terça-feira, 31 de maio de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTEM 10 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O HOMEM NO MUNDO

1. Qual deve ser o nosso comportamento numa reunião em nome de Jesus?
Baseado na humildade, respeito e sem qualquer sentimento inferior no coração.

“Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as visitas do Senhor e imploram a assistência dos bons espíritos.”

2. Os bons espíritos atendem nossas súplicas?
Sim, desde que feitas com humildade e sinceridade, e quando percebem em nós o propósito de nos melhorar interiormente, e ainda quando verificam em nós as necessárias disposições para esse mister. Jamais, no entanto, para satisfazer futilidades.

A providência divina jamais deixa de atender nossas súplicas, desde que partam de um coração sincero e predisposto a evoluir e purificar-se.

3. Devemos viver sempre em prece?
A ligação com o Criador é sempre necessária e salutar. Contudo, essa ligação não significa viver uma vida mística, que nos isole da sociedade em que vivemos. Pelo contrário, quanto mais nos empenhamos no campo da fraternidade e convívio edificante com o próximo, mais ligados estaremos com Deus. O trabalho é uma prece.

Deus quer que pensemos Nele, mas cumprindo nossos deveres no mundo, vivendo como devem viver os homens de nossa época.

4. Devemos evitar o contato das pessoas que não pensam como nós?
Não. Devemos conviver chamados a conviver pacificamente com todos, colaborando com o bem-estar comum, vivendo o Evangelho sem exigir que os outros nos imitem.

No mundo, somos chamados a conviver com espíritos de natureza diferentes e caracteres opostos, que requisitam de nós a compreensão, o respeito e a cooperação .

5. Podemos viver no mundo sem pertencer a ele, isto é, sem nos deixar envolver pelos vícios, tentações e prazeres mundanos?
É claro que sim. Mas, para isso, é necessário que estejamos com o pensamento sincero constantemente voltado para o Criador que, assim, nos auxiliará a tomar o caminho certo, nos momentos decisivos. Podemos viver os prazeres do mundo, pois a nossa condição humana nos permite. O que não devemos é abusar dos prazeres e a eles nos escravizar.

“Não consiste virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto, em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem.”

6. Onde estaria então a perfeição?
Na prática da caridade junto aos nossos semelhantes, conforme nos ensinou Jesus.

Fugir do mundo a título de pureza, na maioria das vezes, é simples hipocrisia.

7. Por que os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais?
Porque unicamente na prática da caridade está o caminho que conduz à perfeição, meta que inevitavelmente todos atingiremos, um dia. É, portanto, obrigação que atinge a todos e não a uma determinada camada social somente.

Os deveres da caridade atingem a todos, desde o menor até o maior, porque o cristão existe para servir, independente da posição social que ocupe.

8. Seria meritório o homem isolar-se do mundo, sob a alegação de não querer se contagiar pelos vícios e prazeres terrenos?
Não, pois unicamente no contato com seus semelhantes, nas lutas mais árduas, é que o homem encontra o ensejo de participar da caridade. Enquanto viver a vida do egoísta, ele nada progredirá.

“Aquele, pois, que se isola, priva-se voluntariamente do mai precioso meio de aperfeiçoar-se.”.

Conclusão:

Os vícios, tentações e prazeres do mundo não devem constituir obstáculos para que vivamos bem com os homens de nossa época. Reportando sempre os nossos atos ao Criador, teremos o auxílio e a intuição necessários nos momentos decisivos de nossa vida. O convívio com o semelhante é o meio que Deus nos concede para desenvolver em nós o sentimento de fraternidade e amor ao próximo.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTEM 9 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

OS SUPERIORES E OS INFERIORES

1. Com que fim Deus delega ao homem autoridade e riqueza?
Para que ele as utilize em benefício do próximo.

Essas situações constituem poder transitório, que pode ser retirado por Deus a qualquer momento.

2. Que pensar daqueles que abusam dessa faculdade?

São pessoas que interpretam erradamente a finalidade para a qual essas faculdades são conferidas ao homem. Incorrem em erro e sofrerão, nesta ou em outra encarnação, as conseqüências desse abuso.

A compreensão e Vicência dos postulados divinos induzem a utilizar, da melhor maneira, o poder que temos nas mãos.

3. Qual a maneira correta de exercer a autoridade de que somos detentores?
Devemos exercê-la levando em conta que temos pessoas a nosso cargo e que poderão ser bem ou mal sucedidas, dependendo da boa ou má diretriz que dermos a essa autoridade.

“Todo homem tem na Terra uma missão grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem.”

4. Uma determinada posição social pode ser considerada mais importante para Deus?
Não. Todas são igualmente importantes para Deus e todas são experiências de grande valia para o espírito.

Seremos tratados amanhã conforme tratados hoje aqueles sobre os quais exercemos nossa autoridade.

5. Qual é o comportamento do superior que já se acha compenetrado das palavras do Cristo e, portanto, consciente do seu dever?
Trata todos os seus subordinados indistintamente, e age com a certeza de que aqueles que hoje lhe obedecem talvez já lhe tenham dado ordens, ou poderão dá-las mais tarde.

Seremos tratados amanhã conforme tratamos hoje aqueles sobre os quais exercemos nossa autoridade.

6. Somente o superior tem deveres a cumprir?
Não. Aquele que se encontra socialmente inferior, na condição de subordinado, tem também missão e igualmente será chamado a prestar contas.

Todos temos deveres a cumprir, qualquer que seja posição que ocupamos Para a construção de um edifício, concorrem tanto o último dos serventes de pedreiro como o arquiteto.

7. E se o superior não agir com a bondade e acerto?
O inferior deve resignar-se, retribuindo o mal com o bem e procurando, através de exemplos nobres, abnegação e atitudes não violentas, modificar a situação vivida.

O subordinado deve proceder sempre como quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso fosse o chefe. Resignação sempre. Acomodação nunca.

8. Como se explica o fato de alguém ser forçado a suportar uma posição, por não encontrar outra melhor?
Provavelmente essa pessoa, outrora, abusou da autoridade que tinha, constituindo a situação atual uma prova para a sua humildade, necessária ao seu adiantamento.

Todo nosso afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, teremos que pagar.

Conclusão:

Para Deus, não há superiores e inferiores. As diferenças são as virtudes que possuímos. Em qualquer posição que estejamos na vida, façamos o melhor, e Deus, que trata a todos com justiça e bondade, nos acrescentará tudo mais de que necessitamos. A autoridade nos é delegada para que a utilizemos em benefício do próximo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



20 - COMPONENTES DA REUNIÃO

Os componentes da reunião, que nunca excederão o número de quatorze, conservem, acima de tudo, elevação de pensamentos e correção de atitudes, antes, durante e depois de cada tarefa.
Nenhuma preocupação com paramentos ou vestes especiais.
Compenetrem-se de que se acham no recinto exercendo fraternalmente um mandato de confiança.
Na Doutrina Espírita não há lugar para fé cega. Evitem-se, no entanto, no ambiente da desobsessão, pesquisas ociosas e vãs indagações, críticas e expectações insensatas.
Todos os componentes da equipe assumirão funções específicas. Num grupo de 14 integrantes, por exemplo, trabalharão 2 a 4 médiuns esclarecedores; 2 a 4 médiuns passistas e 4 a 6 médiuns psicofônicos.
Os médiuns esclarecedores e passistas, além dos deveres específicos que se lhes assinala, servirão, ainda, na condição de elementos positivos de proteção e segurança para os médiuns psicofônicos, sempre que estes forem mobilizados em serviço. Imprescindível reconhecer que todos os participantes do conjunto são equiparáveis a pilhas fluídicas ou lâmpadas, que estarão sensibilizadas ou não para os efeitos da energia ou da luz que se lhes pede em auxílio dos que jazem na sombra de espírito. Daí o imperativo do teor vibratório elevado nos componentes da reunião, a fim de que os doentes da alma se reaqueçam para o retorno ao equilíbrio e ao discernimento.
Os componentes encarnados da reunião não se rendam ao sono nas tarefas dedicadas à desobsessão, para se evitarem desdobramentos desnecessários da personalidade, cabendo-nos salientar igualmente que nas reallzações dessa natureza não devem comparecer quaisquer outras demonstrações ou experiências de mediunidade.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



19 - APARELHOS ELÉTRICOS

Os aparelhos elétricos, no recinto, quando a desobsessão seja efetuada em lugar capaz de utilizá-los, devem ser restritos a uma lanterna elétrica, destinada a serventia eventual, e, quando seja possível, a um aparelho para gravação de vozes das entidades, notadamente aquelas que se caracterizam por manifestações construtivas, para que se lhes fixem os ensinos ou experiências com objetivo de estudo.
Repitamos que o grupo apenas usará o aparelho para gravação de vozes, quando semelhante medida esteja em suas possibilidades, sem que isso seja fator essencial e inadiável à realização do programa em pauta.
O dirigente da reunião ou o companheiro indicado para o manejo desses engenhos precisa, porém, estar atento, verificando-lhes o estado e o funcionamento, antes das atividades da equipe, prevenindo quaisquer necessidades, de maneira a evitar aborrecimentos e atropelos de última hora.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



18 - ISOLAMENTO HOSPITALAR

A desobsessão abrange em si obra hospitalar das mais sérias.
Compreenda-se que o espaço a ela destinado, entre quatro paredes, guarda a importância de uma enfermaria, com recursos adjacentes da Espiritualidade Maior para tratamento e socorro das mentes desencarnadas, ainda conturbadas ou infelizes.
Arrede-se da desobsessão qualquer sentido de curiosidade intempestiva ou de formação espetaculosa.
Coloquemo-nos no lugar dos desencarnados em desequilíbrio e entenderemos, de pronto, a inoportunidade da presença de qualquer pessoa estranha a obra assistencial dessa natureza.
O amparo e o esclarecimento aos Espíritos dementados ou sofredores é serviço para quem possa compreendê-los e amá-los, respeitando-lhes a dor.
Daí nasce o impositivo de absoluto isolamento hospitalar para o recinto dedicado a semelhantes serviços de socorro e esclarecimento, entendendo-se, desse modo, que a desobsessão, tanto quanto possível, deve ser praticada de preferência no templo espírita, ao invés de ambientes outros, de caráter particular.
Nesse sentido, é importante que os obreiros da desobsessão, notadamente os médiuns psicofônicos e os médiuns esclarecedores, visitem os hospitais e casas destinadas à segregação de determinados enfermos, para compreenderem com segurança o imperativo de respeitosa cautela no trato com os Espíritos revoltados e desditosos.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



17 - ILUMINAÇÃO

A iluminação no recinto será, sem dúvida, aquela de potencialidade normal, na fase preparatória das tarefas, favorecendo vistorias e leituras.
Contudo, antes da prece inicial, o dirigente da reunião graduará a luz no recinto, fixando-a em uma ou duas lâmpadas, preferivelmente vermelhas, de capacidade fraca, 15 watts, por exemplo, de vez que a projeção de raios demasiado intensos sobre o conjunto prejudica a formação de medidas socorristas, mentalizadas e dirigidas pelos instrutores espirituais, diretamente responsáveis pelo serviço assistencial em andamento, com apoio nos recursos medianímicos da equipe.
As lâmpadas devem ser situadas a distância da mesa dos trabalhos para se evitarem acidentes.
Nas localidades não favorecidas pela energia elétrica, o orientador da reunião diminuirá no recinto o teor da luz empregada.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



16 - CADEIRAS

As cadeiras para a reunião merecem apontamentos particulares.
Evite-se o uso de poltronas que sugiram a sesta, como também o emprego de móveis desprovidos de qualquer anteparo, à feição de tamboretes que imponham desconforto.
Utilizemo-nos de cadeiras, pesadas na constituição, para frustrar os impulsos de queda ou de agitação excessiva, habituais nos médiuns em transe, mas construídas em estilo singelo, com o espaldar amplo e alto que suporte com firmeza os seareiros empenhados no socorro espiritual aos irmãos perturbados, além do plano físico.
Evitem-se as cadeiras desconjuntadas ou rangedoras que só ruídos desnecessários e perturbações outras provocam no ambiente.

domingo, 22 de maio de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTEM 8 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

A VIRTUDE

1. Como podemos definir a virtude?
É o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem.

O homem que possui essas qualidades cumpre, conseqüentemente, a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.

2. Cite algumas das qualidades do homem virtuoso.

• é de possuidor do sentimento de caridade e de amor ao próximo;
• é bom, humano e benevolente para com todos;
• deposita fé em Deus, na sua bondade, justiça e sabedoria;
• tem fé no futuro;
• encontra satisfação nos benefícios que espalha e nos serviços que presta;
• não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança.

“Virtudes aparentes – metais comuns no homem, que se alteram ante a ventania das ilusões; virtudes reais – metais preciosos do espírito, que não se corrompem ante lufadas das tentações humanas, sustentando a vida eterna.” (Emmanuel e André Luiz/Estude e Viva)

3. Constitui qualidade do homem virtuoso a ostentação da virtude que possui?
Não, porque, ao ostentar uma virtude qualquer, o homem denota a falta da qualidade principal que a caracteriza, que é a modéstia.

A ostentação da virtude põe em evidência o vício que mais se lhe opõe: o orgulho.

Nossos atos de bondade, precisamos mostrá-los a Deus, não aos homens.

4. É possível a coabitação, no coração do homem, da virtude verdadeiramente cristã com a vaidade, o egoísmo e o amor próprio?
Não, pois esses sentimentos encobrem as boas qualidades que caracterizam o homem virtuoso.

São Vicente de Paulo foi exemplo da virtude verdadeiramente cristã, pois praticava a caridade desinteressadamente e com esquecimento de si mesmo.

5. É justo que o homem demonstre experimentar satisfação íntima, ao praticar uma boa ação?
Sim, desde que tal satisfação não se exteriorize para colher elogios, pois, nesse caso, é demonstração de amor próprio, característica do coração orgulhoso.

É lei natural que nos sintamos satisfeitos ao praticar o bem.

6. A cultura é fonte de virtude?
Sim, desde que tenha como suporte sentimento da legítima fraternidade e resulte em obras que beneficiem o próximo. Do contrário, será mero esnobismo, que encanta os olhos e não conduz a nada.

Todos nós trazemos conosco o gérmen de todas as virtudes, mas é necessário que saibamos cultivá-lo, direcionando-o sempre no caminho do bem.

7. Qual é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo de virtude?
Jesus.

“Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral que a humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo...” (O Livro dos Espíritos – questão nº 625)

Conclusão:

A virtude é o conjunto de todas as qualidades que caracterizam o homem de bem. Constitui a meta de perfeição que, um dia, todos atingiremos. Homem virtuoso é o homem evangelizado.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTEM 7 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O DEVER

1. Qual o verdadeiro sentido do dever?
Dever é a obrigação moral da criatura para com Deus, para consigo mesma e para com o próximo. O dever está presente tanto nos atos mais simples da vida, como nos mais elevados.

“O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em segundo, para com os outros.”

2. Por que é tão difícil para nós o cumprimento do dever?
Porque, devido às nossas imperfeições, somos atraídos para os nossos interesses e desejos e nos esquecemos dos deveres.

“Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração.”

3. Onde encontramos orientação para o fiel cumprimento do nosso dever?
Em nossa própria consciência e no Evangelho de Jesus, onde estão claramente expressas as leis de Deus.

“O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, por vezes, mostra-se imponente diante dos sofismas da paixão.”

4. Onde começa e termina o dever?
O dever principia sempre, para cada um de vós, do ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.”

O direito de cada um termina onde começa o do próximo.

5. É importante revermos, todos os dias, os nossos atos?
Sim, pois sabemos que o bom preceder é motivo de elevação espiritual e não apenas defesa contra o mal.

“O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.”

6. O que nos obriga ao cumprimento do dever?
Os deveres sociais, profissionais e legais nos são impostos pelas leis e costumes sociais. Os deveres são impostos pela nossa consciência e a vontade de sermos unos com Deus.

O amor ao dever “(...) confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.” ”Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus.”

Conclusão:

Dever é a obrigação moral da criatura para com Deus, consigo mesma e com o próximo. Consiste na prática do bem, de maneira permanente e progressiva.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO VIDA E SEXO - FACILITADORAS JULIANA SOLARE E MARIA J. SANCHES



Capítulo 13 - Tédio no Lar

Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, freqüentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão?

Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?

“Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material.
Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas
qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que, em
muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas, acabam os
que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem, por
votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima! Cumpre
não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a
ilusão material, o Espírito vê a realidade. “Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com freqüência tomar-se uma pela outra. Quando pura e
simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas
vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão
se desfaça.”

Seja qual seja o motivo em que o tédio se fundamente, recorram os companheiros imanizados em mútua associação no lar ao apoio recíproco mais profundo e mais intensivo. Com isso, estarão em justa defesa da harmonia íntima, sem castigarem o próprio corpo. E reeducar-se-ão, sem hostilizar os que, porventura, lhes demonstrem afeto, mas acolhendo-os, não mais na condição de cúmplices das aventuras deprimentes, a que se renderam outrora, e sim por irmãos queridos, com quem podemos
fundir-nos, em espírito, no mais alto amor espiritual.

ESTUDO DO LIVRO VIDA E SEXO - FACILITADORAS JULIANA SOLARE E MARIA J. SANCHES



Capítulo 12 - Desajustes

"Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita." Do item 16 do Cap. X, de "o evangelho
segundo o espiritismo".

É comum observar-se que o casamento promissor repentinamente adoece.
Desvelam-se empeços dos cônjuges no ramerrão do cotidiano. Conflitos, moléstias, desníveis, falhas de formação e temperamento. Em certos lances da experiência, é a mulher que se consorciou acreditando encontrar no esposo o retrato psicológico do pai, a quem se vinculou desde o berço; em outros, é o homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu desde a vida fetal. Ocorre, porém, que o matrimonio é uma quebra de amarras através da qual o navio da existência larga o cais dos laços afetivos em que, por muito tempo, jazia ancorado. Na viagem, que se inicia a dois, parceiro e parceira se revelarão, um à frente do outro, tais quais são e como se encontram na realidade, evidenciando, em toda a extensão, os defeitos e as virtudes que, porventura, carreguem. Desajustes e inadaptações costumam repontar, ameaçando a estabilidade da embarcação doméstica, atirada ao navegar nas águas da experiência. É razoável se convoque o auxílio de técnicos capazes de sanar as lesões no barco em perigo, como sejam médicos e psicólogos, amigos e conselheiros, cuja contribuição se revestirá sempre de inapreciável valor; entretanto, ao desenrolar de obstáculos e provas, o conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. Homem e mulher, usando a chave de semelhante entendimento, passam mecanicamente a reconhecer que é preciso desvincular e renovar sentimentos, mas em bases de compreensão e serenidade, amor e paz.
Urge perceber que o "nós" da comunhão afetiva não opera a fusão dos dois seres que o constituem.
Cada parceiro, no ajuste, continua sendo um mundo por si. E nem sempre os característicos de um se afinam com o outro. Daí a conveniência do mútuo aceite, com a obrigação da melhoria do casal. Para isso, não bastarão providências de superfície. Há que internar o raciocínio em considerações mais profundas para que as raízes do desequilíbrio sejam erradicadas da mente. Aceitação, o problema. Forçoso admitir o companheiro ou a companheira como são ou como se aboletam na embarcação doméstica. E, feito isso, inicie-se a obra da edificação ou da reedificação recíprocas.
Obvio que conclusões e atitudes não se impõem no campo mental; entretanto, não se arrependerá quem se disponha a estudar os princípios da reencarnação e da responsabilidade individual no próprio caminho. Obtém-se da vida o que se lhe dá, colhe-se o material de plantio. Habitualmente, o homem recebe a mulher, como a deixou e no ponto em que a deixou no passado próximo, isto é, nas estâncias do tempo que se foi para o continuísmo da obra de resgate ou de elevação no tempo de agora, sucedendo o mesmo referentemente à mulher. O parceiro desorientado, enfermo ou infiel, é aquele homem que a parceira, em existências anteriores, conduziu à perturbação, à doença ou à deslealdade, através de atitudes que o segregaram em deploráveis estados compulsivos; e a parceira, nessas condições, consubstancia necessidades e provas da mesma espécie. Tão-somente na base da indulgência e do perdão recíprocos, mais facilmente estruturáveis no conhecimento da reencarnação, com as imbricações que se lhe mostram conseqüentes na equipe da família, conseguirão o companheiro e a companheira do lar o triunfo esperado, nas lides e compromissos que abraçam, descerrando a si mesmos a porta da paz e a luz da libertação.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



15 - MOBILIÁRIO PARA OS TRABALHOS

O mobiliário no recinto dedicado à desobsessão não apenas necessita estar escoimado de objetos e apetrechos que recordem rituais e amuletos, simbolos e ídolos de qualquer espécie, mas também deve ser integrado por peças simples e resistentes.
A mesa deve ser sólida e as cadeiras talhadas em madeira, lembrando, sem adornos desnecessários, a austeridade de uma família respeitável.
Se tivermos de acrescentar algo, aditemos dois bancos, igualmente de madeira, para visitas casuais ou para o socorro magnético a esse ou àquele companheiro do grupo quando necessite de passe, a distância do circulo formado em comunhão de pensamento.
Evitarmos tapetes, jarros, telas e enfeites outros, porqüanto o recinto é consagrado, além de tudo, ao alívio de Espíritos sofredores ou alienados mentais autênticos, necessitados de ambiente limpo e simples, capaz de auxiliâ-los a esquecer ilusões ou experiências menos felizes vividas na Terra.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



14 - PONTUALIDADE

Pontualidade — tema essencial no quotidiano, disciplina da vida.
Administrações não respeitam funcionários relapsos.
Em casa, estimamos nos familiares os compromissos em dia, os deveres executados com exatidão.
Habitualmente não falhamos no horário marcado pelas personalidades importantes do mundo, a fim de corresponder-lhes ao apreço.
A entrevista com um industrial...
A fala com um Ministro de Estado...
Nas lides da desobsessão, é forçoso entender que benfeitores espirituais e amigos outros desencarnados se deslocam de obrigações graves da Vida Superior, a fim de assistir-nos e socorrer-nos.
Pontualidade é sempre dever, mas na desobsessão assume caráter solene.
Não haja falha de serviço por nossa causa. Não se pode esquecer que o fracasso, na maioria das vezes, é o produto infeliz dos retardatários e dos ausentes.
A hora de início das tarefas precisa mostrar-se austera, entendendo-se que o instante do encerramento é variável na pauta das circunstâncias.
Aconselhável se feche disciplinarmente a porta de entrada, 15 minutos antes do horário marcado para a abertura da reunião, tempo esse que será empregado na leitura preparatória.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



13 - DIRIGENTE

O dirigente das tarefas de desobsessão não pode esquecer que a Espiritualidade Superior espera nele o apoio fundamental da obra.
Direção e discernimento. Bondade e energia.
Certo, não se lhe exigirão qualidades superiores à do homem comum; no entanto, o orientador da assistência aos desencarnados sofredores precisa compreender que as suas funções, diante dos médiuns e freqüentadores do grupo, são semelhantes às de um pai de família, no instituto doméstico.
Autoridade fundamentada no exemplo.
Hábito de estudo e oração.
Dignidade e respeito para com todos. Afeição sem privilégios.
Brandura e firmeza.
Sinceridade e entendimento.
Conversação construtiva.
Para manter-se na altura moral necessária o diretor dispensarà a todos os componentes de conjunto a atenção e o carinho idênticos àqueles que um professor reto e nobre cultiva perante os alunos, e, como se erguerá, perante os instrutores Espirituais, na posição de médium es clarecedor mais responsável, designará dois três companheiros, sob a orientação dele próprio a fim de que se lhe façam assessores em serviço e o substituam nos impedimentos justificados.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



12 - CONVERSAÇÃO ANTERIOR Á REUNIÃO

Há sempre margem a conversações no recinto para os que chegam mais cedo, cabendo aos seareiros do conjunto evitar a dispersão de forças em visitas, mesmo rápidas, mas impróprias, a locais vizinhos, sejam casas particulares ou restaurantes públicos.
Compreensível rogar aos colaboradores da tarefa a total abstenção de temas contrários à dignidade do trabalho que vão desempenhar.
Evitem-se os anedotários jocosos, as considerações injuriosas a quem quer que seja.
Esqueçam-se críticas, comentários escandalosos, queixas, azedumes, apontamentos irônicos.
Toda referência verbal é fator de indução.
Se somos impelidos a conversar, durante os momentos que precedem a atividade assistencial, seja a nossa palestra algo de bom e edificante que auxilie e pacifique o clima do recinto, ao invés de conturbá-lo.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



11 - CHEGADA DOS COMPANHEIROS

Os benfeitores espirituais de plantão, na obra assistencial aos irmãos desencarnados sofredores, esperam sempre que os integrantes da equipe alcancem o recinto de serviço em posição respeitosa.
Nada de vozerio, tumulto, gritos, gargalhadas.
Lembrem-se os companheiros encarnados de que se aproximam de enfermos reunidos, como num hospital, credores de atenção e carinho.
A obra de socorro está prestes a começar.
Necessário inclinar o sentimento ao silêncio e à compaixão, à bondade e à elevação de vistas, a fim de que o conjunto possa funcionar em harmonia na construção do bem.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



10 - RECINTO DAS REUNIÕES

O recinto das reuniões pede limpeza e simplicidade.
A mesa, com alguns dos livros básicos da Doutrina Espírita, de preferência «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo, estará cercada pelas cadeiras devidas ao número exato dos componentes da reunião, apresentando-se despida de toalhas, ornamentos, recipientes de água e objetos outros.
Em seguida à fila dos assentos, colocar-se-ápequena acomodação, seja um simples banco ou algumas cadeiras para visitas eventuais.
Um relógio será colocado à vista ou à mão, seja numa parede, no bolso ou no pulso do dirigente, para que o horário e a disciplina estabelecida não sofram distorções, e o aparelho para a gravação de vozes, na hipótese de existir no aposento, não deverá perturbar o bom andamento das tarefas e será colocado em lugar designado pelo orientador dos trabalhos.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



9 - TEMPLO ESPÍRITA

À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebemos que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança.
Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital.
Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta.
No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



8 - IMPEDIMENTO NATURAL

Circunstâncias existem que pesam na balança do trabalho por obstáculos naturais.
Uma viagem inesperada, por exemplo.
Pode acontecer que a obrigação profissional assim o exija.
Noutros casos, a moléstia grave comparece em casa ou na pessoa do próprio cooperador, obstando-lhe o comparecimento à reunião.
Temos ainda a considerar o impedimento por enfermidades epidêmicas, qual a gripe, e, em nossas irmãs, é razoável aceitar como motivos justos de ausência os cuidados decorrentes da gravidez e os embaraços periódicos característicos da organização feminil.
Surgindo o impasse, é importante que o companheiro ou a companheira se comunique, rápido, com os responsáveis pela sessão, atentos a que se deve assegurar a harmonia do esforço de equipe tanto quanto possível.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



7 - SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: CONTRATEMPOS

Na série de obstáculos que, em muitas ocasiões, parecem inteligentemente determinados a lhe entravarem o passo, repontam os mais imprevistos contratempos à frente do servidor da desobsessão.
Uma criança cai, explodindo em choro...
Desaparece a chave de uma porta...
Um recado chega, de improviso, suscitando preocupações...
Alguém chama para solicitar um favor...
Certo familiar se queixa de dores súbitas...
Colapso do sistema de condução...
Dificuldades de trânsito...
O colaborador do serviço de socorro aos desencarnados sofredores não pode hesitar. Providencie, de imediato, as soluções razoáveis para esses pequeninos problemas e siga ao encontro das obrigações espirituais que o aguardam, lembrando-se de que mesmo as festas de natureza familiar, quais sejam as comemorações de aniversário ou os júbilos por determinados eventos domésticos, não devem ser categorizados àconta de obstrução.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



6 - SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: VISITAS

Na lista dos impedimentos naturais, um existe dos mais freqüentes: a visita inesperada.
Compreende-se o constrangimento dos companheiros já prestes a sair de casa para o serviço espiritual.
Em alguns casos, é um parente necessitando de palavras amigas; de outros, um companheiro reclamando atenção.
Que isso não seja tomado à conta de óbice insuperável.
O tarefeiro da desobsessão esclarecerá o assunto delicadamente, empregando franqueza e humildade, sem esconder o móvel da ausência a que se vê compelido, cumprindo, assim, não apenas o dever que lhe assiste, como também despertando simpatia nos circunstantes e assegurando a si mesmo o necessário apoio vibratório.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



5 - SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: CHUVA

Hora de sair para a reunião.
Necessário vencer os percalços que o tempo é capaz de oferecer.
Não raro, é a promessa de aguaceiro iminente ou a ventania forte, comparecendo por empecilhos habituais.
Chuva ou frio...
O integrante da equipe não se prenderá em casa por semelhantes obstáculos.
Conservará, sempre à mão, o agasalho preciso e enfrentará quaisquer desafios naturais, consciente das obrigações que lhe competem.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



4 - PREPARO PARA A REUNIÃO: PRECE E MEDITAÇÃO

Pelo menos durante alguns minutos, horas antes dos trabalhos, seja qual for a posição que ocupe no conjunto, dedique-se o companheiro de serviço à prece e à meditação em seu próprio lar.
Ligue as tomadas do pensamento para o Alto.
Retire-se, em espírito, das vulgaridades do terra-a-terra, e ore, buscando a inspiração da Vida Maior.
Reflita que, em breve tempo, estará em contacto, embora ligeiro, com os irmãos domiciliados no Mundo Espiritual, para onde irá igualmente, um dia, e antecipe o cultivo da simpatia e do respeito, da compaixão produtiva e da bondade operosa para com todos aqueles que perderam o corpo físico sem a desejada maturação espiritual.
Dessa forma, estará caminhando para a colaboração digna com os benfeitores desencarnados que são os legítimos ministradores do bem.

ESTUDO DO LIVRO DESOBSESSÃO DE CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA POR ANDRÉ LUIZ



3 - PREPARO PARA A REUNIÃO: REPOUSO FÍSICO E MENTAL

Após o trabalho, seja ele profissional ou doméstico, braçal ou mental, faça o seareiro da desobsessão o horário possível de refazimento do corpo e da alma.
Repouso externo e interno.
Relaxe, com ideações edificantes.
Abstenção de pensamentos impróprios.
Aspirações para cima.
Distância de preocupações inferiores.
Preparação íntima, podendo incluir leitura moralizadora e salutar.
Formação de ambiente particular respeitável, de cujos agentes espirituais, enobrecidos e puros, se valham os instrutores para a composição dos recursos de alívio e esclarecimento aos irmãos que, desenfaixados da veste física, ainda sofrem.
Os responsáveis pelas tarefas da desobsessão devem compreender que as comunicações reclamam espontaneidade e que o preparo a que nos referimos é de ordem geral, sem a fixação da mente em exigências ou gratificações de sentimento pessoal.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 17 ÍTEM 3 - MARIA J. CAMPOS



FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O HOMEM DE BEM

1. Como pode o homem verificar se está cumprindo, verdadeiramente, a lei de justiça, de amor e de caridade?
Interrogando a consciência sobre seus atos e se faz aos outros o que desejara que lhe fizessem.

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a Lei de Justiça, de Amor e de Caridade, na sua maior pureza. Comentar essa lei. (Vide O Livro dos Espíritos, cap. 11).

2. Se a maioria dos homens tem fé em Deus, como explicar a descrença e os desentendimentos gerais?
É que a maioria cultiva uma fé superficial e irracional. A fé legítima te que se apoiar no raciocínio, que gera a compreensão dos desígnios de Deus e solidifica a prática de suas leis.

A fé em Deus e no futuro, faz o homem colocar os bens espirituais acima dos bens temporais.

3. Por que o sentimento de caridade e amor ao próximo estão incluídos entre as qualidades do homem de bem?
O exercício da caridade impulsiona o homem a pensar nos outros, antes de pensar em si. Essa prática propicia o desenvolvimento de todas as demais qualidades que distinguem o homem de bem.

O importante é fazer o bem sem esperar paga alguma e ser possuidor do sentimento de caridade e de amor ao próximo.

4. Se o homem é bom, humano e benevolente apenas para um grupo de pessoas, ele é um homem de bem?
Não, pois o homem de bem age sem distinção de classe social, raça ou crença, porque em todos os homens vê irmãos seus.

O homem de bem, em todas as circunstâncias, toma guia a caridade.

5. Os homens que cumprem suas obrigações sociais são homens de bem?
Segundo o julgamento dos homens, sim. Nem sempre, no entanto, perante Deus. A educação humana que não tenha suporte no Evangelho é um verniz que desbota à menor contrariedade, transformando homens cultos e bem vestidos em feras humanas.

“O homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da natureza, como quer sejam respeitados os seus.”

6. Qual o caminho para sermos homens de bens?
O Evangelho de Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Trata-se de um código de conduta de caráter universal, porque baseado nas leis de Deus.

Conclusão:

O verdadeiro homem de bem é o que age de acordo com as Leis de Deus, sabiamente prescritas por Jesus em seu Evangelho, isto é, cumprindo a Lei da Justiça, do Amor e da Caridade, na sua maior pureza.