domingo, 18 de novembro de 2012

ESTUDO DO LIVRO " O ESPÍRITO DA VERDADE " - MARIA J. SANCHES


NO RETOQUE DA PALAVRA
Cap. XI – Item 7 

Seja onde for, não afirme: – “Detesto esse lugar!” 
Cada criatura vive na terra dos seus credores. 
Ouvindo a frase infeliz, não grite: – “É um desaforo!” 
Invigilância alheia pede a nossa vigilância maior. 
Atravessando a madureza, não selamente: – “Já estou cansa-do”. 
Sintoma de exaustão, vontade enferma. 
Sentindo a mocidade, não assevere: – ”Preciso gozar a vida!” 
Romagem terrestre não é excursão turística. 
À frente do amigo endividado, não ameace: – “Hoje ou nunca!” 
Agora alguém se compromete, amanhã seremos nós. 
Ao companheiro menos categorizado, não ordene: – ”Faça isso!” 
Indelicadeza no trabalho, ditadura ridícula. 
Perante o doente, não exclame: – ”Pobre coitado!” 
Compaixão desatenta, crueldade indireta. 
Ao vizinho faltoso, nunca diga: “Dispenso-lhe a amizade.” 
Todos somos interdependentes. 
Sob o clima da provação, não se queixe: – ”Não suporto mais!” 
O fardo do espírito gravita na órbita das suas forças. 
No cumprimento do dever, não clame: – ”Estou sozinho.” 
Ninguém vive desamparado. 
Colhido pelo desapontamento, não reclame: – ”Que azar!” 
A Lei Divina não chancela imprevistos. 
À face do ideal, não se lastime: – “Ninguém me ajuda.” 
No Espiritismo temos responsabilidade pessoal com o Cristo.

André Luiz