domingo, 2 de outubro de 2011
SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO CAPÍTULO 19 ÍTEM 11 - MARIA J. CAMPOS
FONTE BÁSICA
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
A FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE
1. Por que a esperança e a caridade estão associadas à fé?
Porque a esperança só reside num coração que crê e confia nas promessas do Cristo, e a caridade só é praticada por aquele dotado do verdadeiro sentimento de amor ao próximo, cujo labor, obrigatoriamente, se sustenta na fé.
“A esperança e a caridade da fé e forma com esta uma trindade inseparável.”
2. Por que a fé necessita de obras?
Porque não basta a fé simplesmente estar em nossa consciência. É necessário que a tornemos verdadeira, dando-lhe eficácia, isto é, ela deve nos impulsionar para Deus, através do serviço em favor ao próximo.
“Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se.” “A fé que não produz é semelhante à lâmpada aparatosa que não esparze claridade: é inútil.” (Joanna de Ângelis/Estudos Espíritas).
3. A fé propicia recursos para nossa regeneração?
Sim, pois a nossa regeneração depende do grau de confiança que temos em Deus e no futuro, e a fé nos propicia essa confiança.
A fé nos dá ânimo, confiança em Deus e a certeza de que venceremos, por estarmos buscando nos ajustar às leis da vida.
4. Sendo inspiração divina, por que muita gente não tem fé?
Porque, embora seja dado a todos possuí-la, a fé se adquire e se desenvolve através do empenho de cada um. Mas esse empenho, muitas vezes, é frustrado pelo descaso e pelo orgulho.
“(...) a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem... Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável... Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos indivíduos...”
5. A fé pode ser transmitida por alguém a outrem?
De certo modo, sim. Embora seja certo que a fé não se prescreve, não se impõe a ninguém, é igualmente certo que, pelo exemplo da nossa fé sincera, podemos contagiar os outros, animando-os a desenvolvê-la dentro de si.
“A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunicar-se aos que não a tinham, ou mesmo não desejariam tê-la... A fé aparente apenas usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente que as escuta.”
6. Que mudanças nos acarreta a fé?
Otimismo sadio, vontade de viver, esperança firme, valorização do sentimento de amor ao próximo, melhor utilização do tempo, em face da consciência do progresso que temos a alcançar etc.
“ Tende, pois, a fé com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade.”
7. Por que a fé deve ser raciocinada?
Porque “ a fé necessita de uma base, que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XIX, item 7).
Sem base na razão, dificilmente a fé resiste às dúvidas que surgem de um coração visitado pelas provas rudes.
Conclusão:
A fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É nela que se sustentam a esperança e a caridade. Contudo, é necessário o exemplo das obras que ela seja eficaz e verdadeira; tem que ser ativa, para ser proveitosa.