segunda-feira, 7 de junho de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTENS 1 a 3 - MARIA J. CAMPOS




FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

Fazer o Bem sem Ostentação

1. Que significam as palavras de Jesus “(...) não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita?
Que devemos fazer o bem pela satisfação de auxiliar o irmão necessitado, e não como meio de chamar atenção sobre nós mesmos.

“Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas...”.
“Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza, admiravelmente, a beneficência modesta”.

2. Por que Jesus afirma que os que alardeiam a caridade praticada já receberam sua recompensa?
Porque, quem assim age, o faz movido por orgulho e vaidade, a fim de merecer os elogios das pessoas. E, sendo esse o seu propósito, o reconhecimento público já lhe basta, porque seu orgulho foi satisfeito.

“Quando derdes esmolas, não trombeteis....”
“A prática do bem com ostentação é demonstração real de inferioridade moral.”


3. Como devemos agir para auxiliar o próximo?
Ajudando nosso irmão discretamente, em segredo; cuidando em ocultar nosso gesto e dando graças a Deus pela oportunidade que nos concede, de praticar a caridade.

Na prática da caridade, o maior beneficiado não PE quem a recebe, mas aquele que a pratica.

4. O bem, feito com ostentação, consegue auxiliar o necessitado?
Materialmente, é possível que sim. Moralmente, porém, causa mais mal do que bem, uma vez que o beneficiado sente mais carência de solidariedade quando o humilhamos com nosso auxílio ruidoso.

“A verdadeira caridade... é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar.” A prática da caridade, sendo dever de todos nós, dispensa qualquer ato de reconhecimento ou recompensa.

5. Como Jesus nos ensina, nesta passagem, a fazer o bem sem ostentação?
Atendendo, de imediato, à súplica do leproso, curando-o e recomendando-lhe que guardasse silêncio sobre o acontecido.

“Abstém-se de falar disto a quem quer que seja.”.

6. Se o bem deve ficar oculto, por que Jesus mandou que o ex-leproso se apresentasse aos sacerdotes?
Para que ele, de acordo com o costume da época, pudesse novamente ser registrado no rol dos vivos, voltando ao convívio da família e da sociedade.

Jesus, além de atender ao pedido do enfermo, curando-o, preocupou-se em reintegrá-lo à vida familiar e social, das quais fora banido em razão da doença.

Conclusão:

Fazer o bem é dever de todos. Portanto, não há razão para buscarmos aplausos para os nossos atos. O verdadeiro bem age em silêncio, com a aprovação agradecida do beneficiado, o agrado de Deus e a satisfação interior de quem o pratica.