domingo, 8 de agosto de 2010

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 13 ÍTEM 14 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

A Beneficência

1. Qual a diferença entre a caridade e a esmola?
A diferença está na maneira como se pratica uma e outra. A esmola é quase sempre humilhante, tanto para o que dá como para o que recebe.
A caridade, ao contrário, se disfarça de mil modos para evitar vexames e liga fraternalmente o benfeitor ao beneficiado.

“Distribui, desse modo, a beneficência do agasalho e do pão, evitando humilhar quem te recolhe os gestos de providência e carinho.”
(Emmanuel)


2. Como praticar a caridade entre parentes e amigos?
Sendo indulgentes uns para com os outros; perdoando-nos mutuamente as fraquezas, procurando não ofender nem magoar a ninguém; corrigindo o mal pelo exemplo que sede, na prática do bem.

“Contudo, não olvides estender a caridade do pensamento e da língua, para que o bálsamo anule o veneno do ódio e para que a força do esquecimento extinga as sombras de todo mal.” (Emmanuel)

3. O que se pode observar, no exemplo dado sobre a beneficência?
Que as senhoras que se reúnem são de diferentes idades e trabalham com boa vontade e alegria; que todas têm o mesmo ideal de servir ao próximo e se dedicam a atender aos necessitados sem se preocupar com a crença que professam.

“Vêde como trazem alegres os semblantes e como lhes batem em uníssono os corações”.


4. Que lição nos ensinam os necessitados desta estória?
Que devemos ter sempre esperança e paciência, quaisquer que sejam as nossas dificuldades, pois a misericórdia de Deus não tem limite e chegará o dia em que nossos lamentos se transformarão em bênçãos.

Através da prática da caridade, tornamo-nos instrumentos da misericórdia de Deus, para atenuar o sofrimento do nosso irmão.

5. De que modo os espíritos superiores auxiliam as benfeitoras da estória?
Acompanhando-lhes o trabalho; trazendo-lhes encorajamento e inspiração; transmitindo-lhes ânimo para prosseguirem na tarefa e providenciando-lhes novos necessitados, que as recompensarão em forma de bênçãos.

“(...) prometemos às laboriosas obreiras boa clientela, que lhes pagará à vista, em bênçãos, única moeda que tem curso no céu...”
“É dando que se recebe.”
Grande auxílio espiritual recebe aquele que ajuda o irmão em sofrimento.


6. E nós, como podemos praticar a caridade no nosso dia-a-dia?
Estendendo o nosso afeto, compreensão, paciência e perdão àqueles com quem convivemos mais de perto. Auxiliando sempre os irmãos necessitados, não apenas com bens materiais, mas com as riquezas do nosso coração.

“A indulgência, a piedade, o perdão, os conselhos, a paciência, o respeito e a renúncia são atos de benefício ao próximo, que não envolvem bens materiais e cuja prática está ao alcance de todos.”

Conclusão:

Por mais pobres, imperfeitos e cheios de dificuldades que sejamos, sempre poderemos praticar a caridade. Ela nos granjeará a assistência dos bons espíritos e nos fará instrumentos da misericórdia de Deus, para amenizar o sofrimento de nossos irmãos.