quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 05


NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap IV, itens 1 a 3, p. 87-8.

FONTES COMPLEMENTARES

1. KARDEC, Allan. Da Pluralidade das Existências – A reencarnação In:__. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 51 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. Parte 2ª., Cap. IV, Questões 166 a 170, p. 120-1.

2. XAVIER, Francisco C. Evolução e Aprimoramento; mens. 6. In:_. Livro da Esperança. Pelo espírito Emmanuel. 7ª. Edição. Uberaba: CEC, 1984. p. 33-5.

LER OS ITENS 1 E 2

1. É possível concluir, através destas passagens evangélicas, que os judeus conheciam a reencarnação?
Inegavelmente. As idéias que, tanto os discípulos como outras pessoas faziam em torno de quem teria sido o Cristo, imaginando-o como João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas, nos levam a concluir que os judeus acreditavam na reencarnação.

A idéia da reencarnação não surgiu com o Espiritismo nem contraria os princípios do cristianismo: os judeus já tinham noção desse fenômeno e o próprio Cristo a ele se referiu, mostrando que o espírito renasce em outros corpos.

2. O que podemos entender pela resposta de Jesus a Pedro: “Não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai que está nos céus”?
Que Pedro, por seu conhecimento e experiência, não poderia ter dado aquela resposta, se a espiritualidade superior não o houvesse inspirado.

A resposta de Jesus deixa subentendido que Pedro não falara por si mesmo, mas sob inspiração espiritual, através do concurso de espíritos superiores.

LER O ITEM 3

3. Nesta passagem, de que modo Jesus admite a existência da reencarnação?
Afirmando aos discípulos que Elias, o profeta que haveria de vir para restabelecer todas as coisas, já viera e não fora reconhecido pelos judeus, que lhe haviam dado tratamento cruel.

“- mas eu vos declaro que Elias já viera e eles não o reconheceram e o trataram como lhes aprouve.”

4. Qual a conclusão dos discípulos, acerca de quem teria sido Elias?
Eles entenderam que Jesus, ao afirmar que Elias já viera, admitia que João Batista era Elias reencarnado.

“Então seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que Ele falara.”

5. O que se entende por reencarnação?
“Reencarnação é a volta da alma ou espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.”

A reencarnação dos espíritos é princípio conhecido por civilizações antigas, embora sob diferentes nomes. O Espiritismo passou a usar este termo – reencarnação – para evitar dúvidas e definir com precisão o fenômeno.

6. Qual a finalidade da reencarnação do espírito?
Propiciar-lhe, através de diferentes existências, oportunidades de expiar faltas anteriores e se melhorar progressivamente até que, limpo de todas as impurezas, não tenha mais necessidade das provas da vida corporal.

“A cada nova existência o espírito dá um passo para diante, na senda do progresso.”

7. Como podemos interpretar a frase de Jesus, título da presente lição: “Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”?
Que, dada a imperfeição do homem, apenas uma vida não é suficiente para que ele consiga depurar o espírito. São-lhe necessárias, portanto, sucessivas reencarnações para que, através de diferentes experiências, ele progrida e tenha entrada no reino de Deus.

Todos os espíritos são criados por Deus para a felicidade, mas para experimentá-la é necessário alcançar o progresso espiritual, adquirido dia a dia, no decorrer das múltiplas encarnações.

8. Que ensinamento prático nos dá esta lição, para o nosso dia a dia?
Que a reencarnação é um ato da misericórdia divina em nosso benefício, pois nos possibilita reparar antigas faltas e avançar espiritualmente; portanto, cada dia, cada instante da nossa vida, deve ser ocasião de se fazer o bem, praticar a caridade, aprender e auxiliar o próximo, para que não percamos oportunidade de progredir.

A reencarnação é uma lei natural, portanto, divina, à qual estamos submetidos, por misericórdia de Deus, com a finalidade de progredir espiritualmente e alcançar a suprema felicidade.