quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 01


MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB, 1984. Cap II, itens 1 e 2. p. 67-8.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Na construção do futuro.; mens. 03. In_. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 9. ed. Uberaba CEC, 1987. p. 23-5.

2. __. O grande futuro; mens. 133. In:__ Pão Nosso. Pelo espírito Emmanuel. Ed. Rio de Janeiro, FEB, 1987, p. 277-8.

3.__. Testemunho; mens 85. In: Caminho, Verdade e Vida. Pelo espírito Emmanuel. 8 ed. Rio de Janeiro. FEB, 1980, pg 185-6

4. FRANCO, Divaldo P. Árdua ascenção; mens. 20. In:__ Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis, 3 ed. Rio de Janeiro FEB, 1987, p. 87/90

1. O que quis Jesus expressar quando respondeu a Pilatos que seu reino não era deste mundo?
Que ele teria reino fora dos limites do mundo físico, onde então se encontrava; que seu reino seria espiritual, além dos interesses e das contingências do mundo material.

Jesus, veladamente, nos ensina que somos espíritos imortais, criados para a ventura que só seu reino nos possibilita. A vida física é apenas um momento de aprendizado e aperfeiçoamento, na eternidade.

2. Embora fosse emissário da verdade, Jesus valeu-se da violência para divulgar sua doutrina?
Não. Jesus deixou bem claro que a verdade que ele anunciava não poderia ser imposta pela força, nem seus discípulos o defenderiam através do combate. Sendo um reino espiritual, suas arenas são a prática do bem, a caridade.

“Se o meu reino fosse desse mundo, minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus.”

3. Porque Jesus disse: “meu reino ainda não é daqui”? (João, 18, 36-37)
Porque dia chegará em que a paz e a fraternidade reinarão entre os homens da terra, neste momento o reino de Cristo estará instalado no planeta.

Quando os valores espirituais se elevarem acima dos interesses puramente materiais, o homem conhecerá, ainda na Terra, o reino anunciado pelo Cristo.

4. Com que finalidade Jesus veio a este mundo?
Para dar, conforme Ele mesmo diz, testemunho da verdade, ou seja, para orientar a humanidade sobre as leis de Deus, possibilitando-lhe o esclarecimento necessário ao progresso espiritual.

Jesus veio à Terra para instruir a humanidade sobre a lei do amor, que resume por inteiro a lei de Deus, e sobre o destino eterno do homem, conquistado a cada dia pela prática do bem.

5. Que significa: “Aquele que pertence à verdade, escuta a minha voz”?
Que a mensagem que Ele veio anunciar seria ouvida pelos corações simples e humildes, desprovidos de orgulho e vaidade, pois estes sentimentos afastam o homem da verdade e o distanciam de Deus.

A verdade do homem é sua condição de espírito; e o verdadeiro sentido da vida material é auxiliá-lo a progredir, pelo esclarecimento e a prática da caridade.

6. O que conseguimos entender com a expressão “vida futura”?
Uma vida que transcende os limites da existência material e continua além da morte do corpo físico. Esta vida, de natureza espiritual, tem início quando estamos na Terra, preparando nosso amanhã, pela prática constante do bem, e continua por toda a eternidade.

Jesus se refere à vida futura como “a meta que a humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra.” (Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap II – item 2)

7. É possível compreender clara e totalmente a doutrina do Cristo sem considerar a imortalidade da alma?
Não. Embora a doutrina do Cristo seja rica de conteúdo moral, facilitador da harmonia entre os homens, ela só pode ser claramente entendida e interpretada à luz da imortalidade da alma. Somente este dogma pode explicar a existência de homens ditosos e infelizes, e mesmo assim assegurar a compreensão da misericórdia e justiça divina.

A vida futura tem de ser o ponto de mira de todos os homens, “só ela explica todas as anomalias da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.”

8. Qual o grande ensinamento que Jesus nos traz nesta passagem?
A certeza da vida futura onde, de acordo, com as nossas ações voltadas ao bem, teremos acesso ao reino de paz e amor, por Ele anunciado.

O nosso futuro começa a cada dia, pela prática das boas obras, do estudo e da prece, orientados pelo Evangelho de Jesus.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 02


O PONTO DE VISTA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB, 1984. Cap II, itens 5 e 6. p. 70-2.

FONTES COMPLEMENTARES

1. KARDEC, Allan. Da Lei do Trabalho. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 57. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. Parte 3ª. Cap. III, pergs 674 a 685 p. 329-31.

2. Op. Cit., Da Lei de Conservação. Parte 3ª, Cap. V. Pergs. 702 a 727. pág. 337-45

3. __. Causas do temor da morte. In:__. O Céu e o Inferno. Trad. Manuel J. Quintão. 30 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. Parte 1ª. Cap. II, itens 1 a 9 p. 20-5.

4. XAVIER, Francisco C. O grande futuro; mens. 133. In:_Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB 1987. p. 227-8


1. Por que é importante termos uma idéia clara e precisa a respeito da vida futura?
Porque é do conceito que dela fazemos que dependerá a nossa compreensão e aceitação resignada das vicissitudes da vida terrena.

O ponto de vista, sob o qual encaramos a via terrena, depende da idéia clara e precisa que temos sobre a vida futura.

2. O que ocorre com as pessoas que concentram todos os seus esforços e pensamentos na vida terrena?
Fazem de tudo para conseguir os únicos bens que lhes parecem reais (bens materiais) e se sentem diminuídas, sofrendo verdadeiras torturas quando se vêem privadas dos valores e bens terrenos de que eram detentoras.

“Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida terrestre.” “(...) a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa à fé na vida futura.”

3. Quando damos mostra de nosso apego aos bens e valores terrenos?
Quando nos atormentamos facilmente diante dos incidentes da nossa vida presente, tais como, uma decepção, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que sejamos vítima, o orgulho ou a vaidade feridos por uma circunstância qualquer, etc.

Quando nos colocamos, pelo pensamento, na vida espiritual, as atribulações são meros incidentes que suportamos com paciência.



4. Por que ocorrem tais situações?
Ocorrem porque os homens interpretam a vida futura sob o ponto de vista de sua vida corpórea. Dessa forma, o mal que os aflige e o bem que atinge os outros tomam vastas proporções. É o que os torna infelizes.

“Àquele que se acha no interior de uma cidade, tudo lhe parece grande: assim os homens que ocupem as altas posições, como os monumentos.”

5. O que sucede ao que encara a vida terrestre do ponto de vista da vida futura?
Percebe que os homens e as coisas são bem pequenos, diante da imensidade, e os lugares e posses materiais conquistados são efêmeros e pouco os elevarão, espiritualmente.

“Percebe, então, que grandes e pequenos estão confundidos sobre um montículo de terra”.

6. Segue-se daí, então, que o homem deve suportar seus sentimentos, acomodado, porque acredita na vida futura?
Não é bem assim, pois a sua felicidade decorre do esforço que fizer hoje, por melhorar o que estiver ao seu alcance e para aceitar com resignação o que não depende de si.

O mérito depende de como o homem se comporta diante, ou na carência, dos bens materiais.

“Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiante, para o grande futuro” (Emmanuel – Pão Nosso)

7. A crença na vida futura faz com que as pessoas se desinteressem pela vida material?
Não. Os que crêem na vida futura sabem que foram colocados na Terra pela Providência Divina e que devem, portanto, trabalhar para melhorar todas as coisas.

O instinto de progresso e da conservação está nas leis da natureza, levando o homem a se esforçar por melhorar o seu bem-estar.

8. À medida que a compreensão sobre a vida futura aumenta, de que modo as pessoas passam a encarar os bens terrenos?
Como elementos que servem para contribuir ou facilitar o seu progresso moral, embora não de modo essencial; passam a compreender que podem usufruí-los, sem, no entanto, deter a sua posse e, por isso mesmo, não lhes dão tanta importância, procurando não se apegar a eles.

“Deus, conseguintemente, não condena os gozos terrenos; condena sim, o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma”.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 03


HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap III, itens 1 e 2 p. 75-6

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. No Reino em Construção.; mens. 05. In_. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Uberaba CEC, 1984. p. 29-31.

2. Op. Cit., Perante o Mundo; mens. 4. p. 27-8.

3.__. Coração Puro; mens. 36. In:__Palavra da Vida Eterna. Pelo espírito Emmanuel. 11 ed. Uberaba: CEC, 1988, p. 89-90.

4.__. Tenhamos Fé; mens. 44. In:__. Fonte Viva. Pelo Espírito de Emmanuel. 15. ed. Rio de Janeiro; FEB, 1987, p. 103-4


1. Com que propósito Jesus nos disse: “Não se turbe o vosso coração?
Sabendo quanto preocupa e atemoriza o homem a idéia da própria morte e como é grande a dor que sente aquele que se separa de um ente amado pela desencarnação, Jesus nos aconselha a serenidade e a resignação, pois o espírito vive sempre, ainda que não o possamos ver.

“Não se turbe o vosso coração”, diz-nos Jesus, mostrando-nos que, além das fronteiras do mundo físico, nos aguardam a paz e a bem-aventurança, reservadas aos que observam as leis de Deus.

2. “Vou para vos preparar o lugar.” Qual o sentido desta promessa de Jesus à humanidade?
Jesus nos acena com uma pátria espiritual de paz e felicidade, sem as constrições e os sofrimentos da Terra; é o lugar reservado aos que vivem em consonância com a lei de Deus.

O lugar de que nos fala Jesus é a morada dos justos e não tem determinação geográfica, pois o Universo é infinito, como infinito é o número de espíritos que o habitam.

3. Que outra promessa nos fez Jesus nesta passagem?
A de nos conduzir para este lugar onde, com Ele, compartilharemos da felicidade plena que só os justos experimentam.

“Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais.”

4. Como interpretar a frase de Jesus: “ Há diferentes moradas na casa de meu Pai.” ?
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos, tanto encarnados como desencarnados, moradas correspondentes aos níveis de adiantamento em que se encontram.

Os planetas e outros corpos celestes são, portanto, moradas de espíritos encarnados e desencarnados, pois Deus não criaria tantos astros sem nenhum propósito, nem reservaria apenas à Terra o privilégio de se tornar habitada.

5. Que outro sentido encerra esta frase do Mestre?
Essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado que o espírito experimenta quando se despoja do corpo físico, estado este decorrente do maior ou menor grau de progresso alcançado pelo espírito.

Conforme se ache mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais variarão ao infinito o meio em que o espírito venha a se encontrar, o aspecto das coisas, as sensações que experimenta, as percepções que tenha.

6. O que se entende por “erraticidade”?
O estado em que o espírito se encontra no intervalo das suas encarnações, independentemente do grau de progresso alcançado.

“No intervalo das reencarnações, a alma, liberta do corpo, é espírito errante que aspira a novo destino, que espera.” (O Livro dos Espíritos – Questão 224)


7. Como é a existência dos espíritos que não lograram progredir e se aperfeiçoar?
Continuam presos aos interesses materiais que os estimularam em vida, sem poder se afastar do ambiente em que viviam. Apartados do amor de Deus, erram nas trevas, atormentados por remorsos e pesares; distanciados dos que lhes são caros, sofrem indizível aflição.

“Os espíritos sofrem por efeito das paixões cuja essência conservam.” Por isso, esforcemo-nos para, ainda em vida física, nos libertar dos vícios e defeitos que nos retardam a caminhada espiritual.

8. E os espíritos dos justos, que sensações experimentam?
Estes percorrem o espaço, visitando outros mundos, gozando de resplendente claridade e assistindo ao espetáculo sublime do infinito. No convívio daqueles a quem amam, fruem as delícias de uma felicidade indizível.

Somos, na condição de espíritos, o que éramos na condição de encarnados. Cuidemos de nos aperfeiçoar, na prática incessante do e bem, e Deus nos reservará morada compatível ao nosso esforço.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 04


DESTINAÇÃO DA TERRA - CAUSAS DAS MISÉRIAS HUMANAS

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap III, itens 6 e 7 p. 77-8

FONTES COMPLEMENTARES

1. KARDEC, Allan. Da Lei do Progresso. In:__. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 47, ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979. Parte 3ª., Cap. VII, Pergs. 776 a 793, p. 362-71.

2. Op. Cit., Progressão dos Espíritos, Parte 2ª, Cap. I, Pergs 114 a 117. p. 95-6.

3.__. Sinais dos Tempos. In:__. A Gênese, Trad. De Guillon Ribeiro. 24 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. Cap. XVIII, Item 9. p. 407-9.

4. XAVIER, Francisco C. Sociologia. In:__. O Consolador. Ditado pelo espírito Emmanuel. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1976. 1ª. Parte, Cap. I, Pergs 55 e 56. p. 45-6.

5. Op. cit., Ciências Especializadas. Cap. III, Pergs. 71 e 72. p. 55-6.

6. Op. cit., Dor. 2ª. Parte, Cap. V, Pergs. 239 a 241. p. 144-5.

7. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Constrastes; Mens. 20. In:__. O Espírito da Verdade. Ditado pelo espírito André Luiz. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 54-5.

LER O ITEM 6

1. Por que são marcantes, ainda, as misérias humanas?
É que nós não aprendemos ainda que somos todos irmãos pela Lei de nosso Pai, tão suavemente expressa no Evangelho; é que ainda existe em nós muito egoísmo, orgulho e desamor.

A situação material e moral da humanidade terrestre é devida à destinação da Terra e a natureza daqueles que a habitam.

2. Terá Deus nos criado apenas para o sofrimento?
Não. O sofrimento é temporário e decorre da nossa resistência à prática do bem, para satisfazer o orgulho e o egoísmo que existem em cada um de nós.

A Terra é um dos planetas mais atrasados, onde habitam espíritos avessos à Lei de Deus; daí seu panorama de sofrimento.

3. Qual a finalidade de estar na Terra?
Sendo a Terra uma escola de fraternidade, nela nos encontramos para aprender a amar o próximo e, através do amor, corrigir nossas imperfeições morais.

A Terra nos foi destinada, por Deus, para nos redimir e poder avançar no progresso espiritual.

LER O ITEM 7

4. Como fazer para apressar a cura de nossas enfermidades morais?
Combatendo nossos defeitos, incentivando as virtudes e buscando nossa reforma íntima à luz do Evangelho do Senhor.

A dor é a condição da alegria e o preço da virtude, e a virtude é o bem mais precioso que há no universo.

5. Estamos destinados a reencarnar indefinidamente na Terra?
Não. Do mesmo modo que do hospital saem os que já estão curados, e da prisão os que cumpriram sua pena, o homem deixa a Terra quando está curado de suas enfermidades morais.

Nosso mundo não é o único habitado. Outros, mais felizes, existem, compatíveis com os níveis de progresso alcançado pelos espíritos.

6. A felicidade existe? Como conquistá-la?
Sim. A felicidade nos é assegurada pela Lei de Deus e devemos conquistá-la passo a passo, trabalhando por vencer nossas próprias imperfeições. O Evangelho do Senhor é o guia mais seguro nessa caminhada.

Todos podemos ter fé num futuro melhor, mas alcançará a felicidade, mais depressa e com menor sofrimento, aquele que se esforça para dominar suas más tendências.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 05


NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap IV, itens 1 a 3, p. 87-8.

FONTES COMPLEMENTARES

1. KARDEC, Allan. Da Pluralidade das Existências – A reencarnação In:__. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 51 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. Parte 2ª., Cap. IV, Questões 166 a 170, p. 120-1.

2. XAVIER, Francisco C. Evolução e Aprimoramento; mens. 6. In:_. Livro da Esperança. Pelo espírito Emmanuel. 7ª. Edição. Uberaba: CEC, 1984. p. 33-5.

LER OS ITENS 1 E 2

1. É possível concluir, através destas passagens evangélicas, que os judeus conheciam a reencarnação?
Inegavelmente. As idéias que, tanto os discípulos como outras pessoas faziam em torno de quem teria sido o Cristo, imaginando-o como João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas, nos levam a concluir que os judeus acreditavam na reencarnação.

A idéia da reencarnação não surgiu com o Espiritismo nem contraria os princípios do cristianismo: os judeus já tinham noção desse fenômeno e o próprio Cristo a ele se referiu, mostrando que o espírito renasce em outros corpos.

2. O que podemos entender pela resposta de Jesus a Pedro: “Não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai que está nos céus”?
Que Pedro, por seu conhecimento e experiência, não poderia ter dado aquela resposta, se a espiritualidade superior não o houvesse inspirado.

A resposta de Jesus deixa subentendido que Pedro não falara por si mesmo, mas sob inspiração espiritual, através do concurso de espíritos superiores.

LER O ITEM 3

3. Nesta passagem, de que modo Jesus admite a existência da reencarnação?
Afirmando aos discípulos que Elias, o profeta que haveria de vir para restabelecer todas as coisas, já viera e não fora reconhecido pelos judeus, que lhe haviam dado tratamento cruel.

“- mas eu vos declaro que Elias já viera e eles não o reconheceram e o trataram como lhes aprouve.”

4. Qual a conclusão dos discípulos, acerca de quem teria sido Elias?
Eles entenderam que Jesus, ao afirmar que Elias já viera, admitia que João Batista era Elias reencarnado.

“Então seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que Ele falara.”

5. O que se entende por reencarnação?
“Reencarnação é a volta da alma ou espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.”

A reencarnação dos espíritos é princípio conhecido por civilizações antigas, embora sob diferentes nomes. O Espiritismo passou a usar este termo – reencarnação – para evitar dúvidas e definir com precisão o fenômeno.

6. Qual a finalidade da reencarnação do espírito?
Propiciar-lhe, através de diferentes existências, oportunidades de expiar faltas anteriores e se melhorar progressivamente até que, limpo de todas as impurezas, não tenha mais necessidade das provas da vida corporal.

“A cada nova existência o espírito dá um passo para diante, na senda do progresso.”

7. Como podemos interpretar a frase de Jesus, título da presente lição: “Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”?
Que, dada a imperfeição do homem, apenas uma vida não é suficiente para que ele consiga depurar o espírito. São-lhe necessárias, portanto, sucessivas reencarnações para que, através de diferentes experiências, ele progrida e tenha entrada no reino de Deus.

Todos os espíritos são criados por Deus para a felicidade, mas para experimentá-la é necessário alcançar o progresso espiritual, adquirido dia a dia, no decorrer das múltiplas encarnações.

8. Que ensinamento prático nos dá esta lição, para o nosso dia a dia?
Que a reencarnação é um ato da misericórdia divina em nosso benefício, pois nos possibilita reparar antigas faltas e avançar espiritualmente; portanto, cada dia, cada instante da nossa vida, deve ser ocasião de se fazer o bem, praticar a caridade, aprender e auxiliar o próximo, para que não percamos oportunidade de progredir.

A reencarnação é uma lei natural, portanto, divina, à qual estamos submetidos, por misericórdia de Deus, com a finalidade de progredir espiritualmente e alcançar a suprema felicidade.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 06


A REENCARNAÇÃO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. IV, itens, 5, 7 a 9. p. 89 a 91.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Evolução e Aprimoramento; mens. 6. In:_. Livro da Esperança. Pelo espírito Emmanuel. 7ª. Edição. Uberaba: CEC, 1984. p. 33-5.

2. Op. cit., Instituto de Tratamento; mens 8. p. 41-3.

3. _. Orientadores do mundo; mens. 111. In:_. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. p. 237-8.

4. _. Renasce agora; mens. 56. In:_. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. 15ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. p. 129-30.

LER TODO O TEXTO

1. Que juízo fazia Nicodemos a respeito de Jesus e por quê?
Nicodemos acreditava que Jesus era um enviado de Deus com a missão de instruir os homens. Ele assim pensava porque, sabendo dos prodígios que Jesus fazia, reconhecia que ninguém poderia executá-los se Deus não estivesse com ele.

“Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.”

2. A que Jesus se refere quando afirma ser preciso nascer de novo para se ver o reino de Deus?
Que somente pela reencarnação temos possibilidade de resgatar débitos passados e construir nosso progresso espiritual, habilitando-nos assim a ver o reino de Deus. Uma existência é insuficiente para que alcancemos o necessário aperfeiçoamento.

“Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo.”

3. O que significa renascer da água e do espírito?
Para entender esta passagem precisamos reportar-nos à época em que Jesus falava, e levar em conta o que então se conhecia sobre as ciências físicas. Naquele tempo, a água era considerada o símbolo da natureza material e o único elemento gerador da vida, donde renascer da água significa voltar à vida com o corpo físico. Por outro lado, daquela época até hoje, o espírito é símbolo da natureza inteligente: assim, renascer do espírito corresponde a renascer com sua alma.

“Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no reino de Deus.”

4. Como interpretar a frase de Jesus: “O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito”?
Jesus não só distingui o corpo do espírito como evidencia a origem de cada um, esclarecendo que o corpo gera outro corpo, mas não gera o espírito, pois só Deus, Espírito Supremo que a tudo preside, pode criar o Espírito.

A formação do corpo é independente do espírito, que lhe preexiste, de modo que os traços físicos, transmitidos aos filhos pelos pais, nada têm a ver com as características morais, as quais o espírito não herda, mas traz consigo de vidas anteriores.

5. Que interpretação podemos dar à frase do Mestre: “O espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde vem, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito”?
Podemos interpretá-la tanto em relação ao Espírito de Deus que, sendo onipresente, está sempre em toda parte, e não podemos localizar; como ao Espírito do homem que, ao reencarnar, tudo esquece das existências anteriores, nada sabendo do que foi nem do que virá a ser.

“Se o espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo”

6. Diante da surpresa de Nicodemos ante tais ensinamentos, que acrescenta Jesus?
Ele reafirma a verdade de suas palavras e a autoridade de seu testemunho, decorrentes da suprema sabedoria que detinha, como Espírito puro.

Jesus não deixa dúvidas quanto à veracidade de suas palavras, pertinentes à reencarnação do espírito ou pluralidade das existências, ao afirmar: “(...) não dizemos senão o que sabemos e não damos testemunhos senão do que temos visto.”

7. Que lição prática tiramos destes ensinamentos?
Que cada nova existência é ocasião de progresso que a misericórdia infinita de Deus nos concede para que logremos alcançar mais rapidamente o seu Reino. Cabe-nos administrar bem cada instante de nossa vida, devotando-nos à caridade e à pratica incessante do bem.

“Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...”

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 07


A REENCARNAÇÃO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. IV, itens, 10 a 15. p. 91-3.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Ouvidos; mens. 72. In:_. Palavras de Vida Eterna. Pelo espírito Emmanuel. 11ª. Edição. Uberaba: CEC, 1988. p. 161-2.

2. VINÍCIUS. Nascer e morrer; mens. 16. In:__ Na escola do Mestre. 5ª. Ed. São Paulo: FEESP, 1988. p. 84-6.

3. SCHUTEL, Cairbar. Reencarnação ou Pluralidade das Existências Corpóreas. In:_. Parábolas e Ensinos de Jesus. 12ª. Ed. Matão: O Clarim, 1987. p. 197-201.

4. Op. cit. Colóquio de Jesus com Nicodemos. P. 290-301.

LER OS ITENS 10 E 11

1. Se, na ocasião em que Jesus falava, João Batista ainda vivia, como interpretar-lhe a frase: “desde o tempo de João Batista até o presente”?
Sendo João o próprio Elias reencarnado, Jesus alude à época em que João Batista era Elias, deixando claro que ambos são o mesmo espírito em duas encarnações distintas.

Jesus reafirma claramente o princípio da reencarnação, quando diz: “Se quiserdes compreender o que vos digo ele mesmo é o Elias que há de vir.”

2. A que violência Jesus se refere, nesta passagem?
À violência da lei mosaica que, considerando o Reino de Deus como um espaço físico reservado exclusivamente aos hebreus – a Terra Prometida - ordenava o extermínio dos demais povos, pois, sendo infiéis, não poderiam entrar no paraíso que lhes pertencia.

“Desde os tempos de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam.”

3. Que novo entendimento Jesus nos traz a respeito do reino dos céus?
Ele nos ensina que este Reino não é propriedade de um único povo, mas herança de todos quantos amem a Deus e ao próximo. Ele estabelece uma nova lei, segundo a qual se obtém o céu pela caridade e brandura, não pela violência.

Jesus é o marco na história da humanidade na Terra, que estabelece uma nova compreensão do Reino dos céus e uma nova forma de convivência entre os homens, baseada no amor.

4. Qual o sentido da expressão: “Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir”?
Jesus reconhecia que nem todos os que o ouviam falar de João Batista e Elias como sendo a mesma pessoa, poderiam entendê-lo, visto que seu nível de progresso espiritual não lhes permitia ainda compreender certas verdades.

Naquele tempo, como hoje, nem todos os que ouvem a palavra de Jesus a entendem; e em menor número ainda são os que a põem em prática.

5. De que modo o profeta Isaías sugere, neste texto, o princípio da reencarnação?
Ao dizer “Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo”. Com esta frase explícita, o profeta afasta a hipótese de que estaria falando apenas no sentido espiritual, pois se assim fosse teria dito “ainda vivem” e não “viverão de novo”.

“Aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão.”

LER OS ITENS 14 E 15

6. Qual o sentido destas três versões do livro de Job?
Elas aludem de forma inequívoca à reencarnação do espírito, referindo-se tanto ao término da vida material, com o despojamento do corpo, como à condição de espera em que permanece o espírito, enquanto aguarda outra oportunidade de voltar à vida com novo corpo.

“Acabando os dias de minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo.”

7. Com base na lição de hoje, podemos concluir que a reencarnação é um princípio recente defendido pelo Espiritismo?
Não. Este princípio está presente na cultura de povos antigos e em livros sagrados do Antigo Testamento; foi ensinado há quase dois mil anos por Jesus. O Espiritismo apenas aprofunda o seu entendimento e o torna acessível a muitos.

A reencarnação é a lei de Deus e sua noção se perde na Antiguidade. O Espiritismo vem resgatar este conceito, esclarecendo-o melhor e colocando-o ao alcance de muitos.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 08


A REENCARNAÇÃO E OS LAÇOS DE FAMÍLIA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. IV, item 18. p. 94-5.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Laços Eternos; mens. 30. In:_. Luz viva. Pelos espíritos Joanna de Angelis e Marco Prisco. 2ª. Ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada, 1988, p. 173-5

2. XAVIER, Francisco C. Instituto de Tratamento; mens. 08. In:_. Livro da Esperança. Pelo espírito Emmanuel. 7ª. Ed. Uberaba: CEC, 1984. p. 41-3.

3. XAVIER, Francisco C. Vigília Maternal; mens 46. In:_. O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985, p. 113-4.

LER O ITEM 18

1. Como se relacionam afetivamente os espíritos, na vida espiritual?
Eles formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações; e desfrutam a sublime alegria de estarem juntos, compartilhando novas experiências.

“Ditosos por se encontrarem juntos, esses espíritos se buscam uns aos outros.””

2. O que acontece a esses espíritos quando uma nova encarnação os reconduz ao mundo material?
Uns permanecem separados apenas momentaneamente, buscando-se de novo na erraticidade, como amigos que voltam de uma viagem; outros se reúnem em nova encarnação, encontrando-se num mesmo círculo de amizades ou na mesma família, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento.

“Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que se conservam livres velam e auxiliam os que se acham em cativeiro.””

3. De que modo a afeição entre os espíritos se torna mais forte a cada encarnação?
Após cada existência os espíritos alcançam níveis superiores de aperfeiçoamento, tornando-se progressivamente menos presos à matéria. Sem a interferência do egoísmo e das paixões, a afeição que os une torna-se mais apurada e verdadeira.

“Podem, portanto, (os espíritos) percorrer, assim, ilimitado número de existências corpóreas, sem que nenhum golpe receba a estima mútua que os liga.”

4. Qual a diferença entre a afeição espiritual e afeição carnal?
A afeição espiritual é aquela que verdadeiramente liga as almas e a única que sobrevive à destruição do corpo. A afeição carnal une os seres através dos sentidos, desaparecendo juntamente com o corpo.

“Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.”

5. As ligações baseadas em interesses permanecem no mundo dos espíritos?
Não. As pessoas que se unem por laços de interesse, sejam eles de que natureza forem, nada representam umas para as outras, senão instrumento de satisfação de suas ambições. Tais interesses não sobrevivem à vida corpórea.

Aqueles que se ligam por interesse nada realmente são uns para os outros; a morte os separará, tanto na terra como no céu.

6. Por que, sem razão aparente, simpatizamos ou antipatizamos com certas pessoas, mesmo familiares?
Estes sentimentos podem revelar simpatias de vidas passadas ou rixas e desentendimentos anteriores.

Façamos da presente encarnação ocasião para fortalecer laços de amizade e superar desentendimentos e malquerenças.

7. Na vida espiritual temos vários pais e diferentes mães?
Não. No mundo espiritual as ligações consangüíneas decorrentes da carne desaparecem: lá, somos todos irmãos.

“Do fato de um homem ter tido dez encarnações não se segue que vá encontrar, no mundo dos espíritos, dez pais e dez mães (...) Lá, encontrará sempre os que foram objeto de sua afeição.”

8. Que lição de vida nos dá o tema de hoje?
Que a encarnação nos proporciona a convivência com aqueles a quem amamos e que nada, nem mesmo a morte, consegue separar os que se unem por sincera afeição.

No plano físico como no espiritual o amor liga os seres por laços indissolúveis, que se tornam mais estreitos a cada nova encarnação.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 09


A REENCARNAÇÃO E OS LAÇOS DE FAMÍLIA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. IV, item 19 a 23 p. 95 a 98

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Renascer, mens. 08. In:_. Estudos Espíritas. Pelo espírito Joanna de Angelis. 4a. ed. Rio de Janeiro: FEB. 1987. p. 69-78.

LER O ITEM 19

1. A que podemos atribuir a afeição e o bom entendimento que se verifica entre as pessoas de uma mesma família?
Estes sentimentos parecem revelar a existência de uma simpatia anterior que as uniu no passado e as mantém ligadas no presente.

O fator que contribui para a aproximação dos espíritos e seu nascimento numa mesma família é a simpatia, decorrente da afinidade de gostos e inclinações. ”

2. E a ausência de afinidades entre familiares, o que revela?
Que naquele grupo estão reunidos espíritos estranhos uns aos outros, sem nenhum vínculo de simpatia entre si.

Os verdadeiros laços de família são os do espírito, e não os da carne.

3. Qual a finalidade do ingresso de espíritos antipáticos ou estranhos como membros de uma família?
Possibilitar ocasião de progresso para uns e prova para outros, através do convívio familiar. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contato com os bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam, ensejando o desaparecimento da indiferença e antipatia que os separavam e o fortalecimento dos laços de afeição.

“É desse modo que se opera a fusão das diferentes categorias de espíritos, como se dá na Terra com as raças e os povos.”

LER O ITEM 20

4. Através das sucessivas encarnações, o número de membros de uma família aumenta indefinidamente?
Não. O fato de um homem ter tido dez encarnações não significa que tenha dez mães ou dez pais diferentes, no mundo espiritual, mas que lá encontrará sempre os que foram objeto de sua afeição e a ele se ligaram na Terra, em condições diferentes ou numa mesma condição.

No mundo dos espíritos não há pais, mães ou filhos: lá, somos todos irmãos.

LER O ITEM 21

5. Sob a ótica anti-reencarnacionista, como são os laços afetivos entre os espíritos que constituem a mesma família?
Esta doutrina nega a preexistência da alma e defende o princípio de que esta é criada ao mesmo tempo que o corpo. Em decorrência, há apenas uma ocasião material de convivência entre os familiares, sem nenhum laço afetivo anterior nem possibilidade de reencontro futuro.

“A filiação das famílias fica assim reduzida só à filiação corporal, sem qualquer laço espiritual.”

LER O ITEM 22

6. Há possibilidade de os espíritos progredirem, segundo a doutrina anti-reencarnacionista?
Tendo o espírito apenas uma encarnação, seu progresso fica limitado a uma única existência, após a qual sua sorte estará irrevogavelmente determinada, cessando qualquer possibilidade de aperfeiçoamento.

Os espíritos que se ligaram por laços de família, conforme tenham vivido bem ou mal, vão para a mansão dos bem-aventurados ou para o inferno eterno, ficando assim para sempre separados e sem esperança de se reunirem novamente.

LER O ITEM 23

7. Que alternativas o homem encontra, hoje, acerca do futuro após a morte?
Quatro alternativas lhe são oferecidas; a) pela doutrina materialista, o nada; b) pela doutrina panteísta, a absorção de sua energia no todo universal; c) pelas religiões tradicionais, a fixação definitiva da sorte de cada um; d) pela doutrina espírita, a possibilidade infinita de progresso individual.

“Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza da continuidade das relações entre os que se amaram e é isso que constitui a verdadeira família.”

8. Que lição de vida tiramos destes ensinamentos?
Devemos sempre ser tolerantes com as pessoas de nossa família que revelem tendências diferentes das nossas, procurando cercá-las de compreensão e carinho, pois sabemos que somos todos filhos do mesmo Pai e irmãos de toda a humanidade.

A reencarnação nos estimula à solidariedade entre os encarnados e desencarnados e junto aos que, encarnando em nossa família, nos reclamam auxílio e encorajamento, amor e amparo.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 10


JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, item 1 a 3 p. 101-2

FONTES COMPLEMENTARES


1. FRANCO, Divaldo P. Oportunidade excelente; mens. 15. In:_ Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978 p. 69-71.

2. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Afliges-te; mens. 89 In:_ O Espírito da Verdade. Espíritos diversos. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 204-5.

LER O ITEM 1

1. Quem são os que choram e serão consolados?
Os que sofrem suas provações com resignação e paciência.

Aqueles que sofrem, mas se revoltam e desesperam, não terão o consolo de que fala Jesus.”

2. E os que têm fome e sede de justiça, quem são estes?
São os injustiçados; os que padecem em conseqüência das desigualdades entre os homens; os que vêem seus direitos desrespeitados sem ter quem lhes ouça os reclames.

Não raro, os famintos e sequiosos de justiça são antigos déspotas, alcançados pela infalível justiça de Deus, no momento adequado.

3. Quais os que sofrem perseguição pela justiça?
Os que buscam defender os mais fracos; falar pelos que não têm voz; buscar o direito dos injustiçados. Estes, por combater o erro, incomodam os poderosos e se tornam alvo de sua perseguição.

Num grupo como o nosso, marcado pelo egoísmo e pela injustiça, lutar por uma sociedade justa e fraterna acarreta perseguições hoje, mas reserva alegrias futuras.

LER O ITEM 2

4. A que pobres Jesus se refere?
Aos desprovidos de bens materiais, privados dos meios indispensáveis à sobrevivência, que não reclamam da miséria que experimentam, mas buscam no trabalho a satisfação de suas necessidades e, na prática do bem, oportunidade de ascensão espiritual. Sobretudo, aos que não se acomodam e que buscam, com equilíbrio, a melhoria.

Via de regra, os pobres de hoje são os ricos de ontem que não souberam utilizar suas riquezas em favor do bem e no serviço ao próximo.

5. Ser pobre, então, é condição para se obter o reino dos céus e a graça Divina?
Não, em absoluto. Ricos e pobres são igualmente filhos de Deus e ele, que é todo justiça e amor, a ninguém despreza por causa da condição material. A condição para obtermos a graça divina é o nosso comportamento diante da vida. É o amor que dediquemos ao semelhante. É a prática do bem e a vivência do evangelho.

Há muitos pobres que são maus, como há muitos ricos que são bons.”

6. A todos os ricos estará reservado o sofrimento?
Não. Sofrerão aqueles que fazem mau uso de seus bens, utilizando-os exclusivamente em proveito próprio; os que se julgam proprietários e não depositários da fortuna que Deus lhes concede; os que não empregam a riqueza em benefício do próximo.

“Ai de vós, que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar.”

LER O ITEM 3

7. Quando desfrutamos das compensações prometidas por Jesus nesta passagem?
Somente na vida futura poderemos desfrutá-las, pois aí, na condição de espíritos, sem as constrições do corpo físico e as limitações da vida material, experimentaremos satisfações que nem as maiores alegrias terrenas se lhes poderão assemelhar.

“Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra.””

8. Como se pode acreditar na justiça de Deus e, ao mesmo tempo, explicar a diferença de sorte entre os homens?
Sendo Deus a suprema justiça, não permitiria que alguém sofresse sem o merecer. Portanto, se alguém sofre, justa há de ser a causa de seu sofrimento, e somente a preexistência do espírito pode explicar a desigualdade na repartição do bem e do mal entre os homens. Há casos, também, em que o Espírito solicita o sofrimento, antes de reencarnar, como prova para mais rápido adiantar-se na senda bendita do progresso.

Se hoje sofremos e nada fizemos nesta existência que possa dar motivo ao nosso padecimento, devemos buscá-lo em vidas anteriores, pois Deus não nos permitiria sofrer sem razão.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 11


CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, item 4 e 5 p. 102-5.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. O bem antes; mens. 11. In:_ Estude e Viva. Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1972. p. 72-3.

2. _. Nem castigo, nem perdão; mens. 82. In:_. O Espírito da Verdade. Pelo espírito André Luiz. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 190-1.

LER O ITEM 4

1. Qual a origem das aflições que se sucedem em nossa vida?
Têm duas origens bem diferentes: umas têm sua causa na vida atual e outras em vidas passadas.

O futuro não é surpresa atordoante; é conseqüência dos atos presentes. Antes de ser bons ou maus para os outros, somos bons ou maus para nós mesmos.

2. O que devemos fazer diante dos males que nos afligem?
Fazer uma sincera auto-análise, pois ela nos mostra nossa responsabilidade na maioria desses males; então, com muita humildade, devemos corrigir nossos erros em nosso próprio benefício.

Devemos fazer tudo o que nos for possível para a correção dos erros.

3. Essa auto-análise atrapalharia a espontaneidade de nossas ações?
Não. A espontaneidade não isenta a responsabilidade. Vigiando nossos pensamentos e buscando adequar nossas ações aos ensinamentos de Jesus, evitaremos muitos dissabores.

Devemos vigiar constantemente nossos pensamentos e nossas ações, para não cair na repetição de um erro.

4. Como evitar os males que nos afligem?
Trabalhando para o nosso melhoramento moral, tanto quanto para o nosso aprimoramento intelectual, tomando por base os ensinamentos de Jesus.

Trabalhando com amor e vivenciando os ensinamentos de Jesus, evitaremos as aflições.

LER O PRIMEIRO PARÁGRAFO DO ITEM 5

5. O cumprimento da lei humana alcança todas as faltas?
Não. A lei humana alcança apenas as faltas que prejudicam a sociedade e não aquelas que prejudicam apenas os que as cometem. Estas são punidas pela Lei de Deus.

“Deus quer o progresso de todas as criaturas; por isso, Ele não deixa impune nenhum desvio do caminho reto.”

6. Qual a finalidade do sofrimento do homem?
Adverti-lo de que ele errou. Os sofrimentos dão a ele a experiência, fazendo-o sentir a diferença entre o bem o e o mal, e a necessidade e se melhorar para evitar novos erros. Existe também o sofrimento oriundo de provas voluntárias que o Espírito busca com objetivo de acelerar o seu progresso.

Tanto nas pequenas como nas grandes coisas, o homem é sempre punido pelo que faz.

LER O SEGUNDO PARÁGRAFO DO ITEM 5

7. Quando reconhecemos tarde demais nossos erros, temos alguma chance de corrigi-los?
Sim. A vida não acaba. Todo malefício exige reparação, como todo benefício contém a recompensa adequada. A misericórdia de Deus nos faculta oportunidade de recomeçar para o bem.

“Depois da noite do túmulo, brilhará o sol de uma nova vida, na qual poderá aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.”

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 12


CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 6 a 9 p. 105 a 108.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Provações; mens. 21. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 91-3

2. _. Seu Hoje – Sua Vida; mens. 7. In:_. Luz Viva. Pelos espíritos Joanna de Angelis e Marco Prisco. 2ª. Ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada Editora, 1984. p. 47-9.

LER O ITEM 6

1. De que natureza são as causas que dão origem às aflições do homem?
Podemos classificá-las em dois grupos: as aflições cuja causa primária é o próprio homem e aquelas que, pelo menos na aparência, escapam totalmente à sua influência e parecem atingi-lo como por fatalidade.

Há, portanto, os reveses e acidentes que o homem provoca com sua irresponsabilidade e imprudência e outros que nenhuma previsão poderá impedir.

2. Como podemos explicar a felicidade de uns e o padecimento de outros, sem negar a justiça e a bondade de Deus?
Procurando as causas anteriores que lhes deram origem e que, se não podem ser encontradas na presente existência, devem ser buscadas em existências passadas.

Deus a ninguém pune sem justa causa; se somos punidos é porque fizemos o mal; se não na vida presente, certamente em outra.

3. O homem que pratica o mal é sempre punido no decorrer da mesma existência?
Nem sempre. Ele pode ser totalmente punido naquela existência, como pode sê-lo parcialmente ou, ainda, não receber, neste período, qualquer punição. Porém, não escapa nunca às conseqüências de suas faltas.

“A prosperidade do mau é apenas momentânea; se ele não expiar hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre está expiando o seu passado.”

LER O ITEM 7

4. A que se deve o sofrimento do homem?
De um lado, às faltas por ele cometidas, seja nesta, seja em vidas anteriores: pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros. De outro lado, em decorrência da destinação da Terra como mundo expiatório, onde o homem encarna em virtude de suas imperfeições.

“Se foi duro e desumano, poderá ser a seu turno tratado duramente e com desumanidade; (...) se foi avaro e egoísta, ou se fez mau uso de sua riqueza, poderá ver-se privado do necessário.”

LER O ITEM 8

5. As atribulações são impostas aos espíritos ou por eles buscadas?
Ocorrem as duas situações: aos espíritos endurecidos e ignorantes são impostas tribulações para que se esclareçam e busquem, na prática do bem, a libertação do sofrimento; os espíritos penitentes, detentores de maior esclarecimento, buscam espontaneamente as tribulações, desejosos de reparar o mal que hajam feito.

“As tribulações, portanto, são ao mesmo tempo, expiações do passado, que recebe nelas merecido castigo, e provas com relação ao futuro, que elas preparam.”

LER O ITEM 9

6. Pode-se concluir que todo sofrimento se origina de uma falta praticada pelo espírito?
Nem sempre existe esta relação. Muitas vezes o espírito nada tem a reparar, mas busca, no sofrimento, as provas de que necessita para concluir sua depuração e ativar seu progresso.

“Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas é indício de que foi buscado voluntariamente (...), o que é sinal de progresso.”

7. Qual a diferença entre expiação e prova?
Expiação é correção imposta ao espírito, provocando-lhe quase sempre queixumes, desespero, revolta. Prova é uma tarefa, uma missão marcada pelo sofrimento, que o espírito pede para aperfeiçoar-se.

“Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade do espírito, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado.””

8. Como podemos aplicar esta lição em nossa vida?
Enfrentando nossas tribulações sem revolta, com resignação e paciência, certos de que a justiça divina não nos deixaria sofrer sem uma causa; e tentando fazer do sofrimento uma fonte de purificação e progresso espiritual.

Aquele que muito sofre deve reconhecer que muito tem a expiar e deve enfrentar com ânimo as vicissitudes, sabendo que nelas está sua libertação da dor e o acesso para sublimes alegrias.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 13


ESQUECIMENTO DO PASSADO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 11. p. 108 a 110.

FONTES COMPLEMENTARES

1. DENIS, Leon. Objeções. In:_. Depois da Morte. 12ª. Ed. Rio de Janeiro, FEB. 1983. Parte 2ª. Cap. XVI P. 144-8

2. FRANCO, Divaldo P. Esquecimento do Pretérito. In:_. Dimensões da Verdade. 2ª. Ed. Salvador, Livraria Espírita “Alvorada”. 1977. p. 40-1.

3. KARDEC, Allan. Esquecimento do Passado. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 66ª. Ed. Rio de Janeiro. FEB, 1987. Parte 2ª. Cap. VII, perg. 392-99, p. 214-20.

LER OS DOIS PRIMEIROS PARÁGRAFOS DO ITEM 11.

1. Por que o homem esquece de suas vidas anteriores?
Porque se o homem recordasse dos seus erros, ódios, rancores e remorsos, essas lembranças serviriam de obstáculo para o seu progresso.

Inconveniência das lembranças do passado. (comentar)

2. Poderiam as lembranças das existências anteriores dificultar o nosso relacionamento social?
Sim. Ficaríamos perturbados diante das pessoas a quem ofendemos ou por quem fomos ofendidos em existências passadas.

Reconhecer em um ente muito amado aquele a quem prejudicamos ou por quem fomos prejudicados seria fator de desequilíbrio em nossa vida.

LER O TERCEIRO PARÁGRAFO

3. Que meios Deus nos concede para corrigir as falhas de vidas anteriores?
Deus nos dá a voz da consciência e nossas tendências instintivas, e nos tira o que poderia nos prejudicar em nosso adiantamento: as lembranças do passado.

“Deus nos deu o que é necessário para o nosso adiantamento: a consciência e as tendências instintivas.”

LER O QUARTO PARÁGRAFO

4. É possível saber em que pontos falhamos em outras existências?
Sim. Se bem que na maioria das vezes nos é vedado saber o erro que cometemos, as más tendências nos indicam o tipo de fraqueza moral que nos induziu à queda: o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a ambição ou até mesmo a gula, etc.

Nossas más tendências indicam o que nos falta corrigir.

5. Podemos tirar proveito das más tendências?
Sim. Reconhecendo-as e deixando que a voz da consciência nos mostre como corrigi-las.

As boas resoluções que tomamos são a voz da consciência, advertindo-nos do que é bem e do que é mal e dando-nos forças para resistir às tentações.

LER O DOIS PARÁGRAFOS RESTANTES

6. O esquecimento do passado é permanente?
Não. Somente na vida corpórea é que esquecemos o que fomos. A lembrança é recobrada quando o espírito se liberta do corpo, pelo desencarne, ou durante o sono, quando ele consegue ter uma liberdade relativa.

A lembrança do passado apaga-se na vida corpórea e manifesta-se durante o sono.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 14


MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 12 e 13. p. 110-2.

FONTES COMPLEMENTARES

1. XAVIER, Francisco C. Dispositivo de Segurança; mens. 8. In:_. Caminhos de Volta. Por vários espíritos. 7. ed. São Bernardo do Campo: GEEM, 1984, p. 23-5.

2. _. O remédio Justo; mens. 9. In:_ Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Uberaba: CEC, 1984. p. 45-7.

3. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Amor Onipotente; mens, 56. In:_. Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. 5. ed. Uberaba: CEC, 1982. p. 182-4.

4. _. Com você mesmo; mens 66. In:_. O Espírito de Verdade. Por vários espíritos. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. p. 155-6.

5. Op. cit. Renascer e remorrer; mens. 48. p. 117-8.

LER O ITEM 12

1. Pelas palavras de Jesus pode-se deduzir que todos os aflitos serão consolados?
Não. Somente os que sofrem resignadamente, aceitando a dor não como castigo, mas como corretivo dos erros do passado.

“(...) Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer o sofrimento...”

2. De que forma o sofrimento pode ser traduzido por felicidade?
Sendo as dores de hoje o resgate de nossas dívidas passadas, o sofrimento constitui forma e oportunidade abençoada de quitação daquelas dívidas. Portanto, é feliz aquele que salda seus débitos com a justiça divina.

Maldizer o sofrimento é abdicar o homem do único remédio que lhe permite a reconquista da felicidade.

3. Há outra razão para que nos resignemos diante do sofrimento?
Sim. O sofrimento resignado permite, ainda, que apressemos nossa caminhada para Deus. As dores da Terra, quando suportadas pacientemente, nos poupam séculos de sofrimentos na vida futura.

O sofrimento, quanto mais incisivo, mais evidencia a proximidade da cura, razão suficiente para que o suportemos com resignação.

4. Além do sofrimento resignado, qual a maneira de resgatar mais rapidamente nossos débitos?
Agindo em benefício do próximo, seja material, seja moralmente.

Para ser feliz, não basta o sofrimento resignado; é necessário, também, o exercício do bem em favor do próximo.

5. O que ocorre com aquele que não sofre resignadamente?
Mostrar-se irresignado com o sofrimento é tornar-se insubmisso à vontade de Deus. Aquele que assim age, ao invés de saldar seus débitos, nova dívida contrai, edificando um futuro tormentoso.

“(...) teremos de recomeçar absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo”

LER O ITEM 13

6. A compreensão da vida espiritual alivia o sofrimento?
Sim. Aquele que encara a vida terrena sob o prisma da vida espiritual passa a ver o sofrimento como algo passageiro e, portanto, mais suportável. A ele importa mais o futuro promissor que se avizinha.

“O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.””

7. Na prática, como podemos suavizar nossas provações?
Moderando nossos desejos, evitando a inveja, o ciúme, a ambição; dando à vida material o valor relativo que lhe é peculiar, acima de tudo, aceitando-as com resignação, e praticando o bem ao próximo.

“Daí tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma...””

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 15


O SUICÍDIO E A LOUCURA

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 14 e 16. p. 112-13.

FONTES COMPLEMENTARES

1. KARDEC, Allan. Suicidas. In:_. O Céu e o inferno. Trad. Manuel Justiniano Quintão. 30ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983, 2ª. Parte, Cap. V. p. 295-327.

2. FRANCO, Divaldo P. À Frente do desespero; mens. 42. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 173-5.

3. _. Suicídio; mens. 18. In:_. Após a tempestade. Pelos espíritos Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada, 1985. p. 97-101.

4. _. Loucura suicida. Mens. 14. In:_. Luz Viva. Pelos espíritos Joanna de Angelis e Marco Prisco. 2ª. Ed. Salvador: Liv. Espírita Alvorada. 1984. p. 85-7.

5. XAVIER, Francisco C. Suicídio; In:_. Religião dos Espíritos. Pelo espírito Emmanuel. 4ª. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 119-21.

6. _. Transição. In:_. O Consolador. Pelo espírito Emmanuel. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1976. 2ª. Parte, Cap. I. Questão 154. p. 96-8.

7. XAVIER, Francisco C. e PIRES, J, HERCULANO. Presidiários da alma; mens. 32. In:_. Diálogos dos Vivos. Por diversos espíritos. 2ª. Ed. São Bernardo do Campo, GEEM, p. 175-6.

LER O ITEM 14

1. A que se devem os casos de loucura?
A maioria desses casos se deve à perturbação produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a capacidade de suportar. a passado.em os casos de loucura?

“(...) a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem coragem de suportar.”

2. Como devemos enfrentar os infortúnios e as decepções da vida?
Devemos encará-los com serenidade, como coisas passageiras, e deles tirar lições que nos levem à conquista da nossa felicidade.

Nossos sofrimentos não são eternos. Pensando assim, avivamos em nosso coração a centelha da esperança e nossas dores tornam-se mais suaves.

3. A serenidade é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Como conseguí-la?
Através da calma, da resignação profunda, da fé em Deus e da fé no futuro é que conseguimos em nosso espírito esta serenidade.

A serenidade é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.

LER O ITEM 15

4. Haverá problema insuportável que conduza fatalmente ao suicídio?
Fatalmente, não. Não há dor que o ser humano não possa suportar. O Evangelho é roteiro seguro para enfrentar as dificuldades de frente e superá-las.

É incontestável que o suicídio tem sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem.

LER O ITEM 16

5. Qual a causa principal do suicídio?
Incredulidade, dúvida sobre o futuro, idéias materialistas e revolta são os maiores incitadores do suicídio, porque ocasionam a covardia moral.

“A propagação das doutrinas materialistas é o veneno que inocula a idéia do suicídio na maioria dos suicidas.”

6. Por que o materialismo e a incredulidade conduzem ao suicídio e à loucura?
Porque nos oferecem unicamente o nada e, sendo o nada a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente do que continuar sofrendo.

“O homem, vive algum tempo sem alimento, pouco tempo sem água, mas não vive sem esperança.”

7. De que maneira a crença sobre a continuidade da vida evita o suicídio e a loucura?
Fazendo-nos confiantes no futuro, levando-nos a entender que os sofrimentos são passageiros e infundindo-nos esperança.

Existindo esperança, há razão para viver.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 16


O MAL E O REMÉDIO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 19. p. 115-7

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Considerando a fé; mens. 3. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 25-7.

2. XAVIER, Francisco C. Homem de Fé; mens. 9. In:_. Pão Nosso. Pelo espírito Emmanuel. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. p. 29-30.

3. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Se Tens Fé; mens. 29. In:_. O Espírito da Verdade. Por vários espíritos. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. p. 75-6.

4. Op. Cit., Provas Decisivas; mens. 68. p. 159-60

LER O ITEM 19 – PRIMEIRO PARÁGRAFO

1. Por que a Terra é considerada um vale de dores e sofrimentos?
Porque ainda é um mundo de provas e expiações. Nele tratamos de nossas almas doentes e, com o auxílio do Evangelho, que é um convite permanente de nosso Divino Mestre, conseguimos nossa reforma íntima e, consequentemente, a cura de nossos males.

Devemos buscar consolações para os nossos males no futuro, e procurar a causa no passado.

LER O SEGUNDO PARÁGRAFO

2. Somos nós que escolhemos nossas provações?
Quando possível, escolhemos as provas por que vamos passar, a fim de corrigir nossas falhas. Na impossibilidade de nós mesmos decidirmos, somos ajudados pelos benfeitores espirituais.

Nossos sofrimentos são o futuro de nossas ações delituosas do passado.

LER O TERCEIRO PARÁGRAFO

3. Qual o remédio para os nossos sofrimentos?
A fé é o remédio seguro para o nosso sofrimento. Mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais pouco representam os maus dias do presente.

Aquele que crê é forte pelo remédio da fé e aquele que duvida é punido pelas angústias das aflições.

4. Como conseguir esse remédio?
Conseguimo-lo pelo estudo de nossos pontos fracos, analisando nosso comportamento e reações, pela prática incessante do bem e, sobretudo, pela utilização do Evangelho de Jesus Cristo, como roteiro de vida.

O enfermo descrente da ação de todos os remédios é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.

LER OS DOIS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS

5. O que acontecerá com aquele que sofre e tem fé?
Ficará sob a égide do Senhor e sofrerá menos . Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas de alegria na eternidade.

A fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.

6. O sofrer é motivo de alegria?
Sim, mas o sofrer resignado de quem sabe que está quitando graves débitos com a Lei de Deus. Aquele que sofre resignado tem fé e esperança em futuro melhor.

O Evangelho de Jesus é o meio mais suave de se conseguir o sofrer resignado.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 17


A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 20. p. 117-19.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Felicidade; mens. 17. In:_. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Angelis. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983.

2. _. A felicidade Possível; mens. 2. In:_. Luz Viva. Pelos espíritos Joanna de Angelis e Marco Prisco. 2ª. Ed. Salvador: Liv. Espírita “Alvorada”, 1988. p. 17-9.

3. _. Êxito; mens. 31. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 131-3.

4. XAVIER, Francisco C. & VIEIRA, Waldo. Amigos Modificados; mens. 30. In:_. Estude e Viva. Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. p. 170-1.

5. Op. Cit. Provações de Surpresa; mens. 30. p. 171-3.

6. XAVIER, Francisco C. A Receita da Felicidade; mens. 19. In:_. Jesus no Lar. Pelo espírito Neio Lúcio. 16ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, p. 87.

LER OS DOIS PRIMEIROS PARÁGRAFOS DO ITEM 20

1. O que Jesus quis dizer com a frase: “A felicidade não é deste mundo”?
Que a Terra, em face da sua atual condição de mundo de provas e expiações, não propicia a que o homem desfrute a felicidade na sua plenitude.

Nosso planeta, contudo, em decorrência da progressão natural dos mundos e dos homens, virá a ser, no futuro, ditoso habitat da completa felicidade.

2. Invejar a posição de alguém ajuda na conquista de nossa felicidade?
Não, porque não existe ninguém ocupando uma posição que reúna as condições necessárias à felicidade. Além disso, a inveja é um sentimento mesquinho que indica inferioridade moral ou evolução deficitária, e isto já é o bastante para que soframos e nos tornemos ainda mais infelizes.

A felicidade é o bem que alguém proporciona ao seu próximo.

LER O TERCEIRO, QUARTO E QUINTO PARÁGRAFOS

3. Por que é ilusão buscar a felicidade na Terra?
Porque aquilo que constitui a felicidade na Terra se expressa pela conquista de tesouros de tão pouca duração que torna ilusória e efêmera a sua busca, tendo-se em conta serem os tesouros do céu os que efetivamente conduzirão á felicidade plena.

Se o homem ajuizado é uma raridade na Terra, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.

4. De que maneira a felicidade é entendida na Terra?
De forma geral, ela é entendida como fruto de emoções passageiras, através dos prazeres materiais, da beleza física, da posse do dinheiro etc.

Não é feliz o homem em possuir ou deixar de possuir, mas pela forma como possui ou como encara a falta da posse.

LER O SEXTO PARÁGRAFO

5. Como devemos nos preparar para conquistar a verdadeira felicidade?

Procurando nos livrar de tudo aquilo que nos serve de entrave aos valores imortais de nossa alma, a fim de mais depressa alcançar mundos mais elevados, onde será possível desfrutar as alegrias verdadeiras.

Servindo, o homem adquire superioridade e, doando-se conquista liberdade e paz.

LER OS DOIS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS

6. A Terra está destinada para sempre a ser um mundo de provas e expiações?
Não. Inúmeros progressos têm sido observados no campo social. Todas essas transformações são a fermentação de um futuro que a Terra alcançará em breve.

Jesus padronizou a busca da felicidade no amor, por ser a única fonte inexaurível, capaz de sustentar toda aflição e vencê-la, paulatinamente.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 18


PERDA DE PESSOAS AMADAS - MORTES PREMATURAS

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 21. p. 119-21.

FONTES COMPLEMENTARES

1. DENIS, Leon. As provas e a morte. In:_. Depois da Morte. 12. .ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. Parte 2ª. Cap. XIII. P. 104-4.

2. FRANCO, Divaldo P. Imortalidade; mens. 12. In:_. Lampadário Espírita. Pelo Espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 57-60.

3. XAVIER, Francisco C & PIRES, J. Herculano. Mortos Amados; mens. 13. In:_. Na Era do Espírito. Por vários espíritos. 4ª. Ed. São Bernardo do Campo: GEEM, 1976. p. 80-1.

4. Op. cit. Eles todos te ouvem; mens. 13. p. 82-3.

LER OS DOIS PRIMEIROS PARÁGRAFOS DO ITEM 21

1. Por que uns, jovens e saudáveis, morrem cedo, enquanto outros, bem idosos e alquebrados, vivem muito tempo?
Porque cada desencarnação tem conseqüências instrutivas para o desencarnante e para os que lhe estão vinculados.

A reencarnação, para cada pessoa, tem um prazo estipulado por Deus que devemos acatar com respeito e humildade.

LER O TERCEIRO, QUARTO PARÁGRAFOS

2. A quem é concedida a morte prematura?
Freqüentemente, a morte prematura é um sábio desígnio de Deus que atinge aquele que se encontra, assim, preservado das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda.

A morte prematura não é uma fatalidade: é um benefício concedido por Deus àquele que se vai.

3. Por que, embora tendo a fé em Deus, as pessoas reagem negativamente à morte?
Porque a fé em Deus, sem a compreensão de suas leis, faz com que a idéia de morte tenha um caráter assustador.

Entendendo a razão divina da reencarnação e da desencarnação, tudo se torna mais fácil.

LER O RESTANTE DO ITEM

4. Será injusto chorar a ausência dos entes queridos que se foram?
Não. O que não é conveniente, por desrespeito à vontade de Deus, é o choro de revolta ou de lamentação. As lágrimas resignadas de saudade são justas, se bem que os entes queridos nunca se afastam de nós.

O sofrimento é o instrumento de toda elevação, é o único meio de nos arrancar à indiferença, à volúpia.

5. Como conseguir consolação ante a perda de pessoas amadas?
Tendo fé em Deus e compreendendo suas leis, saberemos que esta separação não é eterna.

Semeia na dor e nas lágrimas o grão que reverdecerá em tuas próximas vidas.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 19


SE FOSSE UM HOMEM DE BEM TERIA MORRIDO
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FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 22. p. 121-22.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Imortalidade; mens. 12. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: 1978. p. 57-60.

2. _. Morrer; mens. 07. In:_. Estudos Espíritas. Pelo espírito Joanna de Angelis, 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. p. 63-8.

LER TODO O ITEM 22

1. Por que blasfemamos quando, diante de alguém tido como mau, que escapa da morte, costumamos dizer: “Se fosse um homem de bem teria morrido”?

A reencarnação é oportunidade educativa dada a espíritos que faliram em suas missões normais. Por isso, não nos compete julgar a conveniência ou não da morte de alguém, pois é Deus quem determina esse momento.

Deus dá a um homem de bem, como prêmio de seu mérito, a graça de ter tão curta quanto possível sua provação.


2. Por que não devemos desejar, diante da morte de um homem de bem, em seu lugar, fosse um mau homem?
Porque aquele que parte já concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua.

Deus é justo e não permitiria que ao mau homem faltasse tempo para concluir sua tarefa.

3. Seria justo permitir que o homem de bem permanecesse preso à Gleba Terrestre?
Não seria justo. Ele seria como um prisioneiro que, após cumprir a sentença contra ele pronunciada, continuasse no cárcere. Deus, em sua sabedoria e justiça, recompensa quem merece; logo, quando cumprimos nossa missão, somos libertados.

Prestigiamos a sabedoria das Leis de Deus, obedecendo-as.

4. Em que consiste a verdadeira liberdade para o espírito?
Consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo. Enquanto se encontra na Terra, está em cativeiro.

O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que, temporariamente, cobre o espírito, prendendo-o ao Orbe Terrestre, do qual se sente feliz em libertar-se.

5. A vida física é destituída de valor?
Não. Seu valor é reeducativo. Deus, em sua infinita perfeição, não iria determinar que reencarnássemos para, apenas, desfrutar dos prazeres materiais.

A vida física, quando vivida segundo os padrões éticos do Evangelho de Jesus, é abençoada oportunidade de progresso para o espírito.

6. O que devemos fazer para diminuir a importância que damos à vida material?
Buscar valores que nos despertem para as realidades espirituais, cultivar pensamentos elevados e procurar viver de acordo com o Evangelho.

A existência espiritual é a única verdadeira.

7. Isso não nos levaria a um alheamento ao meio em que vivemos?
Compete-nos manter o equilíbrio: viver no mundo sem nos acumpliciar com seus vícios e procurar as realidades espirituais sem fugir às responsabilidades com a vida material.

A grande virtude não consiste em repelir os prazeres que a nossa condição humana nos permite. Basta que dosemos nossas ações, com base no discernimento, e tudo façamos nos reportando ao Criador.

SEMANA - ESTUDO DO EVANGELHO - ROTEIRO 21


A DESGRAÇA REAL

FONTE BÁSICA

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 89 ed. Rio de Janeiro. FEB,1984. Cap. V, itens 24. p. 123-4.

FONTES COMPLEMENTARES

1. FRANCO, Divaldo P. Diante deles; mens. 18. In:_. Lampadário Espírita. Pelo espírito Joanna de Angelis. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978. p. 81-2.

2. XAVIER, Francisco C. Evolução/Dor. In:_. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 11ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985. Questão 240. p. 144-5.

3. _. Tua mensagem. In:_. Estude e Viva. Pelos espíritos: Emmanuel e André Luiz. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. p. 28-9.

LER TODO O ITEM 24

1. Onde está a verdadeira desgraça?
Está nas conseqüências desastrosas de nossos maus procedimentos.

Um fato que acarreta conseqüências funestas é mais desgraçado do que um que, a princípio, causa viva contrariedade, mas que acaba produzindo o bem.


2. As nossas frustrações e carências físicas não são suficientes motivos de sofrimento?
Sim, no entanto, piores sãos as conseqüências dos nossos procedimentos contrários ao Evangelho, fora da caridade.

Nossos maus procedimentos de hoje prenunciam o decorrente e inevitável sofrimento de amanhã.

3. Como estabelecer o que é ditoso ou inditoso para o homem?
Para isso, precisamos nos transportar para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir.

Tudo o que se chama infelicidade, segundo o ponto de vista humano, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

4. Os valores do mundo estão, assim, invertidos?
De uma maneira geral, sim. Entretanto, não estamos no mundo apenas para gozar os prazeres materiais, mas para aprender a fraternidade de que o Evangelho nos fala.

Essa inversão decorre da nossa ignorância quanto à verdadeira finalidade da vinda do homem a Terra.

5. O que é infelicidade?
É a alegria malsã, o prazer desequilibrado, a vã agitação, a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.

A infelicidade é o esquecimento da nossa destinação transcendente pelo prazer de fruir gozos perniciosos.

6. É certo usufruir das alegrias sadias do mundo?
Sim, desde que não nos percamos nessas alegrias, pois a finalidade maior da vida é o nosso aprimoramento espiritual, à luz do Evangelho.

O espiritismo nos esclarece a verdade e o erro, tão desfigurados pela nossa cegueira.

7. Como encarar a satisfação das necessidades materiais?
Como meio e não como fim. Devemos considerar as carências dos outros e buscar repartir o que temos. Moderação acima de tudo.

Aquele que tem fé no futuro, não se importa de deixar sua fortuna e seu manto de carne, contanto que sua alma entre, radiosa, no reino celeste.