terça-feira, 27 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 38


DEIXAI QUE VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. VIII, itens 18 e 19. p. 162-3

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Criança; mens. 157. In:_. Fonte Viva. Pelo espírito Emmanuel. 12ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. p. 353-4.

2. XAVIER, Francisco C & VIEIRA, Waldo. Por amor à criança; mens. 56. In:_. O Espírito da Verdade. Por vários espíritos. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 136-7.

LER O ITEM 18

1. A quem mais se referiu Jesus com o termo “criancinhas”, além de se reportar a estas propriamente?
Referiu-se, principalmente, aos infelizes, fracos, escravizados e viciados de qualquer idade, porquanto são estes os que mais carecem de auxílio.

“Jesus chamava a si a infância intelectual da criatura formada...”

2. O que pretendia Jesus com o chamamento: Deixai que venham a mim as criancinhas”?
Jesus propôs que se dirigissem a Ele, com esperança e confiança todos aqueles que, quais frágeis e indefesas crianças, necessitassem do seu amparo, pois, Nele encontrariam acolhida.

“Queria que os homens a Ele fossem com a confiança daqueles entezinhos de passos vacilantes, cujo chamamento conquistaria, para o seu, o coração das mulheres, que são todas mães.”


3. Por que então Jesus não se dirigiu diretamente aos adultos, a quem efetivamente pretendia se referir?
Para que seus ensinamentos fossem melhor assimilados, Jesus usou a criança como modelo, uma vez que esta, pela fragilidade e doçura, mais facilmente despertaria no coração dos homens a conscientização do dever para com o próximo.

Esta, como tantas outras verdades eternas apregoadas por Jesus, ficou sob o véu da alegoria, cabendo a nós apreendermos seu real sentido. “É preciso que o homem siga a lei inteligente que se lhe revela na sua universalidade.”

4. Que papel desempenha o espiritismo, com relação aos ensinamentos do Cristo?
O espiritismo vem cumprir a promessa de Jesus, esclarecendo-nos o sentido exato de suas parábolas, abrindo novos horizontes, para a descoberta das verdades eternas, ínsitas em seu Evangelho.

“(...) São chegados os tempos em que, explicados, os erros se tornarão verdades. (...) A manifestação espírita alarga os horizontes e aqui está seu enviado, que vai resplandecer como o sol no cume dos montes”.

LER O ÍTEM 19

5. Qual a essência do ensinamento estudado neste trecho?
O amor e a caridade, que constituem o bálsamo suavizante e cicatrizante de todas as chagas morais de que somos portadores.

“Se possuis esse fogo divino, o que podereis temer?”

6. Como conseguir esses veículos de felicidade?
Destruindo, primeiramente, o foco maior e causador de toda nossa degradação moral: o orgulho; depois, agindo consoante a recomendação e o exemplo do Cristo. Em resumo: tornando-nos quais criancinhas, no dizer de Jesus.

Ninguém pode doar amor e praticar a caridade sem, antes, tornar-se humilde ante os desígnios de Deus.

7. Por que razão ainda nos mantemos arredios a essa conquista?
Porque a nossa vontade ainda não é suficiente o bastante para fazer com que germine a semente do amor que trazemos conosco e que só frutifica com muito empenho nosso em prol do seu cultivo.

“Mas, faze que o amor divino não lhe fique amodorrado na alma, que incessantemente faça subir aos teus pés o testemunho do seu reconhecimento.”