domingo, 2 de outubro de 2011

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 18 ÍTENS 10 a 12 - MARIA J. CAMPOS


FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

MUITO SE PEDIRÁ ÀQUELE QUE MUITO RECEBEU

1. O que significa a expressão de Jesus: “Muito se pedirá àquele que muito recebeu?
Que os talentos que recebemos de Deus, sejam os de conhecimento, sejam os de bens materiais, devem ser multiplicados em favor do próximo e nos impõem uma responsabilidade maior perante a Providência Divina e os nossos semelhantes.

A Providência Divina nos cobra a mesma proporção que nos oferece: se muito recebemos, maior é a nossa obrigação de doar em favor do próximo.

2. A ignorância justifica o erro?

Justificar não é bem o termo. Ela apenas abranda a punição. É evidente que, ao contrário do ignorante, aquele que sabe mais deve melhor proceder, sob pena de, não agindo assim, sofrer mais, por ser mais responsável.

Se erramos por desconhecer a verdade, seremos menos punidos (e não, perdoados), eis que Deus só nos cobra o que Dele temos recebido.

3. Assim sendo, não é mais aconselhável saber menos, pois, assim, menos contas teremos que prestar a Deus?

Constitui isso um regozijo efêmero, que apenas fará com que retardemos o nosso progresso, a cuja lei, mais cedo ou mais tarde, inexoravelmente, teremos que aderir.

Deus pune não somente pelos nossos erros cometidos, mas também pela nossa inércia, comodismo e má vontade..

4. De que cegueira nos fala, aqui, Jesus? Seria a dos olhos físicos?

Não. Trata-se da cegueira da alma, que pode ser voluntária nas pessoas que não querem enxergar a verdade personificada por Jesus.

“O pior cego é aquele que não quer ver.”

5. Por que os fariseus eram grandes pecadores?

Porque conheciam a lei de Deus, pregavam-na, mas não a praticavam.

“Mas, agora, dizeis que vedes e é por isso que em vós permanece o vosso pecado.”

6. O Evangelho está ao alcance de todos?

Sim, pois ele veio para atingir todas as camadas, podendo o seu aprendizado ser acessível e adquirido por todos, inclusive por analfabetos, pelo simples ouvir de suas prédicas .

O ensino dos espíritos, que se espalham por toda parte, permite que as máximas do Evangelho se estenda a todos, letrados ou iletrados, crentes ou incrédulos, cristãos ou não.

7. O conhecimento do Evangelho implica a vivência de seus ensinamentos?
O seu conhecimento implica proporcional responsabilidade pelos atos cometidos. Assim sendo, aqueles que o conhecem e não o vivenciam serão mais severamente punidos.

O Evangelho não é apenas uma admirável de vida, mas encerra as próprias leis da vida, às quais estamos subordinados.

8. O conhecimento espírita propicia mais responsabilidade?

Sim. Contudo, maiores alegrias também, se bem praticado.

“Aos espíritas, pois, muito será pedido, porque muito hão recebido; mas, também, aos que houverem aproveitado, muito será dado.”

Conclusão:

Os talentos que recebemos de Deus, em termos de conhecimento e bens materiais, devem ser multiplicados em favor do próximo. Perante Deus, a responsabilidade dos nossos atos é diretamente proporcional ao esclarecimento de que já somos portadores.