segunda-feira, 21 de junho de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTENS 5 e 6 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

O Óbolo da Viúva

1. Por que Jesus valorizou o óbolo da viúva?
Porque sua dádiva, aparentemente de pequeno valor, foi retirada, com sacrifico e amor, do pouco que possuía, enquanto que os ricos davam com abundância do muito que lhes sobravam.

“(...) ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para o seu sustento”.

2. O que Jesus nos ensina, nesta passagem?
Que valor material da oferta não é importante, quando se pratica a caridade: o fundamental é o sentimento de amor e desprendimento que acompanha o gesto.

“Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos.”
Sob uma oferta material insignificante pode esconder-se um tesouro de sentimentos.


3. A falta de recursos materiais constitui impedimento para a prática da caridade?
Certamente que não. Aquele que dispõe de poucos recursos deve procurar no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos, os meios de que carece para realizar seus generosos propósitos.

Muitas vezes, sob a desculpa de não possuir bens, cultivamos a indiferença e o egoísmo, voltando às costas aos irmãos necessitados.

4. Aquele que se acha incapaz de ajudar o próximo com o pouco que tem, o fará se tiver muito?
É quase certo que não. Se conservamos nosso coração fechado quando estamos perto dos necessitados, fechá-lo-emos ainda mais quando nosso orgulho e vaidade forem estimulados pela ambição, cobiça e febre de ter sempre mais.

“Não haverá quem, desejando fazer o bem aos outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio...”?

5. Por que não devemos pedir bens materiais a Deus?
Porque pedimos sempre o supérfluo e Deus nos dá sempre o necessário. O que devemos pedir são os recursos para o trabalho honesto, pois o resto nos virá por acréscimo.

6. Apenas com dinheiro podemos auxiliar o próximo?
Não. Podemos auxiliá-la prestando um serviço, consolando aflições minorando sofrimentos físicos e morais, dando ao próximo uma parte do nosso trabalho, do nosso tempo, do nosso repouso, enfim, de tudo o de que dispomos.

“Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontra de realizar seu desejo.”

Conclusão:

Todos somos chamados e sempre dispomos de meios para servir ao nosso próximo. O mérito da nossa ajuda, não tem qualquer relação como seu valor material, mas com a generosidade e o desprendimento que acompanham o gesto.