. Livrar um malfeitor da morte, além de constituir um ato de caridade, representa para ele uma oportunidade de reerguimento moral.

Um homem verdadeiramente caridoso não se furta a dar sua própria vida por alguém, mesmo sendo por um malfeitor, pois este também é filho de Deus.

5. A “morte” seria um bem para o criminoso?
Só a Deus cabe julgar. Mas podemos acreditar que, a partir do ato salvacionista, a vida do malfeitor poderia reformular-se para melhor, e conquistaríamos um amigo para a eternidade, disposto a ouvir nossas propostas renovadoras.

Sem a caridade das almas nobres, o malfeitor demoraria muito mais para renovar-se.
Socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o malfeitor, que é o inimigo da sociedade.


6. Pode um homem vir a se arrepender de seus atos pecaminosos se tiver, diante da morte iminente, a chance de ser salvo?
É possível, pois, nesse instante, o homem perdido vê surgir diante de si todo o seu passado, fazendo-o enxergar a chance de redimir-se vivendo mais algum tempo na recuperação renovadora.

Ao salvar um malfeitor da morte, não devemos indagar se ele vai agradecer ou não; devemos seguir a voz do nosso coração.

Conclusão:

A nossa atitude diante de um criminoso deverá ser de benevolência, de amor, de consolação e de encorajamento. Se tivermos oportunidade de salvá-lo diante da morte, não devemos desperdiçá-la. Ele é tanto nosso irmão quanto o melhor dos homens.