quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 14


MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 12 e 13. p. 110-2.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Dispositivo de Segurança; mens. 8. In:_. Caminhos de Volta. Por vários espíritos. 7. ed. São Bernardo do Campo: GEEM, 1984, p. 23-5.

2. _. O remédio Justo; mens. 9. In:_ Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Uberaba: CEC, 1984. p. 45-7.

3. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Amor Onipotente; mens, 56. In:_. Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. 5. ed. Uberaba: CEC, 1982. p. 182-4.

4. _. Com você mesmo; mens 66. In:_. O Espírito de Verdade. Por vários espíritos. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 155-6.

5. Op. cit. Renascer e remorrer; mens. 48. p. 117-8.

LER O ITEM 12

1. Pelas palavras de Jesus pode-se deduzir que todos os aflitos serão consolados?
Não. Somente os que sofrem resignadamente, aceitando a dor não como castigo, mas como corretivo dos erros do passado.

“(...) Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer o sofrimento...”

2. De que forma o sofrimento pode ser traduzido por felicidade?
Sendo as dores de hoje o resgate de nossas dívidas passadas, o sofrimento constitui forma e oportunidade abençoada de quitação daquelas dívidas. Portanto, é feliz aquele que salda seus débitos com a justiça divina.

Maldizer o sofrimento é abdicar o homem do único remédio que lhe permite a reconquista da felicidade.

3. Há outra razão para que nos resignemos diante do sofrimento?
Sim. O sofrimento resignado permite, ainda, que apressemos nossa caminhada para Deus. As dores da Terra, quando suportadas pacientemente, nos poupam séculos de sofrimentos na vida futura.

O sofrimento, quanto mais incisivo, mais evidencia a proximidade da cura, razão suficiente para que o suportemos com resignação.

4. Além do sofrimento resignado, qual a maneira de resgatar mais rapidamente nossos débitos?
Agindo em benefício do próximo, seja material, seja moralmente.

Para ser feliz, não basta o sofrimento resignado; é necessário, também, o exercício do bem em favor do próximo.

5. O que ocorre com aquele que não sofre resignadamente?
Mostrar-se irresignado com o sofrimento é tornar-se insubmisso à vontade de Deus. Aquele que assim age, ao invés de saldar seus débitos, nova dívida contrai, edificando um futuro tormentoso.

“(...) teremos de recomeçar absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo”

LER O ITEM 13

6. A compreensão da vida espiritual alivia o sofrimento?
Sim. Aquele que encara a vida terrena sob o prisma da vida espiritual passa a ver o sofrimento como algo passageiro e, portanto, mais suportável. A ele importa mais o futuro promissor que se avizinha.

“O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.””

7. Na prática, como podemos suavizar nossas provações?
Moderando nossos desejos, evitando a inveja, o ciúme, a ambição; dando à vida material o valor relativo que lhe é peculiar, acima de tudo, aceitando-as com resignação, e praticando o bem ao próximo.

“Daí tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma...””