quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 19


SE FOSSE UM HOMEM DE BEM TERIA MORRIDO
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FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 22. p. 121-22.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Imortalidade; mens. 12. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: 1978. p. 57-60.

2. _. Morrer; mens. 07. In:_. Estudos Espíritas. Pelo espírito Joanna de Angelis, 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. p. 63-8.

LER TODO O ITEM 22

1. Por que blasfemamos quando, diante de alguém tido como mau, que escapa da morte, costumamos dizer: “Se fosse um homem de bem teria morrido”?

A reencarnação é oportunidade educativa dada a espíritos que faliram em suas missões normais. Por isso, não nos compete julgar a conveniência ou não da morte de alguém, pois é Deus quem determina esse momento.

Deus dá a um homem de bem, como prêmio de seu mérito, a graça de ter tão curta quanto possível sua provação.


2. Por que não devemos desejar, diante da morte de um homem de bem, em seu lugar, fosse um mau homem?
Porque aquele que parte já concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua.

Deus é justo e não permitiria que ao mau homem faltasse tempo para concluir sua tarefa.

3. Seria justo permitir que o homem de bem permanecesse preso à Gleba Terrestre?
Não seria justo. Ele seria como um prisioneiro que, após cumprir a sentença contra ele pronunciada, continuasse no cárcere. Deus, em sua sabedoria e justiça, recompensa quem merece; logo, quando cumprimos nossa missão, somos libertados.

Prestigiamos a sabedoria das Leis de Deus, obedecendo-as.

4. Em que consiste a verdadeira liberdade para o espírito?
Consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo. Enquanto se encontra na Terra, está em cativeiro.

O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que, temporariamente, cobre o espírito, prendendo-o ao Orbe Terrestre, do qual se sente feliz em libertar-se.

5. A vida física é destituída de valor?
Não. Seu valor é reeducativo. Deus, em sua infinita perfeição, não iria determinar que reencarnássemos para, apenas, desfrutar dos prazeres materiais.

A vida física, quando vivida segundo os padrões éticos do Evangelho de Jesus, é abençoada oportunidade de progresso para o espírito.

6. O que devemos fazer para diminuir a importância que damos à vida material?
Buscar valores que nos despertem para as realidades espirituais, cultivar pensamentos elevados e procurar viver de acordo com o Evangelho.

A existência espiritual é a única verdadeira.

7. Isso não nos levaria a um alheamento ao meio em que vivemos?
Compete-nos manter o equilíbrio: viver no mundo sem nos acumpliciar com seus vícios e procurar as realidades espirituais sem fugir às responsabilidades com a vida material.

A grande virtude não consiste em repelir os prazeres que a nossa condição humana nos permite. Basta que dosemos nossas ações, com base no discernimento, e tudo façamos nos reportando ao Criador.