APRESENTAÇÃO
Irmão Jacob, que ora se apresenta narrador, foi o pseudônimo adotado por aquele que, em vida, foi Frederico Figner (1866-1947), reconhecido ativista espírita e dirigente da FEB – Federação Espírita Brasileira.
De ascendência judaica e nascido na República Tcheca, radicou-se no Brasil, por onde viajou fazendo exibições públicas de uma novidade àquele tempo:
o fonógrafo (toca-discos) inventado pelo americano Thomas Edson. Estabelecido no Rio de Janeiro, montou ali a “Casa Edson” (primeira gravadora musical brasileira) e a “Odeon” (pioneira fábrica de discos nacionais).
Conforme o testemunho de amigos, Figner prometeu aos confrades escrever do além tão logo lhe fosse possível.
Figner tinha suas próprias convicções sobre o trespasse e os conseguintes desdobramentos – conforme se verá no presente depoimento. Por razão disso, em dado momento desta narração, ele confessa ao médium, nosso querido Chico Xavier, de suas surpresas, valendo estes apontamentos como acréscimos para
nossa instrução.
Voltou, Frederico Figner, ou seja, irmão Jacob! E suas experiências – embora sempre devamos resguardar as particularidades de cada um –, fora de dúvida, são ensejos para nossas reflexões.
Comecemos com esta admoestação, proferida pelo Irmão Jacob:
“Não se acreditem quitados com a lei, atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana”.
Equipe Luz Espírita