sexta-feira, 23 de julho de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTEM 11 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

A Beneficência

1. Por que a prática da beneficência nos proporciona as mais doces e verdadeiras alegrias, neste mundo?
Porque nos liberta do egoísmo, aproximando-nos do irmão necessitado e, conseqüentemente, de Deus. Em decorrência, sentimos uma alegria que nem o remorso, nem a indiferença, perturbam.

“Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros.” Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais, quando (...) levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras?”

2. Devemos esperar que o próximo nos peça ajuda?
Não. É dever de todos nós ir ao encontro do infortúnio, das misérias ocultas, aliviando dores e trazendo alegrias aonde havia amarguras e desespero.

“Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos. Ide, ide ao encontro do infortúnio.”

3. Onde está expresso esse dever ( de aliviar as dores do nossos irmãos)?
Em todas as palavras e atos do Cristo, nos ensinando o “amai-vos uns aos outros”, e, mais claramente, neste preceito: “quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis.”

“O companheiro que se te afigura incorrigível pelos desgostos que te impõe, é um enfermo da alma, a pedir-te doses reiteradas de compreensão e socorro, de modo a refazer-se.”.

4. Qual a importância da caridade para os povos que habitam a Terra?
Está virtude irá conduzi-los à felicidade, pois, praticando-a, acharão consolação para seus sofrimentos no presente e criarão para si infinitos gozos, no futuro.

“Caridade (...) tu lhes serás a consolação, o prelibar das alegrias de que fruirão mais tarde, quando se acharem reunidos no seio do Deus de amor.”.

5. Onde devemos buscar a nossa a paz?
É na caridade que devemos buscar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida.

“(...) quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós... e vede... Quanto bem a fazer...”.

6. De que modo podemos praticar a beneficência?
De vários modos: socorrendo crianças sem família ou idosos esquecidos e abandonados; visitando enfermos e solitários; concedendo nossa simpatia, amor e recursos materiais aos que deles necessitem.

“Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!...”

Conclusão:

A prática da beneficência pura e desinteressada nos leva a socorrer o irmão necessitado e nos liberta do egoísmo, tornando-nos felizes neste mundo. Constitui-se, por isso, em dever, tanto para com o nosso próximo como para nós mesmos.